"Remuneração deixou de ser o item mais relevante para eles na hora de escolher uma vaga, segundo pesquisa."
É possível perceber que a juventude de hoje não tem os mesmos anseios e objetivos que as gerações do passado. Quando o assunto é o mercado de trabalho isso não é diferente. Para identificar que fatores mais interessam a um jovem que está em busca de um emprego, a Nube – consultoria de recrutamento e seleção de profissionais – realizou uma enquete sobre o assunto, ouvindo mais de dez mil candidatos com idades entre 16 e 24 anos.
Para 42,70% dos pesquisados a remuneração deixou de ser o item primordial. De acordo com eles, o que mais importa são as “atividades a serem desenvolvidas” , pois trabalhar com prazer é objetivo de grande parte da geração atual.
Apenas 15,41% dos entrevistados disseram priorizar a “remuneração” na hora de optar por essa ou aquela vaga de trabalho. “As pessoas já buscam um possível plano de carreira e oportunidade de crescimento. No entanto, vale a pena analisar se o valor oferecido está de acordo com o mínimo esperado”, ressalta Jéssica Maltez, colaboradora da área de seleção do Nube.
A “localização” ficou em terceiro lugar na pesquisa, quase empatado com o segundo item, com 15%. “Podemos perceber a preocupação com o deslocamento para chegar a tempo ao estágio e à instituição de ensino, principalmente nos grandes centros urbanos, onde há problemas com trânsito e transporte público”, lembra Jéssica.
Benefícios oferecidos pela empresa
A preocupação com os “benefícios oferecidos pela empresa” foi o quarto quesito mais lembrado pelos jovens, com 13,72% dos votos. É comum as empresas oferecerem plano de saúde, odontológico, seguro de vida e auxílio refeição, entre outros.
Por último, “o horário de atuação”, é o mais relevante para 13,10% dos voluntários da pesquisa. Embora a maioria dos estudantes (87%) disse não se importar em acordar muito cedo ou dormir tarde, se o estágio valer a pena.
“Independente do resultado da pesquisa, o importante para o jovem é colocar na balança e avaliar todos os pontos positivos e negativos de sua vaga. O ideal é ele sentir-se bem onde estiver atuando”, avalia a colaboradora do Nube.
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