sábado, 24 de novembro de 2012

Lugares da Bíblia - Samaria



A imponente cidade que rivalizava com Jerusalém foi a capital das Dez Tribos Revoltadas, até ser tomada pelos assírios




Após a morte de Salomão, os israelitas se dividiram em dois reinos. O de Israel foi estabelecido na parte norte da Terra Prometida, abrangendo dez das 12 tribos dos hebreus (as chamadas “Dez Tribos Revoltadas”). Siquém tornou-se a capital, até Jeroboão mudá-la para Tirza. Em 880 antes de Cristo (a.C.), o então rei, Onri (o sexto de Israel e pai de Acabe), promoveu mais uma mudança, e a corte passou a ocupar Samaria, cujo nome designa não só a cidade como toda a região de vastas montanhas,no território hoje conhecido como Cisjordânia.

A nova capital foi erguida em uma área elevada, a 11 quilômetros a noroeste de Siquém.

1 Reis 16:23-24“No ano trinta e um de Asa, rei de Judá, Onri começou a reinar sobre Israel, e reinou doze anos; e em Tirza reinou seis anos.

E de Semer comprou o monte de Samaria por dois talentos de prata, e edificou nele; e chamou a cidade que edificou Samaria, do nome de Semer, dono do monte.”

Era uma cidade bem fortificada, semelhante a Jerusalém, 50 quilômetros ao norte dela. Desde sua fundação, era muito conhecida por sua intensa idolatria, o que desagradava a Deus e fazia crescer a inimizade com Judá. Acabe, que se casara com a idólatra Jezabel, chegou a construir um imponente templo para adorar o falso deus Baal (1 Reis 16:32-33).

A Samaria foi a capital das Dez Tribos até ser conquistada pela Assíria, que tomou Israel para o cativeiro (2 reis 18:9-12). Alexandre, o Grande, a tomou em 332 a.C.. Mais tarde, o Império Romano de Herodes a conquistou e reconstruiu, reforçou suas fortificações e a renomeou como Sebaste.
Atos 8 conta que o apóstolo Filipe realizou na cidade um grande ministério. Hoje, o lugar é ocupado pela vila de Sebaste, com várias ruínas dos tempos bíblicos ao seu redor, incluindo grandes templos.
 
Turistas de várias partes do planeta continuam a visitar tanto a antiga cidade e os restos de suas edificações quanto a vasta região ao redor, com suas famosas gargantas e colinas, a despeito da eterna disputa entre judeus e palestinos pelo território.

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