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domingo, 21 de outubro de 2012

Casais da Bíblia: Ana e Elcana


Elcana era um homem que tinha duas mulheres: Penina e Ana, que era estéril (1 Samuel 1:1-2).

Toda vez que Elcana adorava e sacrificava ao Senhor, ele trazia presentes para seus filhos, mas para Ana levava o excelente, porque a amava mais. Porém, Penina gostava de exibir-se com seus filhos e sua possibilidade de dar mais filhos ao marido, e isso entristecia Ana (1 Samuel 1:3-7).

Além de aguentar as provocações de Penina, Ana também não poderia contar com a compreensão de seu marido quanto à sua fragilidade. Em um dos momentos mais delicados, Elcana não tomou cuidado ao tentar animá-la, tornado Ana ainda mais triste (1 Samuel 1:8).

Determinação de Ana e compreensão de Elcana

Até que um dia Ana orou e pediu para Deus um filho e fez um voto: se ela engravidasse, entregaria o filho ao sacerdote para servir ao Senhor ( 1 Samuel 1:9-11). E foi o que fez. Depois de nascido e desmamado, Samuel foi entregue ao sacerdote Eli, e assim ele cresceu aprendendo como servir ao Senhor.

Ana foi uma mulher determinada. Ela já havia passado por várias situações difíceis com as afrontas de sua rival, com a falta de delicadeza de seu marido e também por ser mal interpretada pelo sacerdote no momento em que orava com muita intensidade (1 Samuel 1: 12-18).

Apesar de tudo, ela foi determinada. Tinha certeza do que desejava e tinha fé que Deus concederia seu pedido.

No momento que Samuel foi entregue ao sacerdote, Elcana poderia opor-se, já que ele era o pai da criança. Mas ele não o fez. O marido compreendeu o voto que Ana fez a Deus e, de certa forma, também participou ao concordar com a entrega de seu único filho com ela.

Casal unido em um propósito

É preciso determinação de ambos para alcançar os objetivos, principalmente quando estes se direcionam a agradar a Deus. Nessa caminhada única é que a compreensão de ambos deve ser ainda maior, pois cada um possui suas próprias características, com pensamentos e atitudes diferentes, mas que deve se tornar um só quando há um propósito.
Há casais que não são cúmplices, companheiros. Cada um se isola em suas dificuldades, desejos e entregas individuais a Deus. Mas isso não acontecia entre Ana e Elcana.

Avalie: há compreensão e determinação entre o casal? Um entende a decisão do outro, apoia, participa, ou aponta os erros, não se interessa e não fica perto?

Agradar a Deus deve ser um objetivo do casal e ambos não podem deixar de lado o respeito ao outro.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Rute e Boaz: um casal obediente

"A submissão às leis de Deus os aproximou "
           


A história de Rute começa com outra mulher chamada Noemi. Ela teve dois filhos e Rute era esposa de um deles. Porém, morreram o marido de Noemi, Elimeleque, e seus dois filhos, deixando suas mulheres viúvas (Rute 1:1-6)

Noemi resolveu voltar para a terra de Judá, mas no caminho pensou em liberar suas noras Orfa e Rute, para que cada uma delas voltasse para a casa de seus pais. Porém somente Rute escolheu ficar ao lado de Noemi e ir para onde ela fosse (Rute 1:7-22).

Chegando a Belém, Noemi contou a Rute que tinha um parente de seu marido, chamado Boaz, dono de campos de espigas de milho, e a incentivou que fosse até lá para que colhesse em suas terras ( Rute 2:1-9).

Vale explicar que, ao chegar à sua terra natal, Noemi começou a colocar em prática as instruções dadas por Deus, em relação ao sustento dos pobres, que está escrito no livro de Deuteronômio 24:19-22:

“Quando, no teu campo, segares a messe e, nele, esqueceres um feixe de espigas, não voltarás a tomá-lo; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será; para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em toda a obra das tuas mãos. Quando sacudires a tua oliveira, não voltarás a colher o fruto dos ramos; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será. Quando vindimares a sua vinha, não tornarás a rebuscá-la; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será o restante. Lembrar-te-ás de que foste escravo da terra do Egito; pelo que te ordeno que faças isso.”

Noemi se lembrou desses costumes não a seu próprio favor, mas pensando em sua nora fiel, Rute.
A obediência

Rute somente obedeceu ao que Noemi pedira que fizesse, pois sabia que nela poderia confiar. Em contrapartida, Boaz também foi um homem obediente a Deus, já que lembrou-se de uma ordenança de Deus e assim o fez. Noemi seguiu a lei enviando Rute aos campos e Boaz fez o mesmo ao deixá-la colher os grãos.

Certa noite, Rute deitou-se aos pés dele e esse gesto o fez entender que era o seu remidor, ou seja, teria o direito de resgatar tudo o que era de seu marido falecido, para favorecê-la (Rute 3:8-12).

Apesar de prometer ser seu remidor, havia outro homem mais próximo, com os mesmos direitos. Como este não tinha como tomar Rute como sua esposa, passou o direito da remissão para Boaz. E, assim, ele tornou a sua promessa verdadeira (Rute 3:13-18 e Rute 4:1-11).

As bênçãos da obediência

Depois disso, Rute tornou-se esposa de Boaz e teve um filho chamado Obede, que seria avô de Davi. Noemi não ficou de fora destas bênçãos, pois pôde ser ama da criança (Rute 4:13-17)

Toda esta história revela que, por traz de uma trajetória cheia de mortes e pobreza, Deus não desamparou Noemi e Rute. Elas foram honradas por sua obediência e puderam viver a felicidade de estar em família novamente.

Boaz foi o canal da bênção de Deus para Rute ao obedecer um mandamento Dele. Em nenhum momento ele se opôs à sua responsabilidade de ser o remidor de Rute, ele simplesmente fez. E, por causa disso, ficou marcado na história das gerações de Davi (Rute 4:18-22).

Para ser bênção na vida de outras pessoas, um casal precisa obedecer a Deus, mesmo que o pedido pareça estranho. A importância desta atitude será revelada no futuro repleto de conquistas e de grandes realizações que viverão aqui na terra.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Rei Assuero e Rainha Ester

"Amor e confiança andam juntos"

Ester foi criada por um primo chamado Mardoqueu, pois seus pais haviam morrido e ela era muito nova. Passado algum tempo, o rei Assuero pede para seus oficiais que procurem mulheres bonitas e virgens, para uma delas substituir a rainha Vasti, que foi deposta por se negar a estar na presença do rei (Ester 1:10-12).

Atualmente, poderíamos nomear esse evento como “concurso de beleza”, com a diferença de que a escolhida seria realmente rainha. Foi exatamente o que aconteceu. O rei Assuero gostou do que viu e escolheu Ester. Foi assim que ela passou a usar a coroa real. Mas, havia um porém: ela não contou que era judia (Ester 2:8-20).

Um dia, Ester soube que Hamã, um ministro do rei Assuero, queria matar todos os judeus. Diante disso, levantou-se e foi falar com o rei, mesmo sabendo que conversar com ele, sem autorização, poderia ser motivo para sua morte (Ester 4:7-11).

Mesmo assim, ela não teve medo e fez com que o rei a chamasse, ficando no pátio, em frente aos seus aposentos. Ao vê-la, logo pediu para que viesse à sua presença. E Ester começou o seu plano sábio, chamando o rei e Hamã para um banquete.

E assim Ester fez por duas vezes, porém, na segunda, colocou sua coragem e sabedoria em prática, delatando Hamã ao contar o que ele fizera contra o povo judeu (Ester 7:1-10).

Há muito mais por trás da beleza

Primeiro, o rei Assuero viu em Ester a sua beleza, mas depois ele passou a confiar nela. Como isso aconteceu?

Isso somente foi possível porque Ester conseguiu ser uma mulher sábia. Ela tinha o conhecimento de que muitas pessoas estavam sendo mortas, mas não poderia agir sem pensar, para não cometer erros e para que seu marido acreditasse nela.

Antes de falar para Assuero o que estava acontecendo, ela o chamou para um banquete, ou seja, primeiro o agradou, o serviu. Com certeza, Ester deve ter preparado o prato que ele mais gostava, feito outros diferentes e, claro, se vestiu lindamente.

O que Ester fez foi conquistar a confiança do seu marido, agradando com suas atitudes e depois contando a verdade.

Assuero é um exemplo de que a confiança do homem deve ser conquistada pela mulher. Porém, Ester é um exemplo de mulher sábia, que sabe muito bem a melhor hora e forma de agir.

E como você trata a pessoa que escolheu para ficar ao seu lado? Conquista a sua confiança ou tem atitudes que a faz sentir vergonha de você?

Quais são as suas atitudes? De uma verdadeira rainha, um verdadeiro rei, com agrados e afetos, ou repletas de tratamentos frios, sem cuidado, amor e carinho?

Se você quer ter um “rei Assuero” na sua vida, aquele homem que faz o que você quer, que a cobre de carinho e presentes, saiba tratar seu marido, noivo, namorado, da forma correta, mostrando-se uma mulher digna de sua confiança, respeito e amor, sendo testemunha do agir de Deus na sua vida.

E se quer ter uma “rainha Ester”, ouça a sua esposa, preste atenção nos agrados, seja paciente ao ouvi-la. Quem sabe o que ela diz não tem um pouco de sentido (ou todo o sentido)?

terça-feira, 3 de julho de 2012

Sansão e Dalila



"Um amor traído"




Sansão era conhecido como um homem forte, não tinha nada que pudesse segurá-lo ou impedi-lo. Ele era um milagre vivo, pois sua mãe era estéril, mas o Senhor a fez conceber (Juízes 13:7).

Em um determinado momento, Sansão conheceu Dalila e se apaixonou, mas ela pertencia ao povo filisteu, com quem ele lutava havia tempos, por determinação do Senhor. E esse foi o problema.

Os filisteus chamaram Dalila para que ela descobrisse onde estava a força de Sansão (Juízes 16:4-5). Dalila usou todo o seu poder de persuasão para que Sansão contasse por que ele era tão forte e nunca perdera uma guerra.

Sansão era nazireu de Deus, ou seja, desde o ventre de sua mãe fora consagrado a Deus e tinha que manter por toda a sua vida um voto de nunca raspar a cabeça (Juízes 13:5).

Dalila então começa a perguntar a Sansão em que consistia a sua força, tentando descobrir como seria capaz de impedi-lo. Para que ela parasse de interrogá-lo e assim mantivesse seu voto, ele deu três respostas do que seria capaz de contê-lo: sete varas de vimes, cordas novas e se fizesse sete tranças nos cabelos.

Ela provou todas essas respostas, mas constatou que nenhuma delas era verdade (Juízes 16:6-14). Vendo que todas as respostas de Sansão eram mentiras, ela o chantageou, dizendo que ele não a amava de verdade, porque não contava de onde viria a sua força (Juízes 16:15). Foi neste momento que o coração dele foi tocado e ele se abriu para Dalila, contando que o seu cabelo nunca havia sido raspado (Juízes 16:16-17). E assim, Sansão perdeu suas forças, na verdade, ele quebrou a aliança que tinha com Deus.

Voto de tolo

Sansão não foi capaz de ir até o fim com o voto que fez com o Senhor, e isso tudo por causa de uma mulher por quem ele se encantou, mesmo conhecendo de perto o poder de Deus.

Porém, apesar dele ser um exemplo de força e de servidão por um tempo, Sansão também é exemplo de como podemos perder as bênçãos do Senhor. Ele se deixou ser ludibriado, conquistado e entregou o seu chamado para provar o amor que tinha por sua mulher.

Quem você é?

Um homem (ou mulher) que tenha feito um voto com Deus não pode abrir a guarda, tem que sempre vigiar e orar para que as bênçãos do Senhor não sejam perdidas (Mateus 26:41).

Além de não ser uma pessoa de fácil persuasão, também não pode ser aquela que faz de tudo para que o outro perca o que Deus deu, por inveja, por raiva, por influência, enfim, não pode ser um canal de maldição, mas sim de bênção.

Quem você é? A pessoa que não tem forças para se manter no voto ou aquele que persuade o outro para sair da vontade de Deus?

Não faça com que seu companheiro perca a bênção de Deus. Em vez de instigá-lo ao pecado, para sair da sua consagração e voto, ajude-o a servir ao Senhor, seja uma pessoa que edifica, e não que destrói.

Tome cuidado: você tem que amar a Deus acima de tudo, o desejo de agradá-Lo deve estar acima do desejo de agradar a pessoa que está ao seu lado. Não abra mão disso, não seja conivente, não queira participar de algo que possa tirar-lhe do centro da vontade de Deus.

Casais: Amem a Deus acima de qualquer situação, e o amor entre vocês será a cada dia mais forte e intransponível.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Casais da Bíblia: Jacó e Lia



"Um par com muitos filhos, mas sem amor"




Lia casou-se com Jacó não por amor, mas por uma obrigação. Na época, a filha mais velha deveria se casar antes da mais nova. Mas Jacó queria casar-se com Raquel, a mais nova, e trabalhou sete anos para isso, conforme acordo feito com Labão, pai delas. Porém, este o enganou e entregou primeiro Lia para ser sua esposa. Desta forma, Jacó teve que trabalhar mais sete anos para conseguir casar-se com Raquel (Gênesis 29:9-28).

Mesmo Lia sendo a primeira esposa de Jacó, ela sempre foi desprezada. Ele amava Raquel e esforçou-se para tê-la. Mas ele não contava que sua amada era estéril e que Lia poderia dar-lhe filhos (Gênesis 29:29-31).

Naturalmente, Lia engravidou primeiro e concedeu sete filhos a Jacó. Raquel, apesar de ter o amor de Jacó a seu favor, não poderia fazer dele pai e teve muita inveja de sua irmã, por causa disso, desesperou-se entregando sua serva para ter relações com seu marido e, assim, dar filhos como se fossem dela (Gênesis 30:1-8). Somente mais tarde ela concebeu dois filhos a Jacó.

O sofrimento de Lia e a falta de amor de Jacó 

Lia fez de tudo para chamar atenção do seu marido, porém não foi valorizada. É claro que os filhos foram benção para Jacó, mas nada poderia substituir ou ser mais forte que o amor que ele sentia por Raquel. Porém, ela faleceu antes de Lia, ao dar à luz o seu segundo filho (Gênesis 35: 16-19).
Dar filhos não era o suficiente, ela queria que seu marido a amasse, a desejasse. E quanto mais sofria, mais filhos concebia.

Ela persistiu, ficou ao lado do seu marido, mesmo não recebendo amor. Na Palavra não fica claro que Jacó começou a amar Lia, mas também não mostra uma tristeza profunda pela morte de Raquel (Gênesis 35:20-21).

Por isso, podemos dizer que Lia é um exemplo de mulher submissa, pois fez de tudo pelo marido e, no fim, recebeu a recompensa de seus atos por Deus.

Se seu companheiro não demonstra amor, faça você a sua parte. Com certeza o resultado virá, não pelas suas forças, mas porque Deus ouve a oração do justo e responde no tempo certo. Apenas o ame, acima de qualquer dificuldade ou circunstância.

sábado, 16 de junho de 2012

Abraão e Sara



"Eles viveram as promessas do Senhor"



Abraão e Sara formam um dos casais mais conhecidos da Bíblia, por terem vivido todas as promessas de Deus,mas uma em especial: ter um filho mesmo com idade avançada.

Em Gênesis 18:10, Deus diz a Abraão que Sara será mãe. Ela, ouvindo à porta da tenda, duvidou do Senhor, porque sabia que ela já estava velha para ter filho. Porém, Deus respondeu no verso 14: “Acaso para o Senhor há cousa demasiadamente difícil? Daqui a um ano, neste mesmo tempo, voltarei a ti, e Sara terá um filho.”

Mesmo duvidando, Deus a fez mãe, assim como prometido, e Sara deu à luz Isaque (Gênesis 21: 1-7).

O que antecedeu

É claro que ter um filho perto dos 90 anos é algo possível somente ao Senhor, mas Ele já havia feito esta e muitas outras promessas antes.

Em Gênesis 12 Deus faz inúmeras promessas a Abraão e a primeira delas é: “de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma benção!”

No versículo 4, do capítulo 15, Deus volta a falar de descendentes, ao prometer que Abraão teria um filho. “Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro.”

Porém, Sara, no desespero de dar filhos a Abraão, entregou sua serva chamada Hagar para ter relações com seu marido (Gênesis 16:1-4). Ela engravidou e desprezou Sara, que ficou inconformada com a situação, mas Abraão a deixou livre para fazer o que quisesse com a serva. E foi quando Sara humilhou Hagar e esta fugiu, todavia teve um encontro com Deus que lhe pediu para que voltasse, humilhasse Sara e tivesse o filho, que se chamou Ismael.

Sara, Abraão e Hagar

Essa história mostra o quanto Deus é fiel, independente da fidelidade de cada um. Abraão foi um homem que sempre obedeceu a Deus, fez tudo o que Ele dissera, mas foi conivente com uma atitude desesperada de Sara, ao se deitar com Hagar.

Apesar disso, Sara e Abraão nunca deixaram de estar na presença do Senhor, mesmo com todas as suas falhas humanas, com pensamentos duvidosos e atitudes que demonstraram falta de fé. Eles são exemplo de determinação ao servir ao Senhor, independente das circunstâncias ao redor.

Que a fé nas promessas, a insistência em servir ao Senhor e em estar em Sua presença sejam exemplos para os casais atuais. Nada foi capaz de tirar Sara e Abraão da presença de Deus.

Pense: as circunstâncias têm abalado a fé de vocês?

Isaque e Rebeca


"Eles foram escolhidos por Deus"



Abraão, pai de Isaque, já era velho e queria encontrar uma mulher para seu filho. Para isso, ele pediu para um servo que fosse até a sua terra natal e encontrasse alguém especial por lá, e o fez jurar diante do Senhor que assim o faria (Gênesis 24:1-4).

E foi o que aconteceu. Chegando à cidade de Naor, o servo se ajoelhou e orou pedindo a Deus um sinal daquela que seria a mulher ideal para Isaque (Gênesis 24:12-14). E, antes mesmo que ele terminasse de falar com Deus, apareceu Rebeca, e ela agiu conforme o sinal que o servo pediu a Deus (Gênesis 24:15-21).

Depois disso, o servo, seus homens e cavalos foram hospedados na casa de Rebeca. O seu irmão Labão acompanhou tudo e, ouvindo a história de como Deus respondeu a oração, perguntou a ela se iria ao encontro de Isaque. E Rebeca consentiu.

A vontade de Deus

Essa história deixa claro que Deus tem a pessoa perfeita para cada um. Mas como saber? Basta orar, esperar e fazer por onde.

Abraão tinha um desejo no seu coração e orou para que o seu servo conseguisse encontrar uma mulher para Isaque. Mas ele não somente orou, ele enviou alguém para fazer alguma coisa, já que ele mesmo estava incapacitado por causa de sua idade.

Chegando lá, o servo orou de novo e pediu sinais de Deus. Antes mesmo dele parar de orar, Deus já tinha respondido, ou seja, Ele só estava esperando um posicionamento de fé para mostrar quem seria a mulher escolhida para Isaque.

Mas não foi somente isso, ele ficou esperando – e calado – para ter certeza de que a atitude de Rebeca era realmente uma resposta de Deus.

Por isso, não fique desesperado se Deus ainda não respondeu e mostrou quem será a pessoa certa para estar ao seu lado. Tudo tem o seu tempo certo, mas faça por merecer: ore, peça sinais e, só depois de ter certeza, tome a iniciativa debaixo do que Deus disser.

Ele só está esperando um posicionamento seu, uma oração, um ato de fé. Não espere cair do céu, mas também não tome atitudes precipitadas, sem confirmação do Senhor.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Adão e Eva

"Eles foram companheiros até para caírem em pecado"

Adão era um homem sozinho na Terra, ele foi criado para lavrar e guardar a terra, além de dar nomes para os seres viventes. Mas em um determinado momento, Deus percebeu que ele estava só e fez Eva (Gênesis 2:18-25).

Deus formou Adão e todos os animais da Terra, mas Eva ele fez da costela do homem. Adão, quando a viu disse: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão f oitomada.” (Gênesis 2: 23)
A companheira

Por que Eva foi feita da costela de Adão e não do barro também? Qual o significado disso?
O contrário do que muitos pensam, a esposa não foi feita por Deus para que seja empregada do marido, mandada, enfim, subordinada a ele, mas sim para que seja companheira, que esteja ao lado, auxiliando o homem em toda e qualquer situação, assim como é a costela, que fica ao lado, independente do que ele faça.

Companheirismo até o fim

A cumplicidade entre Adão e Eva era tão forte e verdadeira, que até mesmo na hora de pecar eles estavam juntos. Adão confiava em Eva, talvez por isso não a questionou sobre o comer do fruto da árvore que Deus havia proibido. Ela ofereceu e ele simplesmente aceitou (Gênesis 3:6).
A mulher foi a primeira convencida pela serpente de que não morreria se comesse do fruto. Talvez pela curiosidade, pela ganância de ter o que foi proibido, Eva se aventurou e soube levar o seu marido para o mesmo erro.

O poder da influência da mulher

Desde esse momento é que fica claro o poder de persuasão da mulher sobre o homem. A mulher deve reconhecer o seu papel de estar ao lado do marido, não à frente, abaixo ou acima, mas o auxiliando, sendo companheira, andando junto e o ajudando nas tomadas de decisões.

Quando Eva tomou as rédeas da situação, ambos caíram no pecado, desobedecendo a Deus e, por consequência, conhecendo o bem e o mal, ou seja, começaram a se ver nus, a ter um olhar diferente sobre o outro, a ponto de tentarem se esconder de Deus, quando Ele os chamou (Gênesis 3:8).
Adão e Eva são exemplos de companheirismo, mas também do poder de persuasão da mulher e de submissão do homem à ela.

A mulher tem que entender o motivo pelo qual ela foi feita: para fazer companhia para o homem, porque ele andava só pelo jardim do Édem. Se fosse para ela influenciar nas decisões do marido, por exemplo, talvez Deus a houvesse criado junto com Adão, para ajudá-lo a dar os nomes para todos os animais da Terra.

Pense: vocês formam um casal de companheirismo ou de desobediência a Deus?