O galardão daquele que morre pela causa do Senhor Jesus é a ressurreição para a vida eterna
"...e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado" (Apocalipse 11.8).
Diante da referência acima, podemos imaginar todos os veículos de comunicação transmitindo ao vivo, via satélite, as imagens de corpos estirados, sem vida, em qualquer Praça de Jerusalém.
Isso, paradoxalmente, será excelente, pois quando eles ressuscitarem, não haverá mais quem possa duvidar da glória poderosa do Senhor Jesus, e, ao mesmo tempo, a força da besta será envergonhada.
Não podemos esquecer que eles testemunhavam do Senhor Jesus, e quando ressuscitarem, o mundo inteiro vai saber que Ele os ressuscitou.
Em princípio, o fato é terrível, pois Israel se separa do seu fundamento, ou seja, da Lei, representada por Moisés, bem como dos profetas, representados por Elias.
E aí Jerusalém se transforma em semelhança a Sodoma e ao Egito. Sodoma, a síntese do pecado; Egito, a síntese do inimigo. Assim o Senhor descreve para o apóstolo a Jerusalém dos últimos tempos: "Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo" (Apocalipse 11.11).
O galardão daquele que morre pela causa do Senhor Jesus é a ressurreição para a vida eterna com Ele. O apóstolo Paulo, dirigido pelo Espírito de Deus, disse:"Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele" (2 Timóteo 2.11).
A ressurreição das duas testemunhas se assemelha à visão do profeta Ezequiel com respeito à ressurreição de Israel, no vale dos ossos secos, quando diz: "Profetizei como ele me ordenara, e o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso" (Ezequiel 37.10).
As duas testemunhas de Israel são um exemplo de como será o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus. Vejamos como registra o apóstolo João:
"e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram. Naquela hora, houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu." Apocalipse 11.12,13
Na primeira missão do profeta Elias, somente sete mil permaneceram fiéis ao Deus de Israel, enquanto os demais apostataram, conforme as Escrituras: "Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou" (1 Reis 19.18).
A situação no Apocalipse se inverte de forma peculiar: sete mil perecerão. Supõe-se que os mortos serão os que tiverem feito oposição mais intensa às duas testemunhas, isto é, aquelas pessoas que mais tenham perseguido Moisés e Elias.
O original grego diz literalmente "nomes de homens, sete mil." Há quem interprete que estes sete mil homens sejam pessoas importantes, de renome, autoridades de Jerusalém, que teriam impedido o sepultamento das duas testemunhas.
E agora eles próprios serão sepultados em meio às ruínas das suas casas. O texto sagrado diz ainda: "Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai" (Apocalipse 11.14)
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