terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vou conhecer a família do meu namorado. E agora?



Saiba como se comportar nesse momento




Conhecer os pais ou qualquer outro familiar do seu companheiro pode se tornar algo desastroso. Tentar demonstrar ser algo diferente do que é não é a melhor saída para impressionar. “A espontaneidade é sempre a melhor opção, pois movimentos falsos são sempre percebidos, ainda que feitos sem pensar”, comenta a psicóloga Sabrina Fernandes Garcia.

Segundo Sabrina, planejar a vestimenta com cuidado e se atentar aos detalhes é fundamental. Opte por peças básicas e discretas, a não ser que o encontro seja em uma praia, no clube ou algum outro local muito casual. Assim mesmo, não mostre o corpo com decotes ou algo curto demais.

“Além de prestar atenção com a apresentação visual, no primeiro encontro é imprescindível que se contenha o impulso. Não fique abraçando ou beijando o namorado perto dos demais, isso é constrangedor e insinua falta de respeito com os mais velhos. Todos reparam nesse tipo de atitude, pois pode dizer muito sobre você”, alerta a especialista.

Outra dica da psicóloga: não mantenha a dieta no dia da primeira visita. Coma, a não ser que tenha alergia de algo em especial ou não consiga de forma alguma ingerir aquele alimento. Assim mesmo, recuse com educação.Para ela, o melhor é ser você com dose extra de bom senso. “Por mais que não tenha gostado de algo que foi dito ou de uma brincadeira impertinente, não demonstre isso logo de cara. Mau humor e pavio curto podem assustar os futuros familiares. Não crie polêmicas”, afirma.

Quando o assunto é o ex

Em casos em que o parceiro namorou por muito tempo com outra pessoa que era admirada pelos pais e você perceber que ainda há certa admiração por ela, não tente fazer nada. “Se a família se apegou a essa ex, é preciso respeitar o tempo. Eles não têm culpa de nada e deixaram de conviver com uma pessoa querida. Por isso, vá devagar, o carinho e o amor por você nascerá naturalmente.”

Foi o que aconteceu com a estudante de nutrição Elizabeth Paiva, de 26 anos. “Comecei a namorar e cerca de 2 meses depois fui conhecer a família dele. A primeira impressão que tive é que seria difícil a convivência. Percebi que eles não fizeram questão de me tratar com carinho e receptividade. Para piorar, a minha sogra trocou meu nome”, lembra.

Elizabeth conta que tentou não levar para o lado pessoal. “E essa situação não durou muito tempo. Semanas depois ela já confiava em mim e eu a tinha como uma pessoa querida. Hoje, a considero uma segunda mãe e desejo que permaneça sempre assim.”

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