quinta-feira, 7 de março de 2013

A Monarquia humana



A chamada de Abraão já indicava a intenção Divina em construir um reino diferenciado de todas as demais nações



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O reinado de Deus foi vivido em Israel até a instauração da Monarquia requerida pelo povo. Este já estava farto de ser dirigido por Deus através da figura do profeta. Queria ser como as demais nações. Na verdade, essa mesma história tem se repetido com os "cristãos" nascidos da carne. Querem manter a fé cristã e, ao mesmo tempo, usufruir os mesmos prazeres dos ímpios.

O pedido por um rei soou como um clamor de liberdade. Agora que estava livre da escravidão egípcia, Israel queria seguir seu próprio caminho sem a tutela do Profeta.

"Constitui-nos agora um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações… Então Samuel orou ao Senhor. E o Senhor lhe disse: ouve a voz do povo em tudo que te dizem, pois não rejeitaram a ti, mas a Mim, para que Eu não reine sobre eles." I Samuel 8.5-7

A partir daí, Deus passou a manifestar-Se de forma muito menos direta, e a administração de Israel ficou aos cuidados do rei, semelhante aos demais governos de nações pagãs.

Por conta disso, os princípios espirituais assumidos na Aliança do Monte Sinai foram se deteriorando pouco a pouco. A fé abraâmica, herança incalculável de Israel, deu lugar a tradições religiosas.

Esse é o quadro geral que iremos ver em seguida.A fé abraâmica trata de relacionamento com Deus da forma como Abraão se relacionava com Ele. Isto é, de forma pura e sincera. Mas quando a fé é comprometida com o fermento religioso, o aparato formal, o contato com Deus fica interrompido. Daí, vêm os fracassos.

O Primeiro Rei em Israel
A chamada de Abraão já indicava claramente a intenção Divina em construir um reino diferenciado de todas as demais nações. Reino esse que tivesse um rei cheio do Espírito Santo para governar o povo com justiça. Dessa nação santa, então, nasceria o Salvador.

Contrariando Sua vontade, o Senhor atendeu ao pedido dos anciãos de Israel e enviou o profeta Samuel a ungir Saul como rei.

Sua escolha seguiu o costume usado por Deus na chamada de pessoas que irão Lhe servir. Pessoas cujos corações sejam revestidos de humildade.

Apesar de mais tarde tê-lo corrompido, até assumir a liderança de Israel seu coração era agradável ao Senhor. Tanto que chegou à condição de ser possuído pelo Espírito de Deus, ser transformado em outro homem e até profetizar no meio dos profetas. I Samuel 10.6

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