quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Homens da Bíblia: Sadraque, Mesaque e Abednego



Eles não tiveram medo e foram testemunhas do poder de Deus





Sadraque, Mesaque e Abednego foram três judeus que não tiveram medo de negar adoração a outro deus e, assim, desobedecer ao rei Nabucodonosor (Daniel 3: 8-12).

Eles não se curvaram diante de uma imagem que o rei tinha construído e por isso foram condenados à fornalha de fogo. Não o bastante, além de desobedecê-lo, eles enfrentaram Nabucodonosor ao afirmar que Deus era o único que poderia livrá-los da morte, por isso a fornalha foi aquecida sete vezes mais (Daniel 3: 13-19).

Os três amigos e servos de Deus foram lançados ao fogo, mas o rei não esperava o que aconteceria: em vez de três pessoas era possível ver quatro passeando pelo fogo, sem nada acontecer (Daniel 3: 20-25).

Mas o maior espanto de Nabucodonosor ainda estava por vir. Quando ele pediu para que saíssem da fornalha, pôde ver que nem mesmo suas vestes estavam queimadas ou com cheiro de fumaça. Assim, ele ficou surpreso com o poder do Deus verdadeiro (Daniel 3: 26-27).

Foi dessa forma que o rei reconheceu o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego e fez outro decreto para que todos adorassem a Ele. Dessa forma, Nabucodonosor declarou que não há outro Deus que salva como Este (Daniel 3: 28-29).

O testemunho gerou vida

A firmeza desses três homens em não se deixarem levar por uma ordem que era contra Deus, fez com que vivessem uma experiência que gerou testemunho para todos.

Se eles tivessem desistido, ficado com medo do rei e adorado a imagem, com certeza não teriam sido testemunhos vivos do poder e o rei Nabucodonosor não teria visto a salvação de Deus.

É exatamente essa firmeza na fé e coragem para enfrentar as dificuldades que faltam em muitos cristãos. O medo de sofrer preconceito, represálias e até mesmo enfrentar a morte não deixa que as pessoas reconheçam quem é Deus e seu poder de realizar qualquer coisa, mesmo que seja impossível para os olhos humanos.

O testemunho de Sadraque, Mesaque e Abednego gerou salvação, vida e livramento. Por isso é importante estarmos e sermos firmes na fé em Jesus, para que possamos viver grandes experiências e assim testemunhar quem é Deus e sua grandiosidade.

“Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de Babilônia.” Daniel 3:30

O egoísmo ganha espaço na sociedade, mas é possível haver mudança



As pessoas começam a perceber o que é mais importante na vida e buscam transformações





Cada dia que passa parece que o caos está ainda mais latente. Além da violência, o que também chama atenção é o egoísmo do ser humano, que parece não se interessar pelo sofrimento e necessidades do outro. O que importa mesmo é viver a sua própria vida.

Segundo a psicóloga Roseleide da Silva Santos, isso é resultado de diversos fatores que permeiam a sociedade. “Hoje, não é permitido que a pessoa fracasse. Há um culto pelo prazer, pela satisfação, pela felicidade, somente os bem-sucedidos são aplaudidos. Por isso, vivemos em um cenário de rivalidade, disputa, onde as pessoas estão mais na defensiva.”

E toda essa defensiva aflora o egoísmo. “Essa busca por nunca estar na posição de derrotado talvez faça com que as pessoas tentem se proteger e tenham um cuidado excessivo com elas próprias, se tornando egoístas”, explica Roseleide.

É preciso compartilhar

Para ela, o ser humano está perdendo o valor do compartilhar, de estar com o outro. “E isso acontece porque houve a perda de alguns valores morais e éticos, além das desigualdades sociais que ficaram maiores. E tudo isso interfere nas pessoas, pois se voltam mais ao seu próprio benefício, causando estragos, que têm maior repercussão do que as coisas boas que acontecem.”

E essas coisas boas como, por exemplo, dar mais valor ao que acontece com si e desejar compartilhar com o outro, têm sido uma luz no fim do túnel. “Embora isso não seja vivido no geral pela sociedade, onde é preciso ter para ser alguém de prestígio, acredito que as pessoas têm se voltado lentamente ao valor de ser alguém e, assim, dar valor a estar com o outro”, ressalta a psicóloga.

Roseleide acredita que, para que isso aconteça com todos, é preciso que a pessoa perceba que para ser, não precisa ter. “É preciso pensar que não se trabalha somente para ter o carro do ano, mas porque ama o que se faz, ajuda as pessoas ao redor. Acredito que dessa forma os valores podem ser refeitos.”

As pessoas estão a caminho de restabelecer os valores humanos, reconhecendo que precisam do outro por perto, que necessitam viver sem precisar somente ter. “É uma semente que está encontrando campo fértil para crescer. A realidade não é essa, mas alguma coisa acontece ao redor. Há movimentos, ONGs de pessoas mais jovens, ou seja, há muita coisa boa acontecendo”, finaliza Roseleide.

Apocalipse: Os vinte e quatro anciãos


Eles venceram e se mantiveram fiéis, tanto sob a antiga quanto sob a nova aliança



É tremendamente maravilhoso termos, pela fé, acesso ao Céu e nos ver lá dentro. O Apocalipse é como uma janela do Céu, na qual só os remidos podem ver o seu futuro diante do Senhor da glória.
Assim sendo, após a visão do trono, o apóstolo descreve os vinte e quatro anciãos: "Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro" (Apocalipse 4.4).

Cremos que estes anciãos não são autoridades celestiais que assistem a Deus diante do trono, como alguns interpretam. Muito menos acreditamos que sejam anjos.

A Bíblia revela que na adoração e culto no Templo de Jerusalém havia vinte e quatro turnos de sacerdotes levitas, os quais representavam todo o povo de Israel e se ocupavam alternadamente dos seus deveres sacerdotais.

Isso é fundamental para se crer que estes vinte e quatro anciãos representam os vencedores do Antigo Testamento, somados aos do Novo Testamento. O apóstolo Pedro também fala sobre aqueles que morreram sob a antiga aliança, e que esperavam pelo dia da redenção: "Pois também Cristo morreu uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão" (1 Pedro 3.18,19).

O trecho citado nos mostra que o Senhor Jesus, quando morto, desceu ao reino dos mortos e pregou o Evangelho aos espíritos daqueles que morreram com a fé de um dia experimentarem a salvação.

Estes compõem a Igreja arrebatada do Senhor Jesus do Antigo Testamento, representada por doze anciãos. O apóstolo Paulo, dirigindo se aos cristãos em Éfeso, diz: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular" (Efésios 2.19,20).

Esses apóstolos e profetas são a Igreja do Novo Testamento e a do Antigo Testamento, respectivamente. Portanto, os vinte e quatro anciãos representam as doze tribos de Israel e os doze apóstolos.

Eles representam todos os que venceram porque se mantiveram fiéis, tanto sob a antiga quanto sob a nova aliança. Por esta razão, estão assentados em tronos ao redor do trono de Deus, em cumprimento à promessa do Senhor Jesus: "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono" (Apocalipse 3.21).

Estão vestidos de branco também pelo cumprimento de outra promessa do Senhor Jesus:  "O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida..." (Apocalipse 3.5).

Por fim, usam uma coroa de ouro, tendo em vista a seguinte promessa: "...Sê fiel até à morte, e dar-te--ei a coroa da vida” (Apocalipse 2.10). O apóstolo Paulo também faz referência a esta coroa: “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda" (2 Timóteo 4.8).

Além do que já foi exposto, estes vinte e quatro anciãos representam a Igreja do Antigo Testamento somada à do Novo Testamento, pelo fato de que eles adoram o Cordeiro:

"Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.".Apocalipse 5.7-10

Talvez surja a pergunta: se a Igreja do Senhor Jesus será arrebatada, então por que vemos aqui apenas vinte e quatro anciãos em tronos, já que se formos vencedores todos estaremos na glória, teremos uma coroa, vestes brancas e um trono?

A resposta é: da mesma maneira que na antiga aliança havia vinte e quatro turnos sacerdotais, de modo que os sacerdotes eram representantes de todo o povo diante de Deus, os vinte e quatro anciãos coroados são representantes de toda a Igreja diante de Deus. Devemos ter isso em mente para nos aprofundar no estudo das profecias apocalípticas.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

"Deixados para Trás" é refilmado para os cinemas

Nicolas Cage é o protagonista e lançamento está previsto para 2013




Muito famosa entre os cristãos, a trilogia “Deixados para Trás”, que mostra o mundo em meio ao arrebatamento citado em Apocalipse, vai recomeçar do zero. Os três filmes anteriores, entre 2001 e 2005, foram lançados diretamente em vídeo, mas a nova produção está sendo feita para os cinemas.

Nicolas Cage (foto), de “Um Homem de Família”, é o protagonista da nova empreitada. Ele interpretará Buck Williams, papel de Kirk Cameron nos filmes originais.
O produtor é Paul Lalonde, o mesmo da trilogia original, baseada nos best-sellers de Tim LaHaye e Jerry Jenkins. Ele dividirá a produção com Michael Walker, que trabalhou no roteiro de “Deixados para Trás III: Mundo em Guerra”.

A previsão é que as filmagens sejam feitas entre março e abril de 2013, com estreia nos cinemas norte-americanos já no final do mesmo ano.

Jovem empreendedor


"Orientação, preparação e estudo ajudam a acertar nas escolhas"


Saber o que fazer e qual o direcionamento certo para tomar na vida profissional é um pensamento que passa pela cabeça de todos os jovens. Esse questionamento sempre acontece, às vezes, mais cedo, outras, mais tarde. O certo é que, nessa idade, uma das características principais do jovem é a grande força de vontade direcionada, inúmeras vezes, para caminhos improdutivos.

Porém, há aqueles que têm objetivos, lhes faltando, apenas, a orientação correta. De acordo com especialistas, um dos primeiros pontos é escolher áreas com as quais exista identificação. Pesquisas demonstram que, cada vez mais, a juventude ambiciona investir suas forças em empreendimentos próprios, ao invés de querer trabalhar para outras organizações.

Um estudo recente, realizado pela Nextview People – empresa que pesquisa tendências em gestão e desenvolvimento de pessoas –, aponta que, quando questionados sobre “qual o nome da empresa de seus sonhos?”, a resposta “próprio negócio” ficou em 4º lugar, atrás somente de nomes como Petrobras, Google e Vale.

Foram ouvidas 46 mil pessoas, entre 20 e 26 anos de idade, das cinco regiões do Brasil e o levantamento concluiu que ter o próprio empreendimento faz parte dos objetivos de 56% dos jovens brasileiros. A pretensão de 51% deles é montar suas empresas em um prazo de até 72 meses.

Mesmo assim, é preciso orientação, preparação e estudo. Para ter mais chances no mercado competitivo, existem várias instituições que orientam e mantêm cursos voltados para estas áreas, apresentando programas de capacitação, desenvolvimento e acesso a mercados.

Para o bispo Jadson Santos, só a vontade não basta para abrir um negócio próprio. “Existe a necessidade de estar bem orientado, sempre; tanto intelectualmente como espiritualmente. Com o Senhor Jesus, há a certeza do caminho correto”, conclui.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Apocalipse - A majestade do Altíssimo



O Senhor Jesus Cristo é Quem está assentado no trono





No livro de Apocalipse, João descreve o que está ao redor e o que sai do trono, mas parece temer falar o nome de Deus e descrever a Sua aparência. Em vez disso, diz surpreendido "e, no trono, alguém sentado", como se emudecesse diante da visão indescritível da Autoridade Suprema de todo o universo.

João não pode descrever a Pessoa de Deus, mas, na sua visão, ele O assemelha ao jaspe e ao sardônio: "e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio..." (Apocalipse 4.3).

A pedra de jaspe, segundo Apocalipse 21.11, é cristalina e preciosíssima; e a de sardônio é vermelha como o sangue. Há muitas interpretações conjecturais sobre este assunto, porém é bom salientar que foi impossível para o apóstolo relatar com palavras a face de Deus.

João apenas teve condições de mostrar uma ideia da grandeza e majestade do Altíssimo. O próprio Senhor Deus já havia dito a Moisés: "... Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" (Êxodo 33.20).

Acreditamos que o Senhor Jesus queria deixar bem claro para o Seu servo a figura da Autoridade Suprema dos Céus e de todo o universo, e não a fisionomia clara e transparente do Seu Pai. Por isso, o aspecto d'Aquele que Se acha no trono apocalíptico é algo apenas semelhante, mas não igual a Deus.

Alguns estudiosos do livro do Apocalipse acreditam que o Senhor Jesus Cristo é Quem está assentado no trono, tendo em vista a representação das pedras de jaspe e sardônio.

A justificativa é que segundo Êxodo 28.15 -21, no peitoral do sumo sacerdote havia doze pedras preciosas, arrumadas em quatro fileiras, e dentre elas estavam a de jaspe e a de sardônio.

Cada uma das pedras representava uma tribo de Israel. A de sardônio, cuja cor é vermelha como sangue, tinha o nome de Rúben, o primogênito de Israel. Por isso, representa o Senhor Jesus, o Primogênito de toda a Criação (Colossenses 1.15), e o derramamento do Seu sangue no Calvário, em favor da humanidade.

A pedra de jaspe, clara e transparente, era a última e nela estava gravado o nome de Benjamim, a última das tribos de Israel. Assim, ambas simbolizam a Pessoa do Senhor Jesus, que é o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último.

Tais estudiosos alegam ainda que assim como o sardônio representa a expiação da primeira vinda do Senhor, jaspe, a pedra clara e transparente, representa a vitória sobre o diabo, ou seja, a segunda vinda do Senhor Jesus.

O arco-íris foi o sinal da aliança entre Deus e Noé, logo após o dilúvio. Deus prometeu a Noé:

"então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra." Gênesis 9.15,16

No Apocalipse, o arco-íris é um sinal contínuo ao redor do trono de Deus, como que para lembrá- Lo da gloriosa e eterna aliança com aquele que, com fé, aceita o Seu Filho como Senhor e Salvador.

domingo, 28 de outubro de 2012

Ei princesa...


‎"Ei princesa, isso, você mesma. Então, parece que sua espera não tem mais fim né? Não se preocupe, um tempo novo já vai chegar na sua vida. Não abra mão da sua promessa pecando, não se desespere, Deus sabe o tempo certo. Ele está moldando seu coração, fazendo uma faxina daquelas bem cansativas de sexta-feira sabe?! E desse jeitinho Ele vai tirando toda marca, toda dor, todo sofrimento que você viveu. Está fazendo do seu coração ferido, um coração novo, cheio de sentimentos bons, sentimentos que você vai dividir com o SEU GAROTO, só seu, e quando ele chegar, você vai entender porque vale a pena esperar. O modo como as coisas fluirão vai poder parecer assustador de tão incrível, as portas irão se abrir, só para vocês passarem, o seu menino vai fazer parte de todos os sonhos que você já sonhou para sua vida, e principalmente vai querer Deus como base do relacionamento, e pode acreditar, um namoro a 3, logo se transforma em casamento. Se imagine princesa, em um vestido lindo de noiva, entrando na igreja, ele no altar te esperando com um sorriso lindo, sua família e amigos lá, juntos, reunidos na mesma fé, vendo sua felicidade sendo concretizada. E depois disso, uma casa só de vocês, com tudo que gostam, e juntos poderão viver para honrar o coração do Senhor, tendo uma família unida e obediente. Hoje em dia, isso parece impossível de acontecer, mas não é pequena. Quem espera e confia, sempre alcança, Deus jamais desampara uma filha obediente. Lembre-se que você colhe aquilo que planta, plante obediência, e colherá amor. "

Jovens a partir dos 11 anos estão viciados em pornografia na web, diz pesquisa


Um estudo publicado pela universidade de Plymouth no Reino Unido alertou que crianças estão se viciando em pornografia na Internet. A situação se torna preocupante fazendo com que despertem sua sexualidade de forma muito antecipada, o que acarretará problemas na vida adulta. O estudo relatou que o acesso à pornografia na web por crianças com idade a partir de 11 anos de idade se tornou prática comum, dando-lhes expectativas irreais sobre o sexo e tornando-as insensíveis a imagens sexuais.
Orientação sexual pode ser intrudizada no ensino fundamental no Reino Unido (Foto: Reprodução)
A Associação Nacional dos Diretores solicita a adição de aulas para orientação sexual no ensino fundamental, para eles, as crianças estão crescendo em um “mundo sexualizado” e necessitam de orientação para lidar com questões como a da pornografia. Ainda segundo a associação os professores precisam responder ao fato de que as crianças tem recebido informações sobre sexo da Internet e a educação sexual contemporânea está irremediavelmente desatualizada para lidar com mundo “sexualmente aberto” ao qual as crianças são expostas hoje.
Entretanto a União Nacional de Professores do Reino Unido discorda, os professores acreditam que o nível fundamental não tem maturidade suficiente para temas como pornografia. Abordar tal tema nas aulas seria um passo muito longo, as escolas devem falar sobre o assunto caso haja solicitação dos estudantes. Segundo os professores os adolescentes são bombardeados com pornografia desde cedo e que eles sabem lidar com assunto.
Já Siobhan Freegard, fundadora do site orientação a mães Netmums, acredita que a solução ideal seria os pais trabalharem junto com as escolas na questão da pornografia. Ela disse que o assunto é um “campo minado”, muitos não sabem o que fazer ou que dizer a uma criança, uma mãe solteira saberia como tratar o assunto com a filha, já o Pai solteiro não.Em entrevista para Radio 1 da BBC, o conselheiro político Sion Humphreys posicionou-se a favor da inclusão da orientação sexual no ensino fundamental, para ele os professores precisam “ter aulas” sobre o impacto da pornografia nas crianças. O acesso fácil a conteúdo pornográfico oferecido pela Internet é a base da defesa de que alunos a partir dos 10 anos de idade precisam ser educados a respeito da pronografia. De acordo com Humphreys a orientação sexual deveria começar a partir dos 10 anos, mas de forma leve, para “estabelecer as bases”.
De acordo com a BBC o Departamento de Educação do governo não quis comentar sobre a inclusão da orientação sexual para o ensino fundamental. Entretanto disse que cabe a cada escola a melhor forma de ministrar a matéria.
Fonte: Globo.com

sábado, 27 de outubro de 2012

Costumes da Bíblia - As crianças



A vida dos pequenos filhos de Deus do Antigo ao Novo Testamento




O que significava ser uma criança nos tempos bíblicos?

Eram tempos difíceis, de muita privação, guerras constantes e acontecimentos que tinham nos pequenos suas principais vítimas. Entretanto, como sempre, crianças brincavam e encantavam a todos, embora participassem mais ativamente das tarefas familiares.

Para a Lei da época do Antigo testamento, a procriação era quase uma obrigação. Era uma época bem diferente da de hoje, em que muitas cidades e países têm excesso populacional. Naqueles tempos, o povo judeu estava se expandindo pelas terras conquistadas e dadas a eles por Deus, e o povoamento delas era imprescindível.

Quanto mais gente, mais território ocupado. Havia outro fator para que as famílias tivessem um número grande de filhos (e até mais de uma esposa): a mortalidade infantil era muito alta. Quanto mais filhos, maior a probabilidade de sobreviventes que perpetuariam o clã.
Como os direitos femininos não eram os mesmos dos homens (a posse de bens, por exemplo), o nascimento de um menino era motivo de festa. Era um varão a mais, que daria continuidade ao patrimônio e à prole. Uma mulher estéril era alvo de grande preconceito, e vítima de muita vergonha.

Jovens adultos

Nos tempos do Novo Testamento já havia indícios de desintegração de alguns clãs. As famílias já não eram tão numerosas quanto nos tempos de Abraão e Jacó, e algumas famílias corriam o risco de desaparecer, o que era muito grave para a sociedade da época. A diminuição das famílias refletiu na vida de suas crianças, já na época em que Jesus realizou seu ministério fisicamente, entre os seres humanos.

Uma pessoa era considerada criança até os 12 anos e, a partir daí, não era um adolescente, como hoje, mas um jovem adulto, com as responsabilidades concernentes. Antes dos 12, um menino ou menina eram considerados até mesmo uma categoria inferior, oficialmente incapaz de direitos e de decisões. Não tinham direito a posses. Deviam absoluto respeito ao pai e aos irmãos maiores de 12. Eram considerados posse do pai, que podia até mesmo escravizá-los (obviamente, havia pais que os respeitavam como pessoas e os amavam como filhos, e não os usavam como meros criados, ainda que os pequenos ajudassem nos afazeres).

As meninas recebiam a educação das mães, e permaneciam com elas até o casamento, quando saíam de casa para formar outro lar. Os meninos só ficavam com a mãe na primeira infância, para depois acompanharem o pai e os irmãos mais velhos no dia a dia, até mesmo aprendendo suas profissões, que normalmente seguiam.

A antiga população judaica não via as crianças exatamente como inocentes. Eram tidas como criaturas imprudentes, frágeis e tolas. Entretanto, alguns líderes as enxergavam como o futuro de Israel e mereciam muita atenção.

A partir dos 13 anos, os meninos já eram considerados maiores. Era realizada a cerimônia do bar-mitzvah (“filho da Lei”, no hebraico), um importante rito de passagem (ilustração ao lado), após o qual eram considerados membros da sociedade e deviam obedecer à Lei. Até hoje, os judeus realizam o bar-mitzvah para os meninos. Com o tempo e o avanço dos direitos da mulher, as meninas receberam o direito aobat-mitzvah, o correspondente feminino do rito – mas só a partir do início do século 20.

Naqueles tempos antigos, um adolescente, já considerado maior, casava-se geralmente entre os 16 e 22 anos, já trabalhando. Uma menina já era prometida como noiva aos 12. O pai arranjava o casamento da filha com algum rapaz do próprio clã, para evitar a dispersão dos bens. O pai podia impor o casamento, mas era comum em muitas famílias a vontade da menina ser respeitada, caso não quisesse contrair matrimônio com o escolhido.

“Deixem vir a mim as crianças”

Certa vez, Jesus pregava ao povo. Algumas mulheres levaram seus filhos para que o Messias as abençoasse. Como as crianças ainda eram vistas como inferiores em vários sentidos pela sociedade, alguns discípulos as afastavam do Mestre. Jesus os repreendeu, com uma de suas mais famosas lições:

“Mas Jesus chamou a si as crianças e disse: ‘Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.

Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança,
nunca entrará nele’.”
Lucas 18:16-17



Como tudo mudou após Cristo, e temos pleno acesso ao Pai por Seu sacrifício, a partir dali, para os cristãos, os pequenos passaram a ser acolhidos de uma forma bem mais digna. Obviamente, embora ainda existam as cerimônias de bar e bat-mitzvah, os judeus de hoje também querem bem às suas crianças desde o início de suas vidas, dando valor a elas independentemente da idade.

Protagonistas infantis

Embora a criança fosse tida como inferior nos tempos do Velho Testamento, alguns dos grandes personagens bíblicos entraram para seus registros ainda com bem pouca idade.

Sara era estéril até que Deus a tornou fértil, como prometera a Abraão. Nasceu Isaque, que veio a ser um dos grandes patriarcas de sua nação.

Moisés, filho de uma escrava, escapou do massacre de inocentes hebreus aplicado pelo faraó da época. Deus armou sua mãe e sua irmã de astúcia para que o cesto em que o pequeno seria lançado no rio Nilo flutuasse como um barquinho, e o bebê fosse encontrado por ninguém menos que a filha do rei, criado por ela como um verdadeiro filho e, posteriormente, o líder do povo liberto da escravidão rumo à Terra Prometida.

Davi era uma criança subestimada até mesmo por seus irmãos mais velhos. Ainda adolescente, o franzino menino matou o gigante filisteu Golias, e veio a ser um dos maiores monarcas da história.

O próprio Jesus Cristo protagonizou, quando de seu nascimento entre os homens, uma das passagens mais bonitas da Palavra Sagrada. Ainda menino, fez algo tido como ofensivo na época: entrou no Templo para discutir a Lei com os Doutores, as autoridades oficiais no assunto, até ser encontrado por Maria e José, que O haviam perdido durante uma viagem a Jerusalém (ilustração acima, à direita).



Já adulto, a partir do episódio em que acolheu as criancinhas, Jesus estabeleceu que todos são importantes perante Deus independentemente da idade, e individualmente especiais para Ele. Hoje, a educação das crianças quanto aos preceitos de Deus com a família começa bem cedo, fazendo-as parte ativa de uma vida plena com o Pai bem no início dela.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Apocalipse: O arrebatamento de João

O Céu é a habitação do Altíssimo




Além de ter tido uma visão, o apóstolo João também ouviu o seguinte: "... como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas" (Apocalipse 4.1).

Convém salientar que a mesma voz que João tinha ouvido na Terra (Apocalipse 1.10) é a que agora fala com ele no Céu. Sim, porque ele ouviu a voz do Senhor na Terra, como de trombeta, e em seguida foi arrebatado e se encontrou no Céu.

Na sua descrição, o apóstolo João ressalta o fato de que o seu Senhor é Quem o havia chamado. O seu arrebatamento é uma analogia daquilo que acontecerá com a Igreja, conforme ensina o apóstolo Paulo:

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada à trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1 Tessalonicenses 4.16,17
João é chamado ao Céu por uma voz como de trombeta, da mesma forma pela qual a Igreja ouvirá uma palavra de ordem, tal como: "... Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas" (Apocalipse 4.1).

A sua visão celestial, entretanto, não poderia jamais ser expressa com o vocabulário terreno, e, por isso, João aplicou a regra de estabelecer uma similaridade. É como se uma pessoa fosse nascida e criada na selva e, depois de adulta, fosse levada para a civilização.
Portanto, em espírito, o apóstolo vê, figurada e antecipadamente, a Igreja glorificada no Céu, após o arrebatamento. É importante notar o constante uso da palavra "como", que serve para estabelecer um paralelo entre as coisas que João estava vendo no Céu e as da Terra.

Como poderia ela descrever o avião, por exemplo? Certamente o definiria "como um grande pássaro de ferro". A condição do apóstolo, no Céu, era semelhante a essa.

O arrebatamento de João é rápido e instantâneo, conforme ele mesmo diz: "Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono..." (Apocalipse 4.2).

Isto está perfeitamente de acordo com aquilo que a igreja, ou o cristão, cuja qualidade é como a de Esmirna ou Filadélfia, irá experimentar com a volta do nosso Senhor.

Será em um espaço de tempo tão rápido, que o apóstolo Paulo assim descreveu: "num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta..." (1 Coríntios 15.52).

Em espírito, no Céu, João tem imediatamente a sua atenção voltada para o trono e para Aquele que nele está assentado. Este fato importante sugere a primeira coisa que devemos saber: o Céu é a habitação do Altíssimo, e Deus exerce absoluta autoridade sobre todo o universo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mulheres da Bíblia - Diná


Sua curiosidade lhe trouxe humilhação



Diná era a única filha de Jacó com Lia (Gênesis 30:20-21). Ela não tinha outras jovens para conversar e as mulheres que conhecia já estavam em idade avançada. Foi quando sua curiosidade tornou-se uma armadilha (Gênesis 34:1).

Ela perdera sua virgindade com um homem que mal conhecia. Apesar de ele ser o príncipe daquela terra e ter se apaixonado por ela, isso entristeceu o coração de seu pai, Jacó, e de toda a sua família (Gênesis 34:3-5).Um dia, Diná resolveu sair de sua tenda para conhecer as pessoas ao redor – quem sabe ela não encontraria outra jovem para conversar? Porém, acabou por chamar a atenção de um homem que a violentou (Gênesis 34:2).

Um passo para a perdição

Quantas meninas, jovens e até mesmo mulheres, que conhecem a Jesus, nasceram em berço cristão, já não se aventuraram pelo mundo e se deram mal?

Isso acontece porque a curiosidade é maior que a obediência. Os jovens, com suas emoções afloradas, desejam conhecer o mundo e ter seus próprios conceitos formados em relação a tudo, assim, deixam de lado a experiência e o cuidado dos pais.

Talvez Diná não tivesse idade o suficiente para casar-se e conhecer um homem. Talvez ela fosse superprotegida. Mas, independentemente de qualquer coisa, o tempo dela chegaria e, com certeza, seria muito diferente do que aconteceu.

Por causa de sua falta de sabedoria, da ansiedade, da curiosidade, ela acabou sendo violentada e trouxe para a sua vida um grande trauma.

Preste atenção em seus ímpetos. Não faça nada que possa trazer consequências graves para a sua vida. Ouça os mais experientes, ore e busque a direção de Deus para tudo.

“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões”Romanos 6:12

Defenda a sua fé inteligente


A fé emotiva é a razão dos fracassos de muitos crentes tradicionais.


A fé emotiva é a razão dos fracassos de muitos crentes tradicionais. São bispos, pastores, esposas e ministros evangélicos que vivem na carne, normalmente possuídos por um espírito imundo. Por isso, ouvimos tanto falar daquela onda do "cai, cai": recebeu o Espírito Santo, caiu no chão. Essas pessoas acreditam piamente que receberam o Espírito Santo depois que caíram ao chão. Isso é um absurdo! O Espírito Santo não leva as pessoas a caírem ao chão, isso não faz sentido. As pessoas não raciocinam. Aliás, quem vive na fé emotiva não raciocina.

Elas se deixam levar por essa onda de Benny Hinn, de receber o batismo e cair no chão, alegando que Paulo, depois que recebeu o Espírito Santo, caiu. Paulo caiu porque estava endemoninhado. Depois ele se levantou e ficou curado. Se eu receber o Espírito Santo e cair no chão, isso significa que o espírito que me colocou no chão é demônio puro, é o próprio satanás.

Escrevo com a mais absoluta certeza e não estou pecando contra o Espírito Santo, porque Ele levanta. Deus criou o homem e soprou nele o Seu fôlego. Quando o Espírito Santo vem, Ele dá a vida. O profeta foi lá no meio do vale dos ossos secos e, conforme ele profetizava, o Espírito dos quatros ventos veio e fez com que todos os mortos se levantassem formando um grande exército.

A minha fé inteligente jamais irá aceitar essa situação: receber o Espírito de Deus e cair ao chão. Isso é do diabo, não tem fundamento e não é inteligente. Eu não quero esse espírito. Eu o rejeito definitivamente. Na verdade, trata-se de uma doutrina diabólica, satânica, que tem se espalhado por esse mundo afora. Veja a vida dessas pessoas que recebem espíritos e caem ao chão. Não tem nada a ver com o Evangelho do meu Senhor Jesus. A causa de todos esses acontecimentos é consequência da fé emotiva.

O diabo sempre traz uma novidade para as pessoas ficarem agregadas naquele sistema de fé emotiva. Mas a Palavra de Deus é a sabedoria de Deus. Ela faz penetrar ao ponto de dividir alma e espírito, emoção e inteligência.

Mas quem é de Deus, diz: "Eu sou do Senhor Jesus Cristo. Ele é o meu Deus." Essa pessoa tem segurança na sua fé. Pode desabar o mundo na sua cabeça, que se manterá de pé. E isso, porque é de Deus.
Amigo leitor, defenda a sua fé inteligente. Não se deixe levar pelo entusiasmo da fé emotiva. Verifique, por exemplo, quantos são os crentes que vêm pulando de galho em galho? Ora estão numa igreja, ora em outra. Eles agem assim porque não estão seguros no que creem e ficam buscando novidades. Por essa razão, vemos a igreja do Senhor Jesus (a igreja física), uma bagunça. Não é como a Igreja espiritual. Na física, ninguém se entende, pois alguém diz: "Eu sou de Paulo, o outro, de Apolo." Justamente dizem isso por viverem na base da emoção.

Use a sua fé com inteligência. Não se deixe levar pelas emoções. Somente se deixam levar pelas emoções as pessoas que não nasceram de Deus. Quem nasceu do Espírito Santo vive na base da fé que conquista e toma posse do Reino de Deus, da vida eterna. Jesus disse: "O Reino de Deus é tomado por esforço, e só os valentes tomam posse dele."

Quem vive na fé emotiva, cedo ou tarde cairá ao chão por não possuir fundamento para se sustentar. Não há emoção, canção, mensagem, ensinamento bíblico. Não há nada que possa ajudar, a não ser que a pessoa tenha um encontro com o Senhor Jesus. É preciso nascer de novo, de Deus, a exemplo do que o Senhor Jesus falou para Nicodemos, ao dizer que este precisava nascer de novo. Nicodemos, não entendendo, perguntou: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus." (João 3.4,5)

Em outras palavras, o coração de Nicodemos vivia na base da emoção. Contudo, o Reino de Deus é o Reino do Espírito Santo, da inteligência e da sabedoria.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Apocalipse - As duas naturezas



Após realizar sua obra na terra, Jesus voltou à Sua condição de Deus-Filho glorificado





Para compreendermos esta visão de João, precisamos entender que quando o Senhor Jesus veio ao mundo, possuía duas naturezas: humana e divina.

Como parte da Sua natureza humana, Ele nasceu de uma mulher como qualquer criança nasce - a diferença é que esta mulher era virgem. Os Seus atributos humanos em nada eram diferentes dos outros homens, pois Ele teve sede, fome, cansaço e sono.

Também sentiu dores, tanto na alma quanto no corpo, e até chorou. Além disso, morreu. Na Sua natureza humana, Ele teve mãe, mas não teve pai. Na Sua natureza divina, Ele já existia antes de todas as coisas:

"...o qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.". Colossenses 1.15 17

Seu Pai, através do Espírito Santo, gerou-O no ventre de uma virgem, de forma que na Sua natureza divina Ele tem Pai, mas nunca teve mãe.

Ora, todos os que O viram face a face em Israel viram o Jesus Filho do homem, isto é, com natureza humana. Porém, depois que Ele realizou a obra para a qual tinha vindo ao mundo, voltou à Sua condição anterior, ou seja, a de Deus-Filho glorificado!

E é claro, o apóstolo João nunca O tinha visto glorificado, e quando teve essa visão tão indescritivelmente magnífica e majestosa, caiu como morto aos Seus pés.

Ele conhecia apenas o Jesus de natureza humana, mas agora estava diante do Senhor Jesus Cristo glorificado e preparado para voltar!

Engenhosamente, Satanás tem usado como argumento a experiência gloriosa de João, para iludi-las e fazer com que aceitem cair no chão como se estivessem sendo arrebatadas por Deus.Será que aqueles que dizem estar caindo ou sendo arrebatados estão realmente tendo a mesma visão de João? Será isso de Deus? Tenho certeza que não. O diabo, astutamente, tem enganado milhões de pessoas sinceras e desinformadas, levando-as a crer na doutrina de "cair".

Muitas sofrem acidentes ao caírem, e acabam sendo hospitalizadas. Será que essas pessoas têm sido vencedoras? A família, o casamento, a vida financeira, a saúde, enfim, tudo vai bem?

Será que elas têm vencido o pecado e mantido uma comunhão íntima com Deus? Porque se tiverem tido uma experiência como a do apóstolo João, então a vida delas tem de ser uma maravilha! Mas se caem no chão e a vida delas vai de mal a pior, então é porque essa "queda livre" tem origem no inferno.

A segunda ordem do Senhor a João foi: "... e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia" (Apocalipse 1.11). Toda igreja cristã e todo cristão estão enquadrados nas características de uma destas igrejas!

A terceira ordem foi: "Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas." (Apocalipse 1.19). Isso quer dizer que o apóstolo deveria registrar os fatos que acontecerão na Terra após a Igreja ser arrebatada.

Depois, no início do capítulo 4, lemos: "Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi..." (Apocalipse 4.1).

Primeiro João teve a visão do Senhor glorificado; em seguida, recebeu a ordem de escrever às sete igrejas e, agora, a primeira coisa que o apóstolo vê é uma porta aberta no céu.

Isto significa o maravilhoso resultado daquilo que o Senhor Jesus realizou no Calvário, ou seja, a redenção de todo aquele que crê. A pessoa mais pecadora deste mundo pode passar por essa porta! Basta apenas aceitar o sacrifício do Senhor Jesus, realizado como forma de pagamento por todos os pecados do homem!

Embora essa porta esteja aberta para todos, não significa que todos irão entrar, pois é apenas para aqueles que aceitarem o convite oferecido pelo Senhor Jesus: "Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem" (João 10.9).

Homens da Bíblia: Isaque



Filho da promessa e oferta viva






Isaque é o filho da promessa, apesar das circunstâncias humanas, pois Sara era estéril e foi mãe aos 90 anos de idade, e Abraão, pai aos 100 anos (Gênesis 17:17). Deus cumpriu Sua Palavra com o nascimento dele.

Abraão já tinha um filho com a serva de Sara, chamado Ismael, quem também teria descendentes multiplicados sobre a Terra, mas Deus disse que Sua aliança seria com Isaque (Gênesis 17:20-22).

O que Deus deu, Ele pode pedir de volta

Depois que Isaque nasceu, Deus pediu a Abraão que ele fosse entregue como oferta no Monte Moriá. E assim o patriarca fez. Caminhou até o lugar, preparou tudo e, no momento em que ele imolaria seu único filho, o Senhor o impediu, pois soube que Abraão era fiel (Gênesis 22:1-18).

Quantas vezes duvidamos de Deus quando Ele nos promete alguma coisa? A dúvida entra no coração porque, ao olharmos ao redor, as situações não estão a favor para que a bênção aconteça. Mas temos somente que crer que viveremos e assim acontecerá.

Então, depois de algum tempo esperando que a promessa do Senhor aconteça, ela chega e traz muita alegria. Mas Deus, para testar, pede de oferta justamente o que ele acabou de dar. Antagônico? Talvez, mas uma prova que temos que passar.

Ao pedir Isaque para Abraão, ele não chorou, indagou Deus ou desejou não fazer. Sem pestanejar, pegou seu filho e já se colocou para obedecê-Lo.

O Senhor pediu Isaque para ver se Abraão era mesmo um homem obediente, se realmente sacrificaria seu filho por amor a Ele, mesmo depois de muita espera e muita fé para ver a promessa concretizada.

Que você não esteja preso àquilo que Deus lhe concebeu. Que esteja preparado para oferecer tudo o que Ele deu.

O resultado de uma oferta obediente

Somente depois de ver a atitude de Abraão é que Deus fez inúmeras promessas em relação à sua descendência. Deus queria uma demonstração de fidelidade, obediência e desprendimento.

Esteja preparado. Não se prenda, seja voluntário e disposto a obedecer a Deus em quaisquer circunstâncias para viver o melhor que Ele tem reservado para você.

Amizade verdadeira



Saiba reconhecer quem é seu amigo





Desde que nascemos, antes mesmo de balbuciar as palavras corretamente, e começarmos a dar os primeiros passos, também já encontramos amigos: nossos pais, nossos irmãos mais velhos, enfim, nossa família.

A respeito disso, a Bíblia nos dá uma definição profunda sobre a amizade: Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.” Provérbios 17:17

E as amizades acontecem naturalmente e não dependem de escolha: na escola, no trabalho, no lazer e até em ocasiões inusitadas, acabam surgindo. Mas, nos dias atribulados de hoje, é difícil ser amigo realmente, pois, muitas vezes, os interesses pessoais são colocados antes das amizades.

Ter um verdadeiro amigo é um tesouro para toda a vida. O primeiro amigo que temos é o Senhor Jesus: “Ao nos entregarmos para Ele, teremos o direcionamento certo para nossas vidas em tudo aquilo que buscamos. É o amigo verdadeiro que não nos abandona.”

A amizade deve ser repartida com todos, já que há na Terra uma imensa falta de amigos, gerando conflitos e desconfiança. E quando a amizade é escassa, sobressai o desequilíbrio e a insegurança.

O amigo é aquele que ama em todos os momentos, e na adversidade, ama mais ainda. Um amor pelo ser, não pela atitude. Seremos verdadeiros amigos quando formos verdadeiros cristãos.

Pense nisso!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Dúvidas durante o namoro cristão



Amiga pede orientação para não desagradar a Deus





"Até que ponto vai o namoro cristão? O que pode e o que não pode ser feito?"- Amiga.

Resposta:

Namoro é uma fase difícil não é mesmo?

São tantas perguntas na cabeça: será que ele me ama de verdade? Será que ele é a pessoa para mim? Será que eu tenho futuro com ele? Será que vai dar certo? Com tanta competição lá fora, será que ele fica comigo se eu não fizer o que ele quer?

Mas essas são apenas algumas das muitas inseguranças que rondam a sua mente, não é verdade?
Digamos que vocês estejam namorando e os dois até têm planos de casar no futuro, isso quer dizer que vocês podem ultrapassar certas barreiras?

De jeito nenhum!

Ele não pode passar a mão no seu corpo e nem tão pouco ficar se encostando em você.
Aí você pergunta "mas por que não?"

Porque passar a mão no corpo um do outro e se acariciar faz parte do ato conjugal. É o que vêm antes. É a preparação que os dois iniciam até chegar ao ponto culminate do ato.

Isso, então, quer dizer que se vocês fazem isso, estão iniciando o ato conjugal que só deve existir entre marido e mulher.

E sabe o que provavelmente irá acontecer?

Vocês irão até o fim, mais cedo ou mais tarde. Isso é brincar com fogo.

O ato conjugal é uma delícia, mas quando feito sem culpa, quando feito dentro dos princípios de Deus e sabe o que mais?

A iniciação é uma das partes mais gostosas, por isso mesmo que você precisa preservá-la para o seu marido.

Se, agora, o seu namoro está ultrapassando as barreiras, tome uma atitude e mude essa situação.
As direções dadas por Deus não são para cortar o nosso barato, mas são para o nosso próprio bem.

Texto retirado do blog de Cristiane Cardoso.

"Síndrome do Facebook"



Ela atinge pessoas de todas as idades





Horas e horas navegando nas páginas alheias, atualizando as notícias, postando fotos e descrevendo cada lugar por que passa, as sensações, mostrando o que gosta e o que pensa sobre todas as coisas. Sim, essa mania já alcança pessoas de personalidades e idades diferentes.

Segundo o psicólogo Wilson Montiel, o Facebook representa a revolução da internet. “E com ela, o desenvolvimento das relações sociais, já que nas páginas da rede social é possível dizer que conheceu tal pessoa, foi a tal lugar. É sempre uma exposição, mas é um acontecimento interessante e é natural do ser humano querer saber da vida do outro.”

É claro que cada um usa a ferramenta do seu jeito, o que pode parecer exagerado ou cauteloso demais. “Alguns ostentam demais, tornando sua página uma vitrine de exibição, outros são marqueteiros e mostram seus trabalhos, seus dons e dotes, e há quem utilize para refazer-se de relacionamentos passados”, explica Montiel.

Para Montiel, é possível saber a personalidade das pessoas conforme seus comentários e postagens. “Há vários, mas os que chamam mais atenção são os carentes, que postam tudo o que fazem, onde estão; é como se dissessem: ‘Olha, estou aqui, seja meu amigo, olha como sou legal!’ Há também o bisbilhoteiro virtual, que usa página falsa para olhar a vida do outro e fofocar, mas pouco se expõe. E aquele que é um tímido dentro do armário, ou seja, quando está nas mídias sociais se libera, não se sente inibido e se expõe, mas, pessoalmente, não demonstra nenhuma dessas características.”

O psicólogo ressalta que o problema todo é o exagero do uso de qualquer mídia social. “Corre o risco de viver somente da vida online, pois vira um vício se não souber lidar adequadamente com a ferramenta. Nada substitui a vida real, o contato físico, o olhar, a troca de experiências.”Porém, há uma personalidade em especial que chama atenção, mas não é a maioria dos internautas. “É o que podemos chamar de internauta narciso melancólico, que é saudosista, precisa do reconhecimento das pessoas, quer sempre ser lembrado e guarda os principais momentos da sua vida nos álbuns de fotos”, enfatiza Montiel.

Montiel lembra que o Facebook ou qualquer outra ferramenta não é uma biografia online. “Não sobreponha a mídia social às outras experiências do viver, já que não é possível expô-las de forma clara e com a emoção real nas ferramentas de relacionamentos online. Seria interessante que a pessoa deixasse de navegar tanto tempo e se dedicasse a escrever seus momentos, como se fosse um livro, onde se tem o controle do começo, meio e fim da história.”

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Apocalipse - Estudo do Apocalipse

Somente Deus é digno de receber a glória, a honra e o poder





"Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas".

Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado; e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.

Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus. Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás.

O primeiro ser vivente é semelhante ao leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era que é e que há de vir.

Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono. A visão do trono de Deus proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas." Apocalipse 4.1-11

A partir do quarto capítulo, começa a parte profética do Apocalipse: "Depois destas coisas, olhei..." (Apocalipse 4.1). O que significa este "depois"?

Para que possamos entendê-lo, precisamos relembrar os três primeiros capítulos do Apocalipse, que tratam da Igreja do Senhor Jesus Cristo na Terra, e da Sua mensagem direta para ela, através das sete cartas.

Além disso, devemos recordar a ordem que o Senhor Jesus deu ao apóstolo João, dizendo: "...O que vês escreve em livro..." (Apocalipse 1.11).

"Todas as Segundas, Quartas e Sextas feiras, prepare-se para esse GRANDE ESTUDO que irá edificar sua fé e seus conhecimentos."

domingo, 21 de outubro de 2012

Casais da Bíblia: Ana e Elcana


Elcana era um homem que tinha duas mulheres: Penina e Ana, que era estéril (1 Samuel 1:1-2).

Toda vez que Elcana adorava e sacrificava ao Senhor, ele trazia presentes para seus filhos, mas para Ana levava o excelente, porque a amava mais. Porém, Penina gostava de exibir-se com seus filhos e sua possibilidade de dar mais filhos ao marido, e isso entristecia Ana (1 Samuel 1:3-7).

Além de aguentar as provocações de Penina, Ana também não poderia contar com a compreensão de seu marido quanto à sua fragilidade. Em um dos momentos mais delicados, Elcana não tomou cuidado ao tentar animá-la, tornado Ana ainda mais triste (1 Samuel 1:8).

Determinação de Ana e compreensão de Elcana

Até que um dia Ana orou e pediu para Deus um filho e fez um voto: se ela engravidasse, entregaria o filho ao sacerdote para servir ao Senhor ( 1 Samuel 1:9-11). E foi o que fez. Depois de nascido e desmamado, Samuel foi entregue ao sacerdote Eli, e assim ele cresceu aprendendo como servir ao Senhor.

Ana foi uma mulher determinada. Ela já havia passado por várias situações difíceis com as afrontas de sua rival, com a falta de delicadeza de seu marido e também por ser mal interpretada pelo sacerdote no momento em que orava com muita intensidade (1 Samuel 1: 12-18).

Apesar de tudo, ela foi determinada. Tinha certeza do que desejava e tinha fé que Deus concederia seu pedido.

No momento que Samuel foi entregue ao sacerdote, Elcana poderia opor-se, já que ele era o pai da criança. Mas ele não o fez. O marido compreendeu o voto que Ana fez a Deus e, de certa forma, também participou ao concordar com a entrega de seu único filho com ela.

Casal unido em um propósito

É preciso determinação de ambos para alcançar os objetivos, principalmente quando estes se direcionam a agradar a Deus. Nessa caminhada única é que a compreensão de ambos deve ser ainda maior, pois cada um possui suas próprias características, com pensamentos e atitudes diferentes, mas que deve se tornar um só quando há um propósito.
Há casais que não são cúmplices, companheiros. Cada um se isola em suas dificuldades, desejos e entregas individuais a Deus. Mas isso não acontecia entre Ana e Elcana.

Avalie: há compreensão e determinação entre o casal? Um entende a decisão do outro, apoia, participa, ou aponta os erros, não se interessa e não fica perto?

Agradar a Deus deve ser um objetivo do casal e ambos não podem deixar de lado o respeito ao outro.

sábado, 20 de outubro de 2012

Costumes da Bíblia - A pesca



Atividade era muito valorizada nos tempos bíblicos, e bem presente na época de Jesus, com métodos utilizados até hoje





A pesca e o consumo de peixes aparece em vários pontos da Bíblia, inclusive em boa parte da vida terrena de Jesus. Além dos antigos hebreus em várias das terras em que habitaram, a atividade também era realizada por outros povos concernentes à Palavra Sagrada, como os egípcios e gregos (e por muitos outros que não constam nela, obviamente). Hoje, mesmo com o advento da tecnologia – sonares que localizam cardumes, por exemplo –, alguns métodos dos tempos bíblicos continuam a ser usados por pescadores de vários países, em água doce ou salgada.

O Mar da Galileia, na verdade um grande lago, hoje tem em sua volta cidades importantes e forte atividade agrária. Na era neotestamentária era diferente: grandes cidades entremeadas por pequenas aldeias, bem povoadas. Jesus encontrou entre os pescadores dali alguns de seus apóstolos, como Pedro e André, que com Tiago e João eram sócios de uma empresa de pesca aos moldes da época, segundo indícios históricos.No Novo Testamento, a pesca já era mais arrojada, bem além dos métodos rudimentares de antes. O Mar da Galileia era um dos maiores polos pesqueiros daqueles tempos, com vários e movimentados mercados de peixes frescos e salgados nas vizinhanças – o nome da cidade de Magdala, por exemplo, significa “salga de peixes”.

“E, andando junto do mar da Galileia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.

E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.

E, deixando logo as suas redes, o seguiram.

E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,

E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele.”
Marcos 1:16-20

Redes, anzóis e lanças

Dos métodos utilizados, alguns são citados na Bíblia. A pesca com linha e anzol no rio Nilo, no Egito, aparece em Isaías 19:8, além da feita com redes. Quem também fala em anzol é o próprio Jesus, em conversa com Pedro:

Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.”
Mateus 17:27


A pesca com lança, utilizada até hoje em culturas com menos recursos tecnológicos, já era praticada pelos povos bíblicos (como na ilustração egípcia acima). Deus indagou a Jó sobre o modo de capturar o leviatã (termo usado na antiguidade para grandes e perigosas criaturas marinhas, reais ou míticas), e aludiu a dois métodos: anzol e arpão, além do gancho usado para pegar peixes pela boca ou pelas guelras (Jô 41:1-7). Conforme a pesca foi aperfeiçoada ao longo do tempo, dispositivos para lançar arpões foram desenvolvidos, como canhões e armas de mão, estas últimas mais utilizadas na pesca submarina.



Voltando à lança, era comum a prática da pesca noturna. Uma lanterna presa à proa ou à popa do barco (às vezes em ambas) produzia uma luz que atraía os peixes até a superfície, onde eles eram facilmente arpoados (como os indígenas norte-americanos representados na pintura acima).

As redes tinham várias formas, algumas utilizadas até hoje. A que conhecemos como tarrafa em algumas regiões do Brasil data daqueles tempos: de forma circular, com pesos nas bordas (antigamente, de pedra, e com o tempo, de chumbo). Ao ver o cardume, o pescador a lançava. Os pesos faziam com que a rede descesse e os peixes ficavam presos, enroscados. O dispositivo era puxado por uma corda atada ao meio do círculo. Ela pode ser lançada da margem (foto abaixo), ou com o pescador submerso até a cintura, e também pode ser jogada de píeres ou mesmo de barcos. Ao que tudo indica, Pedro e André estavam lançando esse tipo de rede da margem ou de bem perto dela, o que possibilitou que Jesus os chamasse e fosse ouvido (Marcos 1:16-17).



Redes costumam prender tudo o que está em seu caminho, não fazendo distinção de peixes. Essa separação era feita pelos pescadores, tal como acontece ainda hoje. Jesus usou essa seleção para ilustrar o fim dos tempos:

“Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes.

E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.
Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos,

E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.”
Mateus 13:47-50


As redes conhecidas hoje como seine, ou de varredura, aparecem nos livros de Habacuque (1:15), usadas com a ajuda de barcos, ou em versões menores, de uso manual, feito por duas pessoas ou mais (foto acima). Nos tempos neotestamentários, elas tinham cerca de 3 metros de largura, com comprimento variável. Ficavam suspensas na água como uma grande cerca, flutuando com a ajuda de boias de cortiça na parte de cima, com pedras na parte de baixo, que as esticavam. Um barco fazia um círculo com a rede, cercando os peixes, e outro barco juntava-se à operação, ao qual se prendia a outra ponta da rede, e ambos a arrastavam por um tempo e depois a erguiam como uma grande bolsa. Hoje, há barcos mecanizados que fazem o trabalho sem a ajuda de outro veículo, com poderosos guindastes que erguem as redes.



As embarcações

Falando nos barcos, os dos tempos bíblicos não eram muito grandes. Recentemente, um barco da época de Jesus foi encontrado na lama do Mar da Galileia, e foi exposto em um museu no kibutz de Ginosar – ou Genezaré, o nome local do lago – (foto acima), assim como um modelo em tamanho natural da embarcação na íntegra.


Barcos bem parecidos com os daquela época ainda são utilizados por pescadores conservadores da Idade Contemoporânea (como o da foto acima, tirada por volta do início do século passado no Mar da Galileia), e outros seguem quase o mesmo desenho, embora adaptados com materiais e equipamentos mais modernos (como na foto abaixo, no porto de Jafa, Tel Aviv). Um modelo maior, para pescas de grande monta, foi utilizado por Jesus e seus apóstolos, quando o messias acalmou uma tempestade (como registrado em Marcos 4).



Conservação

O peixe que não era consumido fresco, destinava-se à salga. Em um tempo sem geladeiras, os peixes maiores eram abertos, tiravam-se as espinhas e vísceras, intensamente salgados, o que permitia que não se estragassem por anos, se necessário, para épocas de escassez de pescado.

 

Peixes salgados e abertos dessa forma ainda são encontrados hoje em dia, como vemos os bacalhaus no comércio. Alguns eram secos ao sol, dependendo do tamanho e espécie. Há indícios de que os antigos egípcios (mestres em salgar suas múmias) assim procediam para estocar o que pescavam no Nilo e no mar próximo à sua foz (como registrado no antigo desenho acima).

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A escolha


O Senhor Jesus não impõe nada, apenas que a igreja tome a decisão certa






Abraão tinha a posse da riqueza espiritual, e isto era suficiente para ele! Por isso podia se dar ao luxo de deixar Ló escolher a parte que aos olhos humanos era a melhor.


Ele até tinha o direito de escolher primeiro, mas preferiu ser o último. E Ló, sem a glória de Deus, levantando os seus olhos carnais, optou pela parte que, aparentemente, era a melhor. Mais tarde, teve de sofrer as consequências, por ter julgado e optado pela vontade da carne.

Quem quiser tomar posse desse ouro refinado pelo fogo, enriquecer-se da glória do Senhor Jesus e tomar posse de tudo o que Lhe pertence, basta se render a Ele de corpo, alma e espírito.

É só seguir o Seu conselho: "Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo" (Lucas 14.33). É tudo ou nada!

Ou a pessoa se entrega a Ele cem por cento, amando-O acima dos pais, dos filhos, do marido ou da mulher, acima da sua própria vida, e passa a ter esse ouro refinado pelo fogo, ou então vai morrer nos seus pecados e sofrer o castigo eterno. O Senhor Jesus mesmo disse: "O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra" (Mateus 13.45,46).

"Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas." Apocalipse 3.18. 
Voltemos ao conselho do Senhor Jesus para a entrega total pelo ouro refinado no fogo do Calvário:

Provavelmente as três maiores fontes de riqueza da cidade de Laodiceia eram os seus bancos, a produção de lã e a produção do remédio para os olhos. Daí a razão pela qual o Senhor Jesus aconselha a igreja naquela cidade a comprar d'Ele, isto é, a "comercializar" com Ele o ouro, as vestiduras brancas e o colírio para os olhos.

Observemos que o nosso Senhor não impõe nada, apenas sugere, permitindo à igreja, ou à pessoa, tomar a decisão de acordo com a sua própria vontade.

Uma coisa, entretanto, fica clara: só com Ele é possível adquirir a verdadeira riqueza, isto é, as vestiduras brancas, que impedem a manifestação da nossa vergonha, e o colírio, capaz de nos fazer enxergar perfeitamente. Quanto àqueles que têm o direito de usar vestiduras brancas, temos as seguintes informações:

"Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo."Apocalipse 7.13-15