terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A abertura do sétimo selo - parte 2


Nenhuma oração que tenha como motivo o Reino e a vontade de Deus ficará perdida, ou cairá no esquecimento





Os termos “as orações de todos os santos” se referem às orações de todos os convertidos de todas as épocas, em dois sentidos:

PRIMEIRO: em relação a Deus, são aroma suave que sobe à Sua presença quando verdadeiros cristãos manifestam dependência dEle, através das suas orações.

SEGUNDO: em relação à Terra, são juízos que têm de acontecer pelo simples fato de que não têm desculpa aqueles que não quiseram a salvação. Se, por acaso, nenhuma pessoa aceitasse o perdão gratuito de Deus, então poderia ser que alguma coisa estivesse errada com o plano da salvação, mas isso não acontece! Então, o erro é dos que não quiseram ou não querem receber a salvação.

Daí a razão dos juízos de Deus. Mas por que este sacrifício de orações dos santos de todos os tempos, oferecido com incenso, é realizado justamente antes do momento em que serão tocadas as sete trombetas de juízo? Por que este acontecimento glorioso está incluído no sétimo selo, após sete dias e meio, ou “cerca de meia hora” (Apocalipse 8.1) de silêncio nos Céus?

Já vimos que os vinte e quatro anciãos, ou os representantes coroados da Igreja arrebatada, prostram se com taças de ouro, cheias de incenso, diante do Cordeiro. Isto acontece no início dos sete selos:

“e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” Apocalipse 5.8-10

Eles cantam um novo cântico, mas até aquele momento ainda não se falava de respostas às orações. Os próprios remidos glorificados elevam as suas orações perante o Senhor Jesus. Fazem isto como um ato de adoração, na confiança de que o Senhor está disposto a respondê-los completamente. No quinto capítulo eles esperam por uma resposta, mas no oitavo é o próprio Senhor Jesus, na figura de um “outro anjo”, quem as eleva. Ele mesmo, o grande Sumo Sacerdote, leva as orações no incensário de ouro, penetra as com o aroma suave do Seu próprio favor, santifica as com o fogo sagrado e as oferece sobre o altar de ouro, diante do trono do Altíssimo! Aleluia! É como se Ele dissesse ao Seu Pai: Ó Pai, atende às orações de todos aqueles que Eu comprei com o Meu sangue!

Esta solenidade representa o dia da resposta à oração que o Senhor mesmo nos ensinou, quando disse: “venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6.10).

Por isso também nenhuma oração que tenha como motivo o Reino e a vontade de Deus ficará perdida, ou cairá no esquecimento. Por outro lado, aqui está a explicação do porquê de muitas orações não serem respondidas, mesmo quando feitas em o nome do Senhor Jesus.

As orações que não estão dentro do contexto da vinda do Reino de Deus e segundo a Sua santa vontade, ou seja, orações que expressam apenas objetivos mesquinhos, pessoais e egoístas, não são atendidas. Seres poderosos são convocados a derramarem as suas pragas sobre a Terra, para revelar o poder e a glória do Reino de Deus. Aqueles que forem ressuscitados e os arrebatados, que sempre pediram que o Reino de Deus viesse a ser restabelecido, são justamente os atendidos e glorificados!

Quando o Senhor Jesus nos ensinou a orar, pedindo a Deus que viesse o Seu Reino, e que a Sua vontade fosse feita na Terra assim como ela é feita no Céu, Ele queria que todos os Seus seguidores permanecessem neste objetivo, nesta busca, nesta realização, que é a suprema vontade de Deus para este planeta, desde a queda de Adão e Eva. Quando Deus criou os Céus e a Terra, e colocou o homem com autoridade sobre toda a Sua criação neste mundo, Ele tinha o propósito de ter na Sua criatura um cooperador no desenvolvimento do planeta, mantendo com ele permanente comunhão.

Quando Adão pecou, simplesmente entregou a Satanás a autoridade que havia recebido de Deus. Portanto, por intermédio do ser humano nasceu neste mundo o império das trevas, ou o reino de Satanás. O Senhor Jesus, então, veio para resgatar o homem decaído e também implantar o Reino de Deus. Quando fazemos alguma coisa em função do desenvolvimento do Seu Reino, estamos colaborando com Ele no crescimento deste Reino aqui na Terra.

Assim, toda a solenidade grandiosa que ocorre na abertura do sétimo selo significa o estabelecimento do domínio de Deus na Terra. Se, portanto, realiza se justamente neste momento o sacrifício das orações de todos os santos, enquanto os sete anjos estão preparados para tocarem as trombetas dos juízos, então é porque chegou o momento de lembrar das orações que ainda precisam ser atendidas.

Também não podemos nos esquecer que os que são de Deus, e por isto mesmo estão permanentemente orando para que venha o Seu Reino e se faça a Sua vontade, são a razão destes juízos. Quanto mais o Reino de Deus se desenvolve, mais o império das trevas é destruído e mais rapidamente Satanás e seus demônios são enfraquecidos na destruição da humanidade.

Nesse aspecto, todos os obreiros, pastores e bispos da Igreja Universal do Reino de Deus podem testemunhar. Desde que começamos a orar para que Deus viesse a implantar o Seu Reino nos corações de todos os enganados, além de amarrar os principados, as potestades, os dominadores e as forças espirituais do mal, os anjos de Deus começaram também a trabalhar conosco.

Assim, a IURD começou a se desenvolver mais rapidamente, e em todo o mundo. Isso significa que todos os que concordam com Deus, através da oração, passam a ser Seus cooperadores. Isso confirma a Palavra de Deus, que diz: “Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós” (1 Coríntios 3.9). O trabalho de oração perseverante abrevia o tempo da volta do nosso Senhor Jesus Cristo.

Analisemos agora mais esta passagem: “E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto” (Apocalipse 8.5).

O fogo do altar é o fogo do sacrifício que consome; significa, portanto, juízo, e é justamente ele que é lançado sobre a Terra. Os juízos da abertura do sétimo selo trazem consequências tão terríveis e inimagináveis, que chegam a ser divididos em trombetas.

É como se os juízos deste selo viessem gradativamente preparando o resto da humanidade para o dia final. O Senhor Jesus disse com relação a esses dias: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder” (Lucas 12.49).

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