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terça-feira, 26 de março de 2013

Lugares da Bíblia - Safit



Arqueólogos confirmaram que a cidade era a Gate bíblica, capital dos maiores inimigos de Israel, os filisteus





Muito pelo fato de os filisteus estarem sempre em movimento, os arqueólogos tinham grande dificuldade em determinar qual era a capital daquele povo, o maior inimigo de Israel nos relatos bíblicos.

A descoberta de um grande sítio arqueológico entre as colinas da Judeia e o mar Mediterrâneo, elucidou a questão. Safit foi a capital dos filisteus, a Gate da Bíblia.

Sobre as ruínas milenares, árabes construíram uma aldeia habitada até o fim do século 19, o que “escondeu” Safit de estudiosos anteriores. Com a descoberta e as escavações, além de ser revelada uma grande cidade para os padrões do Antigo Testamento (500 hectares), foram encontrados indícios de civilização cananeia, substituída pela filisteia somente no final da Idade do Bronze.

Evidências no local mostram que a cidade permaneceu fortificada na Idade do Ferro, época de Saul e Davi.

A colina formada pelo sítio arqueológico (um “tel”, como é designada em hebraico) tem 100 metros de altura, ladeada ao norte e a oeste por penhascos de calcário, onde cavernas foram esculpidas na rocha macia, porém firme.

Confirmação
Várias escavações começaram desde o final do século 19, mas ficaram incompletas. Depois desse período, abandonado, o local novamente serviu de base para uma aldeia árabe, até perto de 1948, quando foi instituído o Estado de Israel.
Em 1996, a Universidade de Bar-Ilan empreendeu um trabalho definitivo. Confirmaram que ali ficava Gate, de onde Golias saiu para a histórica luta contra Davi no Vale do Elá. Era a maior e mais importante das cinco cidades filisteias no sul de Israel.

Novas escavações em 2005 revelaram um grande fosso ao redor das muralhas da cidade, com 5 metros (m) de profundidade por 4 m de largura.

Gate foi devastada no século 9 antes de Cristo (a.C.), passando a pertencer ao reino de Judá. O pouco que sobrou foi devastado mais tarde pelas tropas de Senaqueribe, rei da Assíria. Os sobreviventes foram transferidos para a cidade vizinha, Khirbet Safiye, 1 quilômetro ao leste.

Em 1142 depois de Cristo (d.C.), os cruzados levantaram no tel uma Fortaleza da Guarda Branca, tomada e destruída por Saladino em 1187.



Golias
Hoje, a área é o Parque Nacional de Tel Safit, com boa estrutura para os visitantes, como estacionamentos e trilhas monitoradas. Nas margens do rio próximo até hoje são encontradas árvores frutíferas cultivadas pelos antigos moradores.

No local foi encontrada a famosa Inscrição de Safit, ou Inscrição de Golias, uma placa de cerâmica com o nome do gigante filisteu, datada do período em que o personagem era muito famoso por suas vitórias, temido em toda a região – até cair diante de um garoto temente a Deus com sua funda.

Rir é o melhor remédio


Cientistas comprovam que uma boa risada ajuda no combate e na prevenção a doenças, mas Bíblia já fala a respeito há milhares de anos



 
“O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.”

Provérbios 17:22

Como sempre, a sabedoria dos Provérbios de Salomão não é mero acaso. O que a Bíblia já dizia naqueles tempos, hoje a ciência comprova. Rir é bem mais que um bom remédio, pois além de ajudar bastante na recuperação de doentes, também tem um papel preventivo.

O riso ativa o sistema cardiovascular. Quando rimos, o endotélio – revestimento interno dos vasos sanguíneos – se descontrai, o que melhora a circulação do sangue e diminui a pressão das artérias. O que relaxa os vasos, na verdade, são substâncias como a endorfina e a dopamina, produzidas pelo organismo e “liberadas” pelo riso.Não faltam estudos por parte de muitos dos mais conceituados cientistas e instituições do mundo sobre o efeito de uma boa risada, que libera substâncias químicas no cérebro que produzem sensação de bem-estar e ajudam a resistir melhor a dores.

O ato de rir reduz o nível dos hormônios associados ao estresse e aumenta a concentração de óxido nítrico, também vasodilatador. O riso tem um considerável efeito na redução da inflamação nos vasos sanguíneos e previne a formação das placas de colesterol que poderiam, literalmente, entupi-los.

Rir é exercício
Uma equipe chefiada pelo psicólogo inglês Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, analisou várias das experiências já feitas, fez outras novas com base nelas e comprovou que o riso é um verdadeiro exercício físico que exige bastante do corpo, gerando benefícios. Ele inclui contrações do diafragma, repetição de sons vocais que dependem das câmaras de ressonância da faringe, cavidades nasais e boca e o movimento de cerca de 50 músculos.

Em uma experiência de Dunbar, foi testada em voluntários a resistência à dor antes e depois de acessos de riso. Contudo, vale salientar que o que o cientista usava nas sessões era o chamado “riso social” – não o voluntário, consciente, mas o contagiante, como o produzido por um filme engraçado na plateia de um cinema, que aproxima até mesmo pessoas desconhecidas.



Foi comprovado que a resistência à dor aumenta com o riso, pois o esforço muscular do ato causa o aumento da concentração de endorfina.

Não há dúvida: Salomão estava mesmo certo quando usava o dom que lhe deu fama, dado por Deus.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Crentes no inferno?



Não somos perfeitos, todos nós cometemos falhas





“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” (Apocalipse 2.20)

Tolerar Jezabel significa aceitar a prostituição, as injustiças e tudo aquilo que contraria o relacionamento com Deus. Ela se casou com Acabe, rei de Israel, e mandava matar os profetas de Deus, porque no fundo ela queria dizimar a fé abraâmica de Israel. Ela foi a mulher mais perversa; para se ter uma ideia, o maior dos profetas de Israel, Elias, teve medo e fugiu dela.

Nós não estamos trazendo à baila esses assuntos de corrupção moral e vida pecaminosa para colocar um peso em cima dos seus ombros. Estamos apenas meditando nas palavras de Jesus para a Igreja. Jezabel simboliza a hipocrisia, tipifica a prostituição, o fingimento dentro da Igreja, as traições, enfim, tudo que é ruim, nocivo e perverso. São poucos os que serão salvos; das pessoas que estão nas igrejas, a maioria irá para o inferno, desgraçadamente.

Jesus fala aqui comigo e com você para que nós não venhamos a aceitar Jezabel. Em outras palavras, temos de ter o caráter correto diante do Pai. Deus sabe que nós não somos perfeitos, todos nós cometemos falhas. A diferença é que há aqueles que falham, mas não vivem no erro, e há os que cometem falhas e vivem na dependência do pecado. O Senhor Jesus é misericordioso, mas Ele não abre mão da Sua justiça. Avalie a si próprio e verifique se há uma tolerância sua para com Jezabel; se houver, então você tem de se arrepender e abandonar imediatamente.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Apocalipse: O juízo divino sobre a Terra


Até aqui, as primeiras três trombetas trouxeram destruição e caos sobre o planeta; a partir desta quarta trombeta, entretanto, os juízos divinos passam a acontecer na parte externa da Terra




“O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não brilhasse, tanto o dia como também a noite. Então, vi e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar!”.Apocalipse 8.12,13

Até aqui, as primeiras três trombetas trouxeram destruição e caos sobre o planeta; a partir desta quarta trombeta, entretanto, os juízos divinos passam a acontecer na parte externa da Terra. Aliás, alguns profetas e até mesmo o próprio Senhor Jesus anunciaram esses dias:

“Eis que vem o Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores. Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz.” Isaías 13.9,10

“Quando eu te extinguir, cobrirei os céus e farei enegrecer as suas estrelas; encobrirei o sol com uma nuvem, e a lua não resplandecerá a sua luz. Por tua causa, vestirei de preto todos os brilhantes luminares do céu e trarei trevas sobre o teu país, diz o Senhor Deus. Afligirei o coração de muitos povos, quando se levar às nações, às terras que não conheceste, a notícia da tua destruição.” .Ezequiel 32.7-9

“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.”  Lucas 21.25,26

Realmente não dá para imaginar o terror até aqui descrito, com os eventos dos selos e destas quatro trombetas, mas tem-se uma ideia do que está reservado para os resistentes à salvação oferecida pelo Senhor Jesus.

Quantas pessoas têm visto a manifestação do poder de Deus não apenas na vida dos seus entes queridos, mas também na sua própria vida, e mesmo assim permanecem com o seu coração endurecido?Especialmente aqueles que já experimentaram essa alegria, mas, devido aos deleites do mundo, esfriaram e deram as costas para a graça de Deus.

Naqueles dias, que já se aproximam, elas não poderão dar desculpas. O Senhor Jesus disse:“Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mateus 24.22).

A nona praga que desabou sobre o Egito parece traçar um paralelo com o significado desta quarta trombeta. Naquela oportunidade, o Senhor disse a Moisés:

“Então, disse o Senhor a Moisés: Estende a mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar. Estendeu, pois, Moisés a mão para o céu, e houve trevas espessas sobre toda a terra do Egito por três dias; não viram uns aos outros, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; porém todos os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações.”. Êxodo 10.21-23

Vemos, assim, que Deus, antes de livrar o Seu povo do jugo egípcio ou satânico, fez conhecidas as Suas maravilhas, para que todos O temessem. O mesmo acontecerá nos dias anteriores ao arrebatamento dos verdadeiros praticantes da Palavra de Deus: sinais espantosos na terra, no mar e no ar.

Hoje, por causa da poluição, nós nos deparamos com o chamado efeito estufa, que está virando o clima mundial de cabeça para baixo e dando origem a fenômenos como o El Niño.

Este inexplicável aquecimento das águas do Oceano Pacífico, no Sul, vem causando inúmeras calamidades pelo mundo. Técnicos em Meteorologia afirmam que drásticas mudanças climáticas ocorrerão no planeta, em um futuro próximo.

Antes dos três últimos e mais severos juízos, o personagem central desta trombeta, a águia, sai voando pelo meio do céu, dizendo em grande voz: “...Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar!” (Apocalipse 8.13).

Muito se tem conjecturado com respeito à identificação desta águia. Há quem diga ser um anjo; outros dizem ser a Igreja arrebatada. Seja o que for, o mais importante é o que ela exprime.

À primeira vista, não haveria necessidade de a águia sair gritando e manifestando um sentimento de profunda dor por aqueles que ainda habitam a Terra, se isto não tivesse um objetivo extremamente importante.

Pensamos que este objetivo é justamente salientar a sequência de dores que atormentarão os habitantes do planeta. Todos os injustos estarão passando pelas dores destes juízos.

Apocalipse: A chave do poço do abismo



As pessoas que ainda estiverem vivendo na Terra, neste período, estarão experimentando a cólera cruel e inclemente de Satanás





“O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar. Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte.
Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém. Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles. O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a peleja; na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro; e o seu rosto era como rosto de homem; tinham também cabelos, como cabelos de mulher; os seus dentes, como dentes de leão; tinham couraças, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros de muitos cavalos, quando correm à peleja; tinham ainda cauda, como escorpiões, e ferrão; na cauda tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses; e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom. O primeiro ai passou. Eis que, depois destas coisas, vêm ainda dois ais.”. Apocalipse 9.1-12

O juízo desta quinta trombeta difere totalmente dos juízos das anteriores. Na primeira, foi queimada a terça parte da Terra, das árvores e de toda erva verde. Na segunda, foi atingida a terça parte dos mares, dos animais que neles vivem e das embarcações.

Na terceira trombeta foi contaminada a terça parte dos rios e das fontes de águas, e, finalmente, na quarta trombeta foi escurecida a terça parte do sol, da lua e das estrelas.

Verificamos, então, que nestas quatro trombetas houve uma matéria física causadora de destruição. Na primeira, a saraiva e fogo de mistura com sangue. Na segunda, uma como que montanha ardendo em chamas. Na terceira, uma grande estrela ardendo como tocha, e na quarta, alguma coisa atingindo o sol, a lua e as estrelas, ferindo-os.

Nesta quinta trombeta, o apóstolo João viu uma estrela caída do céu na Terra. Esta estrela recebeu a chave do poço do abismo. Em oposição a ela, o Senhor Jesus Cristo tem as chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1.18).

Ora, sabemos que a chave é um símbolo de autoridade para iniciar eventos e exercer controle; por isto mesmo o Senhor Jesus Se identifica para o anjo da igreja em Filadélfia como “...aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá” (Apocalipse 3.7).

Então, esta estrela caída na Terra, recebedora da chave do poço do abismo, não pode ser outro senão o próprio Satanás, pois que ele mesmo não tem nem poder nem autoridade para abrir o poço, sem que receba de Alguém esta condição.

Um exemplo claro disso é o caso de Jó. Tudo que o diabo fez em sua vida foi com a devida permissão de Deus, e de maneira limitada. As seguintes citações bíblicas confirmam que esta estrela só pode se referir a Satanás: “Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago”(Lucas 10.17,18).Se tivesse, então já teria aberto o poço há muito tempo. Podemos concluir que Satanás tem o seu poder limitado pelo poder do Senhor Jesus Cristo! Significa que ele não pode agir de forma independente, pois todos os seus objetivos destruidores estão dentro dos limites estabelecidos por Deus.

O profeta Isaías também escreveu: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!” (Isaías 14.12).

O fato de haver, nesta quinta trombeta, muito mais versos que nas demais, deixa claro que o seu juízo será muito mais rigoroso e doloroso. Isso nos leva a acreditar que o apóstolo João queria definir bem a razão do primeiro “ai”.

As pessoas que ainda estiverem vivendo na Terra, neste período, estarão experimentando a cólera cruel e inclemente de Satanás, uma vez que do poço sairão espíritos imundos, muito piores que os que estão agindo hoje em dia, em todo o mundo. Judas, irmão de Tiago, na sua pequena epístola faz menção a estes demônios, quando diz:

“Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas, que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram; e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia.” Judas 1.5,6

É muito importante frisar que a classe de demônios agindo neste mundo vive nas regiões celestes, isto é, nos ares. O apóstolo Paulo, dirigido pelo Espírito Santo, afirmou: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. (Efésios 6.12)

A legião que estava no endemoninhado gadareno pediu ao Senhor Jesus que não os enviasse para o abismo: “Rogavam-lhe que não os mandasse sair para o abismo” (Lucas 8.31).

E por quê? Porque talvez eles tenham pavor daqueles que estão no abismo! E se isso é verdadeiro, então imagine quando Satanás abrir o poço e soltar os demônios que estão guardados para o grande Dia do Juízo!

O juízo desta quinta trombeta também tem o seu paralelo na oitava praga que foi lançada sobre o Egito. Vejamos o texto bíblico:

“Estendeu, pois, Moisés o seu bordão sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; quando amanheceu, o vento oriental tinha trazido os gafanhotos. E subiram os gafanhotos por toda a terra do Egito e pousaram sobre todo o seu território; eram mui numerosos; antes destes, nunca houve tais gafanhotos, nem depois deles virão outros assim. Porque cobriram a superfície de toda a terra, de modo que a terra se escureceu; devoraram toda a erva da terra e todo fruto das árvores que deixara a chuva de pedras; e não restou nada verde nas árvores, nem na erva do campo, em toda a terra do Egito.” Êxodo 10.13-15

A diferença principal entre os gafanhotos no Egito e os da quinta trombeta é que os primeiros danificaram as árvores e plantas, enquanto os últimos atormentam os homens por cinco meses, uma vez que lhes foi dado poder como o dos escorpiões.

Os incluídos nos cento e quarenta e quatro mil não são atormentados, pois foi-lhes determinado atormentar somente aqueles que não têm o selo de Deus em suas frontes. A este exército demoníaco estão impostas quatro limitações:

1) Não pode danificar a natureza.

2) Não pode tocar nos selados de Deus.

3) Não tem poder para matar, somente para atormentar.

4) O seu período de atuação é de cinco meses.

Os gafanhotos não têm rei, conforme dizem as Sagradas Escrituras: “os gafanhotos não têm rei; contudo, marcham todos em bandos” (Provérbios 30.27).

Este exército monstruoso de gafanhotos, no entanto, tem um, cujo nome é Abadom, em hebraico, e Apoliom, em grego. Este rei não é Satanás, pois ele abriu o abismo como uma estrela caída. Este rei do abismo é o principal dos que estão presos no poço, e o seu nome significa “destruidor” ou “aniquilador”.

O fato de ser citado em dois idiomas significa que ele e o seu exército atormentarão tanto os judeus quanto os gentios. E, então, após cinco meses de tormento, termina o primeiro “ai”.

Há batalhas pessoais e intransferíveis



"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus" (Apocalipse 2.7)





“Tens, contudo, a teu favor, que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.” Apocalipse 2.6

Há uma corrente que acredita que os nicolaítas eram uma seita que defendia a licenciosidade como maneira própria de vida. Alguns eruditos têm a palavra ‘nicolaíta’ como forma grega da palavra hebraica ‘Balaão’, relacionando, assim, os tais com os que sustentavam a ‘doutrina de Balaão’, isto é, que ensinavam a comer coisas sacrificadas aos ídolos e a praticar a prostituição. Apocalipse 2.14

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.” Apocalipse 2.7

Algumas vezes, durante o Seu ministério terreno, o Senhor Jesus usou a expressão “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça...”, e no término desta carta, Ele a usa novamente, provavelmente querendo dar o mesmo sentido que das vezes anteriores. A maioria das vezes, no final das parábolas, as quais se referiam à vida eterna. E o sentido é que nem todos têm tido ouvidos para ouvir a voz de Deus. O espírito daquela geração, que o Senhor encontrou aqui na Terra, é o mesmo de hoje em dia: quase todos estão muito ocupados e preocupados em salvar suas próprias vidas, tentando ganhar, cada vez mais dinheiro para satisfazer seus caprichos pessoais, de maneira que o Espírito Santo quase não tem encontrado resposta à Sua fala.

Quanto a isso, o Senhor Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa, acha-la-á. Pois, que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”(Mateus 16:24-26). Quem tem tido ouvidos para ouvir essas palavras e colocá-las em prática?


Em todos os desfechos das cartas, sempre encontramos uma promessa para aquele que for vencedor, significando que há uma verdadeira batalha que cada um de nós tem que enfrentar, a fim de conquistar o Reino de Deus. O fato é que as batalhas pela vida eterna são individuais!

Cada um tem que lutar suas próprias lutas e, assim, conquistar sua própria salvação. Podemos ajudar uns aos outros com orações, jejuns, encorajamento com palavras de fé, etc. Entretanto, há batalhas pessoais e intransferíveis, que cada um tem que enfrentar por si mesmo. É como comer e beber: ninguém pode fazer pelo outro! Assim também é a batalha pela vida eterna. Aliás, o Senhor Jesus disse:“Desde os dias de João Batista, até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele” Mateus 11.12

Tem que haver um esforço de cada um para haver também uma conquista. A árvore da vida, que foi perdida no Éden, será restaurada, apenas para aqueles que venceram o pecado pelo sangue, pela Palavra, pelo Espírito e pelo Nome do Senhor Jesus, isto é, os vencedores! “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” Apocalipse 21.8

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

As sete trombetas do juízo - Parte 3


O elemento central do juízo desta trombeta é a grande estrela chamada Absinto, que cai sobre as fontes de águas, tornando-as amargas






“O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha. O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.” Apocalipse 8.10,11

O elemento central do juízo desta trombeta é a grande estrela chamada Absinto, que cai sobre as fontes de águas, tornando-as amargas. Absinto, planta aromática e amarga, aparece na Bíblia assim como o fel, para expressar algo amargo. É como escreveu o rei Salomão: “porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite; mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de dois gumes” (Provérbios 5.3,4).

No Antigo Testamento encontramos o relato sobre as águas de Mara, que eram amargas, impedindo o povo de Israel, depois de peregrinar três dias pelo deserto – cerca de três milhões de pessoas – de bebê-las:

Neste acontecimento, Deus mostra claramente o Seu cuidado para com o povo, provendo uma árvore para tornar doces as águas amargas. Esta árvore simboliza o Senhor Jesus: é Ele quem tira as amarguras dos caminhos do ser humano.“Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água. Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces...”. Êxodo 15.22-25

No Novo Testamento também encontramos um momento de grande amargura, quando o Senhor Jesus estava consumando a obra de salvação. Abandonado, sofrendo na alma e na carne, cansado e sedento, a poucos minutos do Seu sacrifício final pela humanidade, Ele pediu água.

Em vez de água, deram-Lhe uma mistura de vinho com fel. Esta mistura é também traduzida por “absinto”: “deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber” (Mateus 27.34).
É triste admitir, mas enquanto Deus, com o Seu imenso amor, procura de todas as formas aproximar o homem dEle, o homem, amando mais o mundo e o pecado, afasta-se do Criador.

É lamentável constatar, mas aqueles que têm dispensado a compaixão divina e negado a fé no Filho de Deus hão de provar as águas amargas e o fel dos juízos de Deus!

As sete trombetas do juízo - Parte 2




“O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações.” Apocalipse 8.8,9

Não podemos precisar o que significa “...uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar...” (Apocalipse 8.8), mas podemos imaginar que seja um meteoro.

Não podemos garantir nada a este respeito, porém há um estudo que prevê a queda de um meteoro na Terra por volta do ano 2016. Segundo os astrônomos, ele já está avançando. Seja lá o que for, o mais importante, do nosso ponto de vista, é que haverá uma grande destruição com este juízo.

A terça parte da Terra já foi queimada; agora é a vez do mar, que perde a terça parte da vida que nele há. Novamente voltemos ao passado, pois ele sempre projeta luz para os dias apocalípticos:

É impressionante a semelhança entre esta praga do Egito e o juízo da segunda trombeta! Parece até que Deus quis deixar uma pequena amostra do que está reservado para o mundo.“Fizeram Moisés e Arão como o Senhor lhes havia ordenado: Arão, levantando o bordão, feriu as águas que estavam no rio, à vista de Faraó e seus oficiais; e toda a água do rio se tornou em sangue. De sorte que os peixes que estavam no rio morreram, o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.” Êxodo 7.20,21

Além disso, pelo exemplo desta praga podemos concluir que Deus não precisa de meteoros, bombas ou quaisquer instrumentos para realizar os Seus intentos. A massa em chamas lançada ao mar não só matará a terça parte dos peixes, mas provocará maremotos, os quais causarão danos terríveis a um terço de todas as embarcações.

Este período cruel durante a Grande Tribulação pertence ao Dia do Senhor, que terá início logo após o arrebatamento da Igreja. Sobre este dia o profeta Isaías diz:

“Porque o Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido; contra todos os cedros do Líbano, altos, mui elevados; e contra todos os carvalhos de Basã; contra todos os montes altos e contra todos os outeiros elevados; contra toda torre alta e contra toda muralha firme; contra todos os navios de Társis e contra tudo o que é belo à vista.

A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada; só o Senhor será exaltado naquele dia. Os ídolos serão de todo destruídos. Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra. Naquele dia, os homens lançarão às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem, e meter-se-ão pelas fendas das rochas e pelas cavernas das penhas, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra.” Isaías 2.12-21

As sete trombetas de juízo- Parte 1



Suas consequências foram mais catastróficas que as da abertura do quarto selo





“O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à terra. Foi, então, queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde.”  Apocalipse 8.7

Acreditamos que quanto mais compreendemos a mensagem do Apocalipse, e de toda a Bíblia, do ponto de vista literal, mais próximos estamos daquilo que os autores sagrados querem realmente dizer.
Cremos também que quanto mais simples e puros de coração nos colocarmos perante a Palavra de Deus, maiores revelações Ele nos fará. As conjecturas e as prováveis interpretações têm criado mais dúvidas e desanimado as pessoas de buscarem o conhecimento das revelações de Deus.

O soar desta primeira trombeta ressalta um fato interessante: suas consequências foram mais catastróficas que as da abertura do quarto selo. Neste, o cavalo amarelo e o seu cavaleiro receberam autoridade para matar a quarta parte da Terra; nesta primeira trombeta, a destruição é sobre a terça parte do planeta.

Uma análise das substâncias que compõem o juízo desta primeira trombeta pode trazer uma luz para a sua melhor compreensão: “...saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à terra...”(Apocalipse 8.7).

Aqui só aparecem os elementos pedras e fogo. E o sangue? O que poderia ser este fogo de mistura com sangue atirado sobre a terra?Ora, saraiva é chuva de gelo; fogo é fogo, e sangue é sangue. A sétima praga sobre a terra do Egito talvez tenha sido uma pequena amostra do juízo desta primeira trombeta: “E Moisés estendeu o seu bordão para o céu; o Senhor deu trovões e chuva de pedras, e fogo desceu sobre a terra; e fez o Senhor cair chuva de pedras sobre a terra do Egito” (Êxodo 9.23).

Em todas as dez pragas do Egito não houve uma sequer que tenha tido o elemento sangue lançado sobre a terra. Temos sim, as águas do Rio Nilo e as suas fontes transformadas em sangue. Mas não sangue vindo do alto!

Por outro lado, sabemos que a terra bebeu o sangue dAquele que veio do Céu para salvar a humanidade. E não passou o Senhor Jesus pelo fogo do juízo por causa dos nossos pecados? O Espírito Santo, por intermédio de Paulo, afirma que “...Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” (2 Coríntios 5.19).

Também não podemos esquecer que o povo de Israel preferiu que Pilatos soltasse um bandido da prisão a livrar o Filho de Deus da morte, gritando: “...Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”(Mateus 27.25).

Este sangue que Israel pediu que caísse não seria o sangue do Filho de Deus? Faraó foi muito teimoso em não ouvir a Palavra de Deus; as consequências foram as dez pragas sobre ele e o seu povo.

Da mesma forma a humanidade tem rejeitado a salvação pela fé no sacrifício do Senhor Jesus. Esta é a razão principal do juízo da primeira trombeta provocar a queima da terça parte da Terra, das árvores e de toda erva verde.

As consequências deste juízo atingem o homem indiretamente. Imagine a terça parte da Terra, das árvores e de toda a vegetação ser queimada! No verão da Califórnia, nos Estados Unidos, alguns acres de terra são incendiados por combustão espontânea, e já é terrível! Imagine a terça parte da Terra!

Isso significa a sua transformação em um verdadeiro deserto, tal qual o Saara, no continente africano, o maior deserto do mundo. Se já havia fome antes, imagine então o que acontecerá com a produção agrícola quando um terço da Terra estiver inutilizado! A fome será triplicada!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Você sabe o que é amor?



Ele não é um sentimento





O amor é incondicional, o relacionamento não. “O amor não é a sensação de sentir, mas sim um compromisso com o outro. Hoje em dia as pessoas não sabem o que é o amor de verdade, acham que é, simplesmente, só beijar, fazer carinho e dizer palavras bonitas”, diz o apresentador do programa The Love School - A Escola do Amor, bispo Renato Cardoso. Ele explica ainda que quem ama não age pela emoção, mas sim com a razão, pensa racionalmente em cada situação e não faz nada por impulso.

Quando há amor, independentemente do que vá acontecer, precisa haver um planejamento do casal, e não apenas usar o sentimento para decidir algo friamente. Tudo tem que ser muito bem conversado e discutido ponto a ponto até que se chegue a um senso comum. “O amor não é cego, ele tem uma visão inteligente, em que começa a pesquisar se realmente tudo vale a pena e quais as consequências que cada ato”, completa o bispo. Segundo ele, quando amamos uma pessoa de verdade sabemos perdoar e olhar para frente.

Nunca desista de nada antes de aprender a resolver a situação. Por mais difícil que seja a circunstância, não deixe para amanhã, nunca durma brigado com seu companheiro e não fale palavras de ofensas apenas por conta do momento de nervosismo. Use a sabedoria para enfrentar os problemas. Quem ama apoia o outro nos objetivos; por mais que não goste, vai dizer palavras de força e vai ver o lado bom do momento.Quem sabe o que é o amor não manda e nem exige que o outro faça algo para mudar ou agradar, tem que pedir, expor o seu ponto de vista, sem esperar que o outro faça totalmente o que você quer, mas, ao menos fará o possível para melhorar e te fazer feliz com esta atitude. “No relacionamento você tem que ver qual a sua fé. Quem deposita a fé no amor, continua com a pessoa durante anos sem se cansar”, ensina o bispo.

“Amar não significa fazer demonstrações de carinho, dar presentes sempre, declarar-se a todo instante. Muitas vezes, sem palavras conseguimos expressar o quanto amamos nosso companheiro. A base de um relacionamento, na verdade, se chama confiança. Se a pessoa não está preparada para não faltar com a verdade, não tem como seguir adiante com o relacionamento”, alerta o bispo Renato.

De acordo com a psicóloga Alice Baltazar, amar é querer o bem do outro, apoiar, estar pronto para falar o que a pessoa precisa saber e nem sempre é o mesmo que ela quer ouvir. “É ser verdadeiro com o companheiro e apontar os acertos e defeitos. Não é aceitar tudo, e sim expor o que é melhor para o relacionamento. Saber o que é amor é ver a própria felicidade na vida do outro”, finaliza ela.

Os perigos de guardar mágoa do companheiro



Alerta sobre as consequências desse mal





Em situações que envolvem traição, mentiras e injustiças, a raiva surge espontaneamente. Mas, o problema maior ocorre quando esse sentimento se transforma em mágoa. De acordo com estudos, 57,3% dos homens causam essa dor nas mulheres. Em contrapartida elas são responsáveis por entristecer 42,6% deles.

O fato é que o cérebro das pessoas que não se desligam totalmente de um problema passado produz substâncias químicas e hormônios ligados ao estresse, o que prejudica diretamente a saúde. Inclusive essa amargura toda pode elevar a pressão arterial. Em alguns casos, a intensidade emocional causa até mesmo dor física.

“Se existe algo que pode ser apontado como destruidor de relacionamentos, o nome disso é mágoa, um sentimento ruim, que fica guardado a sete chaves e faz com que a mente se lembre com detalhes do mal que o outro lhe causou. Quando essa lástima traiçoeira chega ao coração (o centro das vontades), pode passar décadas, mas a pessoa não se esquecerá facilmente do que aconteceu”, explica o apresentador do programa The Love School - A Escola do Amor, bispo Adilson Silva.

De acordo com o bispo, a única arma para vencer essa dor ruim é o perdão. “E ele não pode ser da boca para fora, tem que vir de dentro, porque só assim nunca mais o problema será lembrado. Por exemplo, é possível que um casal feliz tenha discussões, mas se conseguir superar cada obstáculo, permanecerá junto para o resto da vida. Os dois têm que exercitar o perdão, saber perdoar”, destaca o bispo. Ele ainda completa dizendo que o problema toma uma proporção maior quando a pessoa vai acumulando tristezas, pois isso é favorável para que se crie um muro dentro do relacionamento.

Quem se aflige com algo que deveria ter ficado no esquecimento é o maior prejudicado. “Se ela sai de uma relação magoada, não só comprometeu aquele relacionamento como o próximo também. Enquanto a ferida não for fechada, será um problema”, explica o bispo. A mágoa faz com que a pessoa fique rabugenta, intolerante, propicia diminuição da autoestima, enfim, é uma doença na alma. “Normalmente, aquelas mais emotivas são propensas a guardar mais esse sentimento ruim. Uma pessoa magoada não é feliz e não tem condições de fazer o companheiro feliz”, finaliza o bispo.Tome cuidado para não deixar que a situação fique cada vez mais distante e a causa inicial do problema não seja esclarecida o quanto antes. “Quando acontece do casal se sentar depois de muito tempo para resolver a última situação que levou a um mal-estar, o que não pode acontecer é desenterrar todos os acontecimentos passados, porque as mágoas vão se renovando, até chegar ao ponto de a relação ficar insustentável e os dois se autodestruírem”, alerta a também apresentadora do programa The Love School - A Escola do Amor, Rosana Silva.

Um relacionamento transformado por Deus

“Eu estava sofrendo muito com o meu casamento. Era uma pessoa muito complexada e com baixa autoestima, e isso fazia com que meu marido não se sentisse feliz comigo. Procurei a IURD para buscar o perdão e esquecer tudo o que passou. Me propus a buscar uma nova pessoa em mim. Quando parei de cobrar a perfeição no meu marido, começou a transformação”, lembra a analista de cobrança Cibele Marinho.

Segundo ela, a partir do momento que o esposo percebeu as mudanças da companheira, atreladas às explicações de como mudar, ele também buscou ajuda. “Eu olhava a transformação da Cibele e quis para a minha vida também. A minha mágoa era porque a família dela não aceitava nosso casamento no princípio, e isso afetava muito em qualquer briga que a gente tinha”, comenta Tadeu Marinho.

Ela recebeu o Espírito do amor e ele seguiu o exemplo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MPF quer retirar frase ‘Deus seja louvado’ das notas de reais


Uma das teses da ação é que a frase “Deus seja louvado” privilegia uma religião em detrimento das outras.


A Procuradoria da República no Estado de São Paulo pediu à Justiça Federal que determine a retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais.

A ação pede, em caráter liminar, que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, anunciou nesta segunda-feira (12) a procuradoria. Dessa forma, a medida não gerará gastos aos cofres públicos, diz o Ministério Público Federal em São Paulo.

“O Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa”, cita a procuradoria, como um dos principais argumentos da ação.

Uma das teses da ação é que a frase “Deus seja louvado” privilegia uma religião em detrimento das outras. Como argumento, o texto cita princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, reconhece que a maioria da população segue religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), mas lembra de que o país é um Estado laico.

A ação também pede à Justiça Federal que estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão. A multa teria caráter simbólico, “apenas para servir como uma espécie de contador do desrespeito que poderá ser demonstrado pela ré, não só pela decisão judicial, mas também pelas pessoas por ela beneficiadas”.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

É preciso atenção para encontrar o grande amor



Fique atento, ele pode estar ao seu lado




Quem procura acha? Será? Há quem procure há anos alguém para dividir a vida, ser companheiro, constituir família e ser feliz, mas nunca encontra. Parece que quanto mais procura, menos se encontra. Mas onde será que está o amor de uma vida toda?

O problema não é a procura, mas sim onde procura e de que forma. “A pessoa tem que entender exatamente aquilo que quer e esse é o primeiro item para saber onde não procurar. De maneira nenhuma essa busca tem que ser em algum lugar que não tem nada a ver com você”, explica a psicóloga Débora Cristina de Macedo Jorge.

Outra dica, e talvez a principal, é estar atento às oportunidades que acontecem à sua volta. “A partir do momento que está procurando tem que prestar atenção a tudo, porque as ocasiões passam e a pessoa acaba não percebendo”, enfatiza.

E para perceber as boas chances de conhecer o amor da sua vida é preciso estar no lugar certo, na hora certa. “Além disso, não ficar ansioso para encontrar a pessoa adequada logo, porque isso pode levar a descobrir alguém errado para você. No momento, hora e lugar certo essa pessoa vai aparecer.”

Depois de aproveitar a oportunidade e começar a conhecer a pessoa é preciso atentar-se a seus valores de vida. “É necessário ter cautela sobre os valores da pessoa, porque se não valoriza aquilo que são considerados princípios básicos para você já é um indício que talvez essa pessoa não seja a ideal”, ensina Débora.

Não olhar atrás

Há quem não consegue encontrar a pessoa certa porque vive olhando para os relacionamentos passados, para os problemas e decepções que já viveu. É a própria pessoa que coloca impedimento para conhecer um novo amor. “Não pode se apegar ao que aconteceu. Os problemas vividos não impedem de ser feliz novamente. É primordial olhar para frente e usar o que passou para superar e não para se frustrar ou não se permitir ir adiante”, finaliza a psicóloga.

domingo, 11 de novembro de 2012

Fé inteligente



Frases edificantes de célebres cristãos da história





Grandes personalidades cristãs da história mundial disseram frases acerca de sua fé que servem de exemplo a muita gente. Algumas realmente foram ditas. Outras, somente atribuídas a eles (o que é descoberto quando há contradição entre os dizeres e a vida do vulto histórico).

“Acho impossível que um indivíduo contemplando o céu possa dizer que não existe um Criador.” – Abraham Lincoln (1809-1865), presidente dos Estados Unidos (foto acima).Fizemos aqui um apanhado de algumas, de autoria comprovada ou plausível, com conteúdo edificante. São pessoas como o estadista brasileiro Ruy Barbosa, seus colegas norte-americanos Benjamin Franklin e Abraham Lincoln, cientistas como Isaac Newton, escritores como H. G. Wells e C. S. Lewis, e até mesmo um inesperado ator hollywoodiano de filmes de ação de baixo orçamento, mais conhecido por seus tiros e pancadarias pelo público do Brasil, mas atuante na evangelização em seu país de origem.

“Os quatro Evangelhos, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito definida, obrigando-nos a dizer: ‘Esse homem existiu. Isso não pode ser inventado.’” – H. G. Wells (1866-1946), escritor de ficção científica (“A Guerra dos Mundos”, “A Máquina do Tempo”), em alusão a Jesus.

“Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia.” – Benjamin Franklin (1706-1790), estadista, cientista, inventor, editor de livros, tipógrafo e jornalista, entre outras várias ocupações. Uma das mentes mais notáveis da história (ilustrado à direita).

“Nunca oro suplicando cargas mais leves, mas ombros mais fortes.” Phillip Brooks (1835-1893), pregador e escritor estadunidense.

“É melhor investir 15 ou 20 dólares hoje comprando uma Bíblia, do que gastar 100 ou 150 dólares por hora no escritório de um psiquiatra amanhã.” Andrew Young (1932), político, diplomata, ativista e pastor norte-americano, colaborador de Martin Luther King.

“Se eu a coloco abaixo de todos os livros, ela é a que mantém todos eles. Se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é o coração deles. E se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos em minha biblioteca.” – Ruy Barbosa (1849-1923), jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador brasileiro (foto à esquerda), falando sobre a Bíblia.

 “Deus lhe deu um presente de 86,4 mil segundos hoje. Você usou pelo menos 1 deles para dizer ‘obrigado’?” William Arthur Ward (1921-1994) – militar, administrador, escritor, pastor e educador estadunidense.

“Eu estava fazendo uma revolução à força, usando a guerra. Mas, lendo as páginas deste livro (a Bíblia) descobri que Cristo fez uma revolução muito maior do que eu. Sem violência e destruição, fez a revolução do amor e da liberdade espiritual mediante o sangue na cruz.” – Napoleão Bonaparte (1769-1821), imperador francês (pintura à direita) que conquistou boa parte da Europa.

“Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e perdi tudo. Porém, tudo que coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo.” Martin Luther King (1929-1968), pastor e ativista norte-americano, um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis da população negra nos Estados Unidos e no mundo.

“Há dois tipos de pessoas: as que têm medo de perder Deus e as que têm medo de encontrá-Lo.” – Blaise Pascal (1623-1662), físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês.

“Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do universo só pode ter se efetuado conforme um plano de um ser todo-poderoso e onisciente.” –Sir Isaac Newton (1643-1727), físico, matemático, astrônomo, filósofo e teólogo (selo à esquerda) que descreveu a Lei da Gravitação Universal e as Três Leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.

“Amar alguém significa ver essa pessoa como Deus a concebeu.” – Fiodor Dostoievsky (1821-1881), escritor russo (“Crime e Castigo”, “Os Irmãos Karamazov”).

“Homens de verdade vivem para Cristo.” – Chuck Norris (1940) ator, empresário e ex-lutador norte-americano de artes marciais, famoso por filmes de ação oitentistas como “Comando Delta”, "Braddock" e pelo recente “Os Mercenários 2” (foto ao lado).

“Olhe para você, e você vai encontrar em toda a longa jornada de sua vida apenas ódio, solidão, desespero, ruína e decadência. Mas olhe para Cristo e você vai encontrá-Lo, e com Ele tudo o que mais você necessita.” – C. S. Lewis (1898-1963), educador, teólogo, poeta e escritor irlandês, autor da grande saga “As Crônicas de Nárnia”.

“A busca pela excelência também é uma maneira de louvar a Deus.” – Francis A. Schaeffer (1912-1984), pastor, teólogo e filósofo dos Estados Unidos.

“Deus está em toda parte. Entretanto, o homem somente O encontra onde O busca.” – Antigo texto judaico anônimo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A cegueira dos homens, a visão de Deus

Quando não enxergamos, Ele nos mostra a saída




O profeta Eliseu avisou o rei de Israel por onde passaria o exército sírio, seu inimigo, após uma revelação de Deus. Sabendo disso, o rei da Síria mandou que seus homens encontrassem Eliseu para prendê-lo. A cidade de Dotã, onde o profeta esatva, foi cercada (2 Reis 6: 8-14).

O servo de Eliseu,, chamado Geazi, ao levantar pela manhã e ver que a cidade estava cercada, ficou desesperado. Porém, o profeta disse que não tivesse medo, porque o exército que estava com eles era maior (2 Reis 6:15-16).

Sabendo que seu servo não conseguia ter a mesma convicção, Eliseu orou ao Senhor e pediu para que ele conseguisse enxergar. Foi quando o rapaz  pôde ver cavalos e carros de fogo ao redor do profeta (2 Reis 6:17).

Além disso, vendo que o exército sírio chegava mais perto, Eliseu orou a Deus e pediu para que os cegasse. Dessa forma, Eliseu disse a eles que estavam na cidade errada e os guiou para Samarina. Ao chegar, orou novamente e tornaram a ver. Porém, conforme orientação do profeta, o rei de Israel não os feriu, mas os alimentou e os enviou de volta à Síria, fazendo com que as tropas não entrassem mais naquelas terras (2 Reis 6:18-23).

Cegueira do homem

Geazi somente conseguia ver o que os seus olhos alcançavam e ficou com muito medo do que via. Porém Eliseu estava ali, sabendo que não era nada daquilo e que Deus daria o livramento no tempo certo.

Há momentos em que não conseguimos enxergar um palmo à frente do nariz. É quando esquecemos todas as promessas de Deus, as palavras que já ouvimos e “colocamos a fé no bolso”. Deixamos tudo de lado o que já aprendemos com Ele para acreditar nos nossos olhos.

Até quando o nosso olhar pode ser limitado?

Geazi andava com um profeta de Deus, lado a lado, diariamente, e sabia o quanto ele buscava ao Senhor e como caminhava pela fé. Mas mesmo assim foi limitado por sua falta de fé.

É isso que nos limita a ver além, a nossa falta de fé. Quando olhamos para uma situação e não vemos para onde correr, como nos livrarmos daquilo, nos vemos em uma circunstância em que não há como ir para frente e nem para trás.

Se tivermos a cegueira do homem natural, não conseguiremos entender o que Deus tem preparado, porque somente os que possuem visão de Deus são capazes de enxergar o livramento.

"Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam." 1 Coríntios 2:9
Visão de Deus

Eliseu estava tranquilo porque tinha a capacidade de ter a visão de Deus. Ele não se desesperava pelo que via, mas acreditava naquilo que Deus mostrava e tinha certeza que estava a salvo.

É essa a diferença daqueles que têm fé no agir de Deus. Não se desesperam, não se esquecem da sua fé, não deixam de lado tudo o que já sabem e o que já aprenderam no caminhar com Deus. Quem tem visão de Deus vai além e dá testemunho.

Para que Geazi não continuasse com sua falta de fé, Eliseu orou para que ele também fosse capaz de ver as coisas de outro modo, para que sua cegueira humana não o limitasse de viver o milagre.

Com certeza há situações difíceis, que são tão brutais e violentas física e psicologicamente que, se não há visão espiritual de tudo, nos jogamos no buraco negro da incerteza e deixamos que o desespero seja ainda maior.

Que a fé, a certeza das coisas que não se vê, seja maior que qualquer circunstância, a ponto de conseguir dar um passo adiante para viver o milagre.

"O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos." Salmos 146:8

Além do possível

Eliseu não somente orou para que Geazi enxergasse o que Deus estava fazendo, como também pediu para que o exército inteiro ficasse por um tempo cego.

Parece estranho um homem de Deus pedir para outras pessoas ficarem cegas, mas isso era preciso para que nenhuma morte acontecesse pela falta de sabedoria daqueles homens.

Aqueles homens poderiam ser mortos porque ao abrirem os olhos estavam em Israel. Porém o rei ouviu a direção do profeta e deu água, comida e os enviou de volta a seu povo.

Às vezes, Deus nos permite um tempo, um momento de cegueira para que não nos percamos em nossas próprias razões, em atitudes erradas e, no impulso de querer fazer o certo, fazer o errado.

A cegueira permitida por Deus naquele instante foi para que aqueles homens pudessem perceber que há sim como evitar mortes, guerras, com atitude de compaixão. É possível salvar vidas quando agimos conforme Ele quer e não segundo nossos ímpetos.

"Porém, se não o ouvirem, serão traspassados pela lança e morrerão na sua cegueira." Jó 36:12

Que possamos ter fé o suficiente para sermos capazes de enxergar o que Deus tem para nós, independentemente das situações ao redor.

sábado, 3 de novembro de 2012

E os bons olhos?


“São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.” Lucas 11.34
Portanto, não nos precipitemos, nem com os erros, nem com as virtudes e muito menos com as informações!

Devemos ter bons olhos para com todos e deixar que Deus trabalhe, pois, como alguém enganará Aquele que não pode ser enganado?

No Reino do diabo, a primeira impressão é a que fica. No Reino de Deus, eu aprendi que a última impressão é a que fica.

Existem pessoas que cometem poucos erros para que sejam sentenciadas como monstros. Como também existem pessoas que têm poucas virtudes para que sejam consideradas santas e perfeitas.

Vamos deixar o tempo mostrar quem são, verdadeiramente, as pessoas que estão ao nosso redor.

Algumas coisas não possuem um adversário à altura, são elas: o tempo, a morte do corpo e a volta de Jesus.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O egoísmo ganha espaço na sociedade, mas é possível haver mudança



As pessoas começam a perceber o que é mais importante na vida e buscam transformações





Cada dia que passa parece que o caos está ainda mais latente. Além da violência, o que também chama atenção é o egoísmo do ser humano, que parece não se interessar pelo sofrimento e necessidades do outro. O que importa mesmo é viver a sua própria vida.

Segundo a psicóloga Roseleide da Silva Santos, isso é resultado de diversos fatores que permeiam a sociedade. “Hoje, não é permitido que a pessoa fracasse. Há um culto pelo prazer, pela satisfação, pela felicidade, somente os bem-sucedidos são aplaudidos. Por isso, vivemos em um cenário de rivalidade, disputa, onde as pessoas estão mais na defensiva.”

E toda essa defensiva aflora o egoísmo. “Essa busca por nunca estar na posição de derrotado talvez faça com que as pessoas tentem se proteger e tenham um cuidado excessivo com elas próprias, se tornando egoístas”, explica Roseleide.

É preciso compartilhar

Para ela, o ser humano está perdendo o valor do compartilhar, de estar com o outro. “E isso acontece porque houve a perda de alguns valores morais e éticos, além das desigualdades sociais que ficaram maiores. E tudo isso interfere nas pessoas, pois se voltam mais ao seu próprio benefício, causando estragos, que têm maior repercussão do que as coisas boas que acontecem.”

E essas coisas boas como, por exemplo, dar mais valor ao que acontece com si e desejar compartilhar com o outro, têm sido uma luz no fim do túnel. “Embora isso não seja vivido no geral pela sociedade, onde é preciso ter para ser alguém de prestígio, acredito que as pessoas têm se voltado lentamente ao valor de ser alguém e, assim, dar valor a estar com o outro”, ressalta a psicóloga.

Roseleide acredita que, para que isso aconteça com todos, é preciso que a pessoa perceba que para ser, não precisa ter. “É preciso pensar que não se trabalha somente para ter o carro do ano, mas porque ama o que se faz, ajuda as pessoas ao redor. Acredito que dessa forma os valores podem ser refeitos.”

As pessoas estão a caminho de restabelecer os valores humanos, reconhecendo que precisam do outro por perto, que necessitam viver sem precisar somente ter. “É uma semente que está encontrando campo fértil para crescer. A realidade não é essa, mas alguma coisa acontece ao redor. Há movimentos, ONGs de pessoas mais jovens, ou seja, há muita coisa boa acontecendo”, finaliza Roseleide.

Apocalipse: Os vinte e quatro anciãos


Eles venceram e se mantiveram fiéis, tanto sob a antiga quanto sob a nova aliança



É tremendamente maravilhoso termos, pela fé, acesso ao Céu e nos ver lá dentro. O Apocalipse é como uma janela do Céu, na qual só os remidos podem ver o seu futuro diante do Senhor da glória.
Assim sendo, após a visão do trono, o apóstolo descreve os vinte e quatro anciãos: "Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro" (Apocalipse 4.4).

Cremos que estes anciãos não são autoridades celestiais que assistem a Deus diante do trono, como alguns interpretam. Muito menos acreditamos que sejam anjos.

A Bíblia revela que na adoração e culto no Templo de Jerusalém havia vinte e quatro turnos de sacerdotes levitas, os quais representavam todo o povo de Israel e se ocupavam alternadamente dos seus deveres sacerdotais.

Isso é fundamental para se crer que estes vinte e quatro anciãos representam os vencedores do Antigo Testamento, somados aos do Novo Testamento. O apóstolo Pedro também fala sobre aqueles que morreram sob a antiga aliança, e que esperavam pelo dia da redenção: "Pois também Cristo morreu uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão" (1 Pedro 3.18,19).

O trecho citado nos mostra que o Senhor Jesus, quando morto, desceu ao reino dos mortos e pregou o Evangelho aos espíritos daqueles que morreram com a fé de um dia experimentarem a salvação.

Estes compõem a Igreja arrebatada do Senhor Jesus do Antigo Testamento, representada por doze anciãos. O apóstolo Paulo, dirigindo se aos cristãos em Éfeso, diz: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular" (Efésios 2.19,20).

Esses apóstolos e profetas são a Igreja do Novo Testamento e a do Antigo Testamento, respectivamente. Portanto, os vinte e quatro anciãos representam as doze tribos de Israel e os doze apóstolos.

Eles representam todos os que venceram porque se mantiveram fiéis, tanto sob a antiga quanto sob a nova aliança. Por esta razão, estão assentados em tronos ao redor do trono de Deus, em cumprimento à promessa do Senhor Jesus: "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono" (Apocalipse 3.21).

Estão vestidos de branco também pelo cumprimento de outra promessa do Senhor Jesus:  "O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida..." (Apocalipse 3.5).

Por fim, usam uma coroa de ouro, tendo em vista a seguinte promessa: "...Sê fiel até à morte, e dar-te--ei a coroa da vida” (Apocalipse 2.10). O apóstolo Paulo também faz referência a esta coroa: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda" (2 Timóteo 4.8).

Além do que já foi exposto, estes vinte e quatro anciãos representam a Igreja do Antigo Testamento somada à do Novo Testamento, pelo fato de que eles adoram o Cordeiro:

"Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.".Apocalipse 5.7-10

Talvez surja a pergunta: se a Igreja do Senhor Jesus será arrebatada, então por que vemos aqui apenas vinte e quatro anciãos em tronos, já que se formos vencedores todos estaremos na glória, teremos uma coroa, vestes brancas e um trono?

A resposta é: da mesma maneira que na antiga aliança havia vinte e quatro turnos sacerdotais, de modo que os sacerdotes eram representantes de todo o povo diante de Deus, os vinte e quatro anciãos coroados são representantes de toda a Igreja diante de Deus. Devemos ter isso em mente para nos aprofundar no estudo das profecias apocalípticas.