sábado, 14 de julho de 2012

O que você tem feito para proteger seu filho de ataques na internet?

"Pais brasileiros são os mais permissivos, de acordo com levantamento realizado em sete países"
           

O Brasil é o país que mais tem crianças que entram precocemente nas redes sociais. A média de idade é de 9 anos. O dado é de uma pesquisa realizada pela Internet Safety for Kids & Families em sete países – além do Brasil, Japão, França, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Índia.

O levantamento aponta que os pais brasileiros são os menos rígidos, já que seis em cada dez filhos das pessoas entrevistadas podem ter perfis em sites de relacionamento. A diferença é gritante se compararmos com os japoneses, que têm média de um filho, para cada dez, que possui perfil nesses sites. Outra diferença é com a idade média mundial, que é de 12 anos.
Ironicamente, o estudo afirma também que, apesar dos pais brasileiros serem menos rígidos, são os mais preocupados com a intimidade das crianças nos sites de relacionamento.

A questão, no entanto, pode ser muito mais profunda. A pesquisa mostra que as crianças, especialmente as brasileiras, estão entrando cada vez mais cedo nesses tipos de site e, o que é pior, com a permissão dos pais. Mesmo com os inúmeros casos de pedofilia, parece que ainda há a falsa ideia de que determinada situação pode acontecer com outras pessoas e nunca conosco.

Liberdade online

Nas redes sociais, as crianças estão cada vez mais vulneráveis, até porque ninguém sabe quem está do outro lado da tela. “O interesse do pedófilo por sua vítima vai existir mesmo que ela não demonstre atitudes com conotação sexual”. Sendo assim, como proteger os filhos, se não se sabe precisamente de quem?

Um dado alarmante, desta vez do Norton Online Family Report, e que também incrementa este fato, é que cerca de 80% das crianças brasileiras já tiveram algum tipo de experiência negativa na internet.
Porém, veja como elas se comportam na rede: as nossas crianças são as que demoram mais tempo na internet, com aproximadamente 18,3 horas gastas semanalmente, sendo que a média mundial não passa de 11,4 horas por semana. Cerca de 61% delas baixam conteúdos da web sem a supervisão de adultos, além de que, em torno de 58% já tiveram algum desconhecido tentando adicioná-las nos sites.

Observando esses números, podemos ver como as crianças têm liberdade para navegar na web, mesmo com todas as informações e notícias veiculadas nos meios de comunicação.

Para refletir

Se você é pai, o que tem feito para preservar a privacidade dos seus filhos nas redes sociais? Você tem sido permissivo demais, ou tenta, de alguma forma, acompanhar a criança na internet?
Se você tem sido permissivo demais, como acredita que essa liberdade pode ajudar na criação de seus filhos?

 Deixe seu comentário, ele é muito importante.

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