terça-feira, 26 de março de 2013

Rir é o melhor remédio


Cientistas comprovam que uma boa risada ajuda no combate e na prevenção a doenças, mas Bíblia já fala a respeito há milhares de anos



 
“O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.”

Provérbios 17:22

Como sempre, a sabedoria dos Provérbios de Salomão não é mero acaso. O que a Bíblia já dizia naqueles tempos, hoje a ciência comprova. Rir é bem mais que um bom remédio, pois além de ajudar bastante na recuperação de doentes, também tem um papel preventivo.

O riso ativa o sistema cardiovascular. Quando rimos, o endotélio – revestimento interno dos vasos sanguíneos – se descontrai, o que melhora a circulação do sangue e diminui a pressão das artérias. O que relaxa os vasos, na verdade, são substâncias como a endorfina e a dopamina, produzidas pelo organismo e “liberadas” pelo riso.Não faltam estudos por parte de muitos dos mais conceituados cientistas e instituições do mundo sobre o efeito de uma boa risada, que libera substâncias químicas no cérebro que produzem sensação de bem-estar e ajudam a resistir melhor a dores.

O ato de rir reduz o nível dos hormônios associados ao estresse e aumenta a concentração de óxido nítrico, também vasodilatador. O riso tem um considerável efeito na redução da inflamação nos vasos sanguíneos e previne a formação das placas de colesterol que poderiam, literalmente, entupi-los.

Rir é exercício
Uma equipe chefiada pelo psicólogo inglês Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, analisou várias das experiências já feitas, fez outras novas com base nelas e comprovou que o riso é um verdadeiro exercício físico que exige bastante do corpo, gerando benefícios. Ele inclui contrações do diafragma, repetição de sons vocais que dependem das câmaras de ressonância da faringe, cavidades nasais e boca e o movimento de cerca de 50 músculos.

Em uma experiência de Dunbar, foi testada em voluntários a resistência à dor antes e depois de acessos de riso. Contudo, vale salientar que o que o cientista usava nas sessões era o chamado “riso social” – não o voluntário, consciente, mas o contagiante, como o produzido por um filme engraçado na plateia de um cinema, que aproxima até mesmo pessoas desconhecidas.



Foi comprovado que a resistência à dor aumenta com o riso, pois o esforço muscular do ato causa o aumento da concentração de endorfina.

Não há dúvida: Salomão estava mesmo certo quando usava o dom que lhe deu fama, dado por Deus.

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