quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

As sete trombetas do juízo - Parte 3


O elemento central do juízo desta trombeta é a grande estrela chamada Absinto, que cai sobre as fontes de águas, tornando-as amargas






“O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha. O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.” Apocalipse 8.10,11

O elemento central do juízo desta trombeta é a grande estrela chamada Absinto, que cai sobre as fontes de águas, tornando-as amargas. Absinto, planta aromática e amarga, aparece na Bíblia assim como o fel, para expressar algo amargo. É como escreveu o rei Salomão: “porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite; mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de dois gumes” (Provérbios 5.3,4).

No Antigo Testamento encontramos o relato sobre as águas de Mara, que eram amargas, impedindo o povo de Israel, depois de peregrinar três dias pelo deserto – cerca de três milhões de pessoas – de bebê-las:

Neste acontecimento, Deus mostra claramente o Seu cuidado para com o povo, provendo uma árvore para tornar doces as águas amargas. Esta árvore simboliza o Senhor Jesus: é Ele quem tira as amarguras dos caminhos do ser humano.“Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água. Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces...”. Êxodo 15.22-25

No Novo Testamento também encontramos um momento de grande amargura, quando o Senhor Jesus estava consumando a obra de salvação. Abandonado, sofrendo na alma e na carne, cansado e sedento, a poucos minutos do Seu sacrifício final pela humanidade, Ele pediu água.

Em vez de água, deram-Lhe uma mistura de vinho com fel. Esta mistura é também traduzida por “absinto”: “deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber” (Mateus 27.34).
É triste admitir, mas enquanto Deus, com o Seu imenso amor, procura de todas as formas aproximar o homem dEle, o homem, amando mais o mundo e o pecado, afasta-se do Criador.

É lamentável constatar, mas aqueles que têm dispensado a compaixão divina e negado a fé no Filho de Deus hão de provar as águas amargas e o fel dos juízos de Deus!

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