quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Mulheres da Bíblia: Cosbi, a midianita



A mulher que afrontou Deus





Em certo tempo, o povo de Israel começou a se prostituir com as midianitas – entre elas, Cosbi –, a ponto de sacrificar e de adorar a outros deuses que elas serviam (Números 25:1-2).

Vendo tudo isso, o Senhor irou-se contra o povo de Israel e ordenou que matasse a todos aqueles que tivessem se prostrado a outros deuses e se prostituído com as midianitas (Números 25:3-5).
Quando Moisés e toda a congregação choravam por causa do pecado do povo, chegou um homem dos filhos de Israel com Cosbi diante de todos. Por causa dessa afronta, Finéias se levantou, pegou uma espada e matou o homem e a mulher midianita (Números 25:6-9).

Confronto a Deus
Quantos são aqueles que gostam e fazem de propósito para causar escândalo? Pensam que fazer aquilo que desrespeita é ato de coragem. Ledo engano.

Aquela atitude afrontou a Deus e a todos aqueles que estavam diante Dele, inconformados com os pecados do povo. Para que aquela mulher foi ao meio de todos?

Quem confronta Deus traz morte para aqueles que se envolvem com o pecado, que pensam que são ousados, corajosos por fazer aquilo que é contra a vontade Dele, mas que, na verdade, estão trazendo maldição sobre sua própria cabeça.

Precisamos ser exemplo de obediência, submissão e amor ao próximo e não de afronta, de desobediência e pecado. É preciso honrar o nome de Deus e não causar escândalo, para que a ira do Senhor não recaia sobre nós.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Costumes da Bíblia - O trabalho dos pastores



Atividade fundamental para povos antigos e atuais, o pastoreio virou sinônimo de dedicar a vida a orientar os seguidores de Jesus





De tão importante para os tempos bíblicos, o ofício de pastor de ovelhas e outros animais emprestou, com o tempo, seu nome ao sacerdócio, ao ato de uma pessoa liderar e orientar outras na fé, zelando por elas e mostrando-lhes os caminhos dos preceitos de Deus. Um rebanho à solta pode ir para lugares perigosos, ser atacado a qualquer momento por predadores, sem alguém que os defenda, que zele por seu crescimento saudável, que garanta boas pastagens, que evite que sejam roubados. Os animais dependem dele para sua existência. Poderiam ser selvagens e “se virar” bem, mas ninguém nega que é bem mais seguro ter a guarda de um pastor.

Também não raro, um pastor tornava-se líder de sua tribo. A própria Bíblia conta a história de valorosos pastores. Sim, pastores de gado, como os que visitaram o recém-nascido Jesus e espalharam a Boa Nova. Pastores de homens, como Paulo, que conduziu muita gente ao Evangelho. E pastores dos dois tipos, que, em algum ponto de suas vidas, estiveram entre as cabras e ovelhas, para depois tornarem-se valorosos líderes, Na época da Bíblia e nos dias atuais, em vários pontos do mundo, um pastor de animais começa seu trabalho cedo, muitas vezes ainda criança. Desde a infância sente o peso da responsabilidade, pois muitas vezes está em suas mãos o sustento da família ou até da comunidade. Era comum em tempos bíblicos que famílias mais pobres, que não podiam contratar pastores, incumbissem do serviço um filho (caso de Davi, como na foto acima, da minissérie "Rei Davi", da Record).


 espirituais de seus semelhantes. Caso de Abraão, senhor experiente de muitos rebanhos, depois patriarca de muitos patriarcas. De Moisés, que após fugir do ambiente palaciano egípcio apascentava o rebanho do sogro, para mais tarde conduzir todo o seu povo rumo à Terra Prometida. E de Davi, cuja experiência com a funda para afugentar predadores que atacavam suas ovelhas serviu para matar o gigante Golias, para mais tarde tornar-se um dos maiores reis da história.

Patrimônio vivo
Quando Abraão saiu de Ur segundo ordem de Deus, converteu todo o seu patrimônio em gado. Desse modo, poderia transportá-lo na vida seminômade que se iniciava (ilustração ao lado). Ovelhas, cabras, bois e muares eram um tesouro que andava com as próprias pernas, garantia carne e leite para alimento, peles para roupas e tendas, ossos e chifres para a confecção de utensílios, além do valor comercial. Vale também citar os sacrifícios dos animais para Deus, tão importantes naqueles tempos.

Quando o povo deixou de ser nômade, ainda assim os pastores eram necessários. Continuava-se a precisar de tudo que era aproveitado do rebanho. Em toda a Bíblia estão os chofares (trombetas), vasilhas (como a que continha o óleo para unção) e até adornos, feitos de chifres. Tendas e agasalhos eram feitos de peles e lã (sacos eram feitos com pelos de cabra tecidos, assim como algumas cortinas do Tabernáculo). Carne e leite continuam até hoje como parte essencial da subsistência. Alguns povos os obtêm de rebanhos pastoreados à moda antiga (como os atuais beduínos), sem aparato tecnológico.

Na tradução bíblica, a mesma palavra designou ovelhas e cabras. Podia significar, respectivamente, um ovino, um caprino ou ambos. As cabras se dão melhor com terrenos mais acidentados, enquanto ovelhas preferem os mais planos. Essas preferem as pastagens do solo (grama e capim), enquanto aquelas também se alimentam de arbustos, às vezes ajudadas pelos pastores, que baixavam os galhos mais altos com seu cajado.

O leite de cabra era utilizado pela versatilidade. O animal é bem menor e mais fácil de manter que uma vaca. Uma cabra saudável pode dar cerca de 3 litros diários de um leite muito saudável. Com ele, fazia-se o leben (um tipo de coalhada) e queijos muito nutritivos para crianças e adultos. Também era comum que uma cabra fosse deixada com a família, enquanto as outras iam com o pastor para o campo. Além de ela fornecer o leite em casa, muitas vezes ganhava o carinho dos moradores do lar e virava um animal de estimação.

Quando o povo começou a moradia fixa, era comum que a comunidade optasse por um pastor que levava o rebanho de todos para campos distantes, já que não havia espaço e alimento suficientes entre as casas e vias.

Tarefas
Na primavera, após o período de chuvas, havia bastante pastagem verde. Depois das colheitas, o que sobrava era deixado para que os animais comessem. Quando essa opção de alimento acabava, era a vez de rumar pelos campos atrás de ervas secas. A presença de pasto fresco também podia ser sinal de água retida após as chuvas, permitindo que o rebanho ficasse por mais tempo em determinado lugar (as “águas de descanso” e “pastos verdejantes” citados no famoso Salmo 23 de Davi, que entendia muito bem do assunto). Quando essa água acabava, a de poços era usada.


Os perigos para o rebanho não eram poucos. Por isso, a proteção era constante. Em vários livros da Bíblia (como Juízes, 2 Reis e Amós) citam predadores naturais como leões e ursos. Também eram comuns hienas e chacais. A velha figura dos lobos devorando cordeiros já era notória. Os pastores arriscavam suas vidas para afugentar ou matar os animais selvagens. Eles tinham de pagar ao dono pela perda ou roubo de um animal, conforme o caso, e tinham de provar a causa da ausência dele (Êxodo 22.10-15).

Era comum que deixassem as ovelhas em um lugar seguro para procurar uma desgarrada. Caso alguma se machucasse, ficasse doente ou mesmo cansada demais, o pastor a carregava nos ombros (como Jesus descreve em Lucas 15.3-6).

As armas para proteger o rebanho eram simples e eficazes. O bastão de madeira era pesado, e podia ter pregos nas pontas. A funda, bem usada, afugentava ou matava predadores, ou mesmo era usada para, de forma mais fraca, advertir ovelhas que se desgarrassem. Uma grande vara (cajado), geralmente com uma curva na extremidade, era usada tanto na condução quanto para repreender alguns dos componentes mais rebeldes do gado. Também ajudava o pastor a se escorar em terrenos difíceis. A ponta do cajado, mergulhada em tinta, servia para marcar uma em cada dez ovelhas, que era dada em dízimo (Levíticos 27.31-33).


Geralmente, o pastor carregava uma bolsa, o alforje, no qual levava alimentos, pequenos utensílios e até pedras para funda. Alguns faziam versões menores da bolsa só para essa munição. Dentro do alforje poderia estar uma pequena flauta de bambu, um pequeno alívio na solidão do pastoreio, ou para alegrar festas entre o povo. Davi tocava muito bem uma harpa, que o distraía e apascentava o rebanho (ilustração acima). O costume de tocar o instrumento o acompanhou em seus dias de rei.

À noite, era comum que o pastor reunisse o rebanho em um cercado de pedras empilhadas (chamado redil, na foto abaixo), com plantas espinhosas no topo, com uma abertura na frente, onde ele se deitava, caso adormecesse, formando uma espécie de portão vivo, que sentiria se algum animal quisesse sair. Cavernas também eram usadas, e um muro de pedras era feito na entrada, com a mesma abertura. Jacó descreve a vida difícil de pastor, à mercê de frio, fome e a impossibilidade de dormir em algumas noites (Gênesis 31.40). Alguns levavam pequenas tendas, fáceis de transportar e armar (Cântico 1.8).



O cruzamento e a assistência nos partos geralmente eram coordenados pelo pastor. Alguns também cuidavam do trabalho de tosquiar as ovelhas.

De volta aos povoados, o rebanho era depositado em currais bem arejados, com uma parte coberta e outra ao ar livre, onde os animais ficavam, conforme o clima.

Era comum que cachorros fossem usados no trabalho. Cães pastores ainda hoje são parceiros na atividade, mesmo em algumas fazendas mais modernas, geralmente animais confiáveis e eficientes, leais ao dono. Quase sempre ficam depois dos rebanhos durante as viagens, fazendo com que os animais desgarrados voltem ao grupo, cercando-os.

Intimidade
Com o tempo, pastores e rebanho se entrosavam. O homem passava a conhecer o temperamento de alguns animais, que criavam um laço de obediência a ele. Conhecer um a um lhes permitia que fossem devolvidos aos donos certos, quando era o caso dos pastores que tomavam conta de rebanhos coletivos. “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim”, disse o próprio Jesus em João 10.14. Ele mesmo, carpinteiro, também conhecia a fundo o trabalho do pastoreio e seus segredos, que muito usava como exemplos em seus ensinamentos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Do Titanic ao Grande Dilúvio


Explorador norte-americano que achou os restos do famoso transatlântico inglês diz ter encontrado fortes sinais da grande inundação descrita em Gênesis




O norte-americano Robert Ballard (foto ao lado), famoso explorador do oceano que descobriu, em 1985, os destroços do RMS Titanic, que afundou há 100 anos no Atlântico Norte em sua viagem inaugural, noticiou que pode ter descoberto evidências palpáveis do Grande Dilúvio, descrito no livro de Gênesis, na Bíblia.

Em entrevista recente para uma rede de tevê dos Estados Unidos, Ballard disse que está empreendendo uma expedição baseada em uma pesquisa da Universidade de Columbia, em que os geólogos marinhos William B.F. Ryan e Walter C. Pitman III teorizam sobre o dilúvio bíblico – também em consequência do degelo da Era Glacial.

Os cientistas da Columbia dizem que o estreito de Bósforo, na Turquia, que separa a Ásia da Europa, era uma represa natural entre os mares Negro e Mediterrâneo que se rompeu nos tempos descritos no primeiro livro do Antigo Testamento. Essa ruptura teria feito com que o mar Negro (na parte de cima da foto ao lado, tirada da Estação Espacial Internacional) recebesse uma massa de água salgada do Mediterrâneo com uma torrente 200 vezes mais forte que a das colossais cataratas do Niágara (na divisa entre o Canadá e os Estados Unidos). A inundação, segundo Ryan e Pitman, teria coberto uma área de quase 100 mil quilômetros quadrados em menos de 1 ano, forçando a migração de parte da população que sobreviveu – e justificando a existência da Arca de Noé.

Ballard e sua equipe acharam o que teria sido uma antiga linha costeira a cerca de 400 pés (pouco mais de 120 metros) de profundidade na região citada, o que sugere uma gigantesca inundação. Conchas achadas sob a linha submersa foram submetidas à análise do carbono-14, e os resultados mostram que o evento ocorreu por volta de 5000 antes de Cristo (a.C.), uma época coerente com a que alguns estudiosos acreditam que o dilúvio aconteceu.

Vilas submersas
O descobridor dos restos do Titanic (foto abaixo) disse que não espera achar indícios da Arca de Noé. Segundo o explorador, o progresso nos trabalhos lhe dá mais confiança, a ponto de agora ele empreender uma busca por evidências das populações afetadas pelo desastre. Ele acredita piamente que pode achar até mesmo povoados antediluvianos sob as águas.



Ballard pretende voltar à Turquia com sua equipe em meados de 2013.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Lugares da Bíblia - Monte Gilboa


Região onde Saul e Jônatas morreram em combate é hoje abundante em agricultura e área de proteção ambiental





A área hoje chamada Monte Gilboa é, na verdade, uma cadeia de morros isolados, na parte norte da Israel Central. Foi lá que o rei Saul e seu filho, Jônatas, tombaram em sangrenta batalha contra os filisteus (1 Samuel 31).

“Gilboa” vem do hebraico “borbulhante”, por causa de uma abundante fonte local. Na parte leste do Vale de Jezreel se situa o monte, do qual é possível ver a Galileia ao norte, a Samaria ao sul e o Vale do Jordão a leste.

Ao norte do monte, na pequena cidade de Endor, Saul foi ao encontro de uma feiticeira para cometer um de seus grandes erros por ter se afastado de Deus: quis invocar o espírito do falecido profeta Samuel. Foi logo após esse triste episódio que o primeiro rei de Israel pereceu. Por causa do acontecido, Davi amaldiçoou aquele torrão (2 Samuel 1:21).

Nazaré, onde Jesus cresceu com Maria e José, fica a apenas 24 quilômetros do Gilboa. O monte tem 13 quilômetros de comprimento por 9 de largura, com seu ponto culminante 502 metros acima do vale que o abriga. Sua base é de rocha sólida, mas há uma farta cobertura de terra que permite o cultivo de oliveiras, figueiras e cereais – culturas também abundantes na planície em volta, onde é possível ver as mais variadas formas de plantio, com sistemas de irrigação que aliam convencionais métodos milenares à tecnologia de ponta.



Além da agricultura, a área tem duas grandes reservas de proteção ambiental: a de Irus Há-Gilboa, oficializada em 1970, com 728 hectares; e a de Gilboa, de 2005, com mais de 1,8 mil hectares.

Saiba como manter sua empresa



Seja parceiro de Deus e estruture o seu negócio





Desde que abre uma empresa, o empreendedor enfrenta obstáculos diários para que seu negócio prospere. Há muitos fatores que contribuem para o sucesso do empreendimento ou a sua derrocada. O empresário precisa estar atento e estruturado para poder vencer as adversidades, em qualquer área que escolher para investir.

Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), com base em dados da Receita Federal, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de Juntas Comerciais e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), concluiu que 15,41% dos negócios acabam ainda no primeiro ano de vida. Para efeito de comparação, na década de 1970 esse número era quase o dobro, 29,15%.

O diretor do Grupo Candinho Assessoria Contábil, Glauco Pinheiro da Cruz, considera dois fatores essenciais para a diminuição da mortalidade de empresas: o aumento do poder aquisitivo da população e a melhor preparação dos empresários. “Hoje, o fácil acesso às informações permite que o empreendedor pesquise antes mesmo de abrir um negócio”, avalia.

Mesmo assim, a vida média de uma empresa, no Brasil, é de 8,7 anos, resultado considerado muito baixo para o especialista. “As exigências para abrir empresas podem até ter aumentado em alguns ramos por conta da burocracia. Por isso, quem leva o negócio adiante é quem está mais preparado.”

Para aumentar a longevidade dos empreendimentos, o especialista dá algumas dicas: não confundir a pessoa física com pessoa jurídica. “As entidades são distintas e a confusão entre elas pode se prejudicial. O novo empresário não deve achar que pode colocar no bolso o dinheiro que acabou de entrar no caixa.”

Não desejar a “grama” do vizinho. “Não se pode querer o mesmo que o empreendedor ao lado. É preciso aceitar o fato de que as empresas não apresentam as mesmas condições, nem têm os mesmos resultados.” Trabalhar sempre. “Às vezes, o empresário acredita que, apenas por ser dono, pode parar de trabalhar no negócio. Mas não é assim, ele tem que estar presente e ativo.”
Inovar é uma característica do empreendedor. “O novo sempre chama mais atenção. É preciso inovar a forma de trabalho, independentemente do ramo, e atualizar-se sempre.” O especialista salienta que o planejamento da parte tributária é fundamental, por ser o mais complexo: “Não dimensionar os custos pode levar a não ter recursos adequados até que a empresa se sustente sozinha.”

Além destas dicas, o empresário não deve esquecer de um ponto fundamental: ter uma parceria com Deus. Para o bispo Jadson Santos, a partir deste momento estamos prontos para a tudo. “Quando nos entregamos ao Senhor Jesus, Ele nos orienta e torna tudo possível, mas isso depende da nossa Fé”, conclui.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Estresse "pré-Natal"



As festas de final de ano foram feitas para descanso e confraternização, mas acabaram virando motivo de transtornos, consumismo desenfreado e mais uma entre as muitas pressões do dia a dia





Natal e Ano Novo lembram confraternização, paz, harmonia. Só que com o tempo, para muita gente, viraram sinônimo de correria, desgaste e muito estresse. Preparativos para as festas, compras de presentes em shoppings e ruas lotados, dívidas e muito mais acabam por transformar uma das épocas mais especiais do ano em uma das mais onerosas e cansativas.

E não é só isso. Muitas pessoas sentem-se angustiadas e tristes, algumas vezes pela pressão externa dos conhecidos e da mídia, que pregam aquelas famosas famílias de propaganda de margarina em que tudo tem a obrigação de sair perfeito e todos se amam indiscriminadamente. Quem vive sozinho, ao invés de pensar no bonito significado da data ou de simplesmente descansar nos feriados, acaba por se deprimir.

Não há nada de errado em presentear, curtir os enfeites natalinos nas ruas e shoppings, oferecer uma gostosa e benfeita ceia aos familiares e amigos. Mas quando tudo isso parece obrigação, deixando o verdadeiro sentido das festas em segundo plano (ou nem isso), a experiência pode não ser das mais agradáveis. O nascimento de Jesus Cristo entre os homens, a reunião familiar, o clima diferente que o próprio mês de dezembro tem e outras coisas boas dão lugar a imensos congestionamentos no trânsito, comércio lotado de gente e gastos às vezes desnecessários. Mais amolação, como se durante o ano todo ela fosse pouca.

Em suma, onde está o Natal de verdade? Como curtir as festas de fim de ano sem a carga de estresse que colocaram nelas nos últimos tempos? Como não cair em depressão por não pertencer a um “modelo” pré-estabelecido de festejos? Cecília Zylberstajn, psicoterapeuta de crianças e adultos em São Paulo, dá dicas bastante interessantes, como viver as festas conforme a sua realidade, e não as de padrões batidos, ou até mesmo reinventá-las – o que, para ela, é um exercício muito valioso para a mente e deve ser feito em vários momentos da vida.

Mudança de ciclos
Cecília explica que o final de ano tem forte significado simbólico para muita gente, não sendo apenas uma mudança de números. “Algumas pessoas traçam as chamadas ‘resoluções de ano novo’ na esperança de mudar algo necessário em suas vidas. Por isso mesmo, o final de ano é uma época de muita reflexão, de ‘balanço’ do que foi realizado ou não, uma época em que aquela velha pergunta ‘quem sou eu?’ bate forte. Também há uma inevitável comparação com o mesmo período do ano anterior, o que pode causar contentamento para alguns e frustração para outros.” A psicóloga faz a analogia do fim de ano a um “aniversário coletivo”, com os mesmos anseios e preocupações que a data gera normalmente. “A virada do calendário faz tocar um alarme que esteve silencioso o ano todo. Mostra que o tempo está passando, e isso faz com que muita gente caia em reflexões, o que não é necessariamente ruim, e nem precisa ser.”

A especialista, que se destaca em seu trabalho como psicodramatista (profissional que usa a interpretação dramática como forma de abordar o problema do paciente), faz uma descrição do tempo bem interessante, totalmente cabível com os sentimentos comuns ao fim do ano. “Você olha o calendário ao longo de todo o ano, mas não necessariamente o vê, não dá muita atenção. Os ponteiros das horas andam tão vagarosamente que parecem parados, assim como os dos minutos. Já o ponteiro dos segundos, você pelo menos vê se mexendo, e tem mais uma noção de que o tempo passa. É algo mais imediato, mas que também é esquecido rapidamente. O final do ano faz com que você perceba que aquele calendário que viu o ano todo está acabando, as decorações e propagandas de Natal começam a aparecer e tornam as ruas e casas diferentes. É como um soco no estômago! Você finalmente tem noção de que o tempo está passando, como não tinha antes. Você só sentiu isso por um motivo muito simples: parou para olhar.”

“Lente de aumento”
No âmbito familiar, os festejos de Natal e Ano Novo às vezes são a única chance no ano de reunir toda a família. “E os festejos têm um poder de ‘lente de aumento’ em relação aos acontecimentos, tanto para o lado bom quanto para o ruim”, diz Cecília. Algumas famílias têm o seu primeiro Natal ou Réveillon sem um parente que perderam recentemente, e aquele momento difícil parece ainda mais difícil. Pessoas solitárias têm uma impressão de que a solidão aumentou. “É mais ou menos como o Dia dos Namorados, que só é legal para quem namora”. Fora isso, a especialista adverte sobre as pressões da mídia, que parece ditar que todo mundo é obrigado a ser feliz, que as famílias são perfeitas, o que nem sempre corresponde à realidade. “Mas uma reflexão sobre essas coisas nessa época, que pode até ser sofrida, também pode ser produtiva.”

Reinventar o Natal
Como não se sentir obrigado ao “Natal modelo”? Até a ficção aborda o fenômeno de forma lúdica, porém reflexiva. No filme “Um Natal Muito, Muito Louco”, baseado no livro “Esquecendo o Natal”, de John Grisham, um casal de meia idade aproveita a ausência da filha, que viaja pelo exterior, para fugir de tudo que signifique o Natal padrão norte-americano: filas, inverno, enfeites, gastos, trânsito difícil e outras “obrigações”. Resolvem abandonar tudo isso e curtir um cruzeiro marítimo a dois com muito sol. Só que a filha resolve passar o Natal com os pais e os dois correm contra o tempo, em tom de comédia, para preparar tudo de que fugiam, com um agravante: em cima da hora. Só para perceberem que o sentido do Natal não era aquele amontoado de detalhes aos quais se submetiam todos os anos.
A clássica história do escritor Dr. Seuss (tido como um “Monteiro Lobato” dos Estados Unidos para várias gerações), “Como o Grinch Roubou o Natal”, mostra o monstrengo verde do título achando que vai acabar com a festa de uma cidadezinha se roubar todos os presentes, enfeites e ceias, até ele aprender que não consegue roubar o Natal de dentro das pessoas, o que a própria população havia esquecido – menos uma simples criança.
Outra história mais recente, o filme “Surpresas do Amor” (que se tivesse um título mais de acordo com a tradição literal seria muito mais feliz: “Quatro Natais”), mostra um casal que também planejava uma viagem a dois. Mas todos os voos são cancelados e eles têm que se desdobrar para conseguir passar o Natal com os quatro casais formados por seus pais que se separaram e se casaram pela segunda vez.

A arte imita a vida quando quer nos fazer pensar sobre ela. Cecília tem uma colocação muito interessante sobre o formato forçadamente “oficial” da festa natalina: que cada um “reinvente” o seu Natal. “Se você pensar no seu final de ano de acordo com as suas possibilidades, de acordo com o momento pelo qual sua vida passa, ele será muito mais satisfatório. Se no momento o forte é você com sua esposa ou marido, que mal há em passarem um gostoso Natal a dois em casa ou em uma viagem? É melhor que ir a lugares aos quais você não quer, só para agradar a família.” A especialista esclarece que o Natal em família não é uma experiência negativa para a maioria das pessoas, mas apenas que não é necessário um modelo preestabelecido.

E no “padrão” de Natal do capitalismo existem os gastos. Será mesmo que é necessário se endividar por causa das festas? “Sempre que você quer fazer algo de acordo com sua real capacidade financeira, tem muita chance de dar certo. Ninguém deve ficar se comparando a outra pessoa, se seu irmão comprou um presente melhor para o filho dele e você deu algo simples para o seu, se a casa do vizinho está mais enfeitada que a sua e outras coisas assim.” E a psicóloga tem uma colocação muito curiosa, algo em que se pensar o ano todo: “O modo de uma pessoa lidar com o dinheiro mostra muito sobre como ela lida com a realidade, sobre o seu jeito de ser em vários aspectos de sua vida.”

Cada ano de um jeito
Cecília também diz que nem todos os Natais precisam ser iguais. “Todo ano você pode inventar um jeito diferente de passar o Natal. Um, com a família, outro, só a dois ou viajando sozinho. No outro, em família de novo, mas em um local diferente, sem ser necessariamente na casa de um parente. Essa reinvenção faz muito bem para a saúde mental, com significados atuais, de acordo com o momento pelo qual passamos.” Procede. Se cada Natal for de um jeito, fica mais fácil de ser lembrado, terá algo de especial, destacando-se dos outros. Questionar o padrão que empurram para cima de nós é um exercício saudável, nesse caso.

O mesmo acontece com o Réveillon, conforme a psicodramatista: “Muita gente costuma viajar, passar a festa de Ano Novo em lugares diferentes. Se neste ano não deu para viajar, quem disse que passar a virada em casa tem que ser ruim?” O mais importante é estar “com quem você gosta de celebrar a vida”, segundo Cecília.

A família, por seu lado, também deve entender se algum parente escolheu as festas de um jeito diferente do tradicional. Se um casal viaja ao invés de se reunir com os pais dela ou dele, todos têm de respeitar isso. As pressões sociais são grandes nessa época, e não precisam ser. “Quando você percebe quantas possibilidades você tem para fazer um Natal diferente, se espanta. Mas sempre teve. Mesmo que isso entre em conflito com a cultura estabelecida”, diz a psicóloga.

Resgate
Não se prendendo a detalhes que pareciam mais importantes do que eram, usando a imaginação, gastando só o que puder (se puder), em família, sozinho, a dois e várias outras formas podem fazer com que o Natal volte a ter o seu significado real: além da festa para o aniversariante da data, uma época em que tudo fica mesmo diferente e podemos tirar de nós o melhor. Fazer com que algumas famílias ou pessoas tenham um Natal menos triste e limitado, mas com os pés na realidade. Respeitar quem quer ficar em casa sozinho ou convidar quem não quer isso. Curtir a família, se essa for a vontade de todos.

Vale curtir também os preparativos, que não precisam ser obrigação e nem uma fonte a mais de estresse. Afinal, o clima natalino não se resume somente ao 25 de dezembro. Há toda uma preparação para o Natal que não precisa ser somente ligada a consumismo, gente se acotovelando em lojas, rodoviárias e aeroportos, se endividando e tendo que gastar mais no ano vindouro com terapia por causa de algo que deveria fazer bem.

Sim, desfrutar de tudo o que o bom Natal significa ao longo do último mês do ano, pois, como bem diz a sabedoria popular, “o melhor da festa é esperar por ela”.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Cuidados com a pele década a década


20, 30, 40 anos ou mais. Não importa a idade, a principal dica é nunca deixar de usar o filtro solar




Cuidar da pele adequadamente, e como ela merece, parece uma tarefa nada fácil. Atualmente existem inúmeras opções de cremes, tonificantes, rejuvenescedores disponibilizados nas prateleiras e que nos deixam confusas na hora da escolha. Mas quais são as alternativas e os passos para manter uma pele saudável, vistosa e bonita? E mais: quando começar a cuidar dela?

“Não há uma idade exata para iniciar os cuidados com a pele. Normalmente a mulher percebe essa necessidade entre os 20 e 25 anos. Nesse caso, o primeiro caminho é uma higiene adequada e o uso de um bom protetor solar, mas o efeito disso, o vigor da pele, só será percebido aos 40 anos”, explica a médica Tatiane Zago Curi, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

“Comecei a hidratar meu corpo e meu rosto com 15 anos, e permaneci com o mesmo creme até os 55 anos, quando ele saiu de linha. A partir dos 20 anos, comecei a usar protetor solar, boné em dias muito quentes e, quando ia à praia, só ficava na sombra. Sempre usei maquiagem, todo dia, sem exceção, então, me habituei a fazer uma limpeza diariamente da minha pele, com água fria e sabonete, seguido de creme. Atualmente, continuo usando creme comum para o rosto e outro para o corpo, nunca me esquecendo do protetor solar”, comenta Cleusa Almeida, aposentada, 64 anos, feliz com os resultados da sua disciplina.

Aos 20 anos
De acordo com Tatiane, nessa idade os cuidados com o tecido do nosso corpo podem começar com uma higiene adequada, que deve ser feita diariamente. A pele deve ser lavada com água e receber uma boa aplicação de protetor solar fator 30. Ela alerta que as mais branquinhas e com sardas devem ter uma preocupação ainda maior, usando sempre muito filtro solar. “Nessa fase não há muito o que fazer, a indicação de tratamento não se faz necessária, apenas para casos de espinhas, acnes e oleosidade muito forte. Para isso, existem peelings superficiais, que não provocam uma descamação no rosto”, diz.

Aos 30 anos
Quando a mulher começa a entrar na fase dos 30 anos, a culpa começa a bater pelo tempo que foi perdido e não aproveitado para cuidar do rosto e da pele adequadamente. É o momento em que começam as queixas específicas. “O uso do filtro solar deve ser contínuo, em qualquer idade. Além dele, a mulher, depois dos 30, deve começar a se preocupar em passar um creme noturno, que garanta uma renovação celular, removendo as manchas ou cicatrizes e prevenindo também as ações do próximos anos”, destaca a médica.

É nessa fase ainda que a mulher começa a enxergar os famosos e indesejados “pés de galinha”. Para esse casos, o peeling com ácido retinóico e o de cristal, que consiste em uma esfoliação mecânica por meio de mini cristais, podem ser eficazes. Além deles, há tratamentos com luz pulsada - que não é laser -, capaz de melhorar a textura da pele e clareá-la. Normalmente o intervalo entre as sessões é de um mês. São necessárias entre de três e cinco, podendo se estender, dependendo do caso.

A produtora de moda Daniela Avesani, de 35 anos, conta que nunca se preocupou muito coma pele, mas decidiu mudar seus hábitos após os 30 anos. “Antes, o máximo que eu fazia era tirar a maquiagem e passar um hidratante. Hoje, uso cremes com protetor solar pela manhã e com ação antissinais à noite. Faço limpeza de pele regularmente e drenagem facial duas vezes por semana. Ainda não fiz nenhum peeling ou algum tratamento com laser, mas pretendo começar logo”, comenta.

Aos 40 anos
Chegou a fase dos “enta”, o que fazer? “Procure nunca esquecer o uso de um filtro solar, além dele, um creme noturno que contenha um pouco de ácido pode ajudar no combate às rugas. O consumo de cremes com vitamina C é extremamente importante também. O uso de todos eles garante melhorar a flacidez”, ressalta a dermatologista, acrescentando que, nessa idade, o uso de antioxidantes via oral ajuda a complementar qualquer ação.

Nos consultórios os procedimentos mais comuns para quem procura alternativas para rejuvenescer a pele são tratamentos com toxina botulínica, para relaxar a musculatura, preenchimentos para o conhecido “bigode chinês” e técnicas com radio frequência para melhorar a flacidez e estimular a formação de colágeno. Aos 40 anos, a mulher começa a perceber a eficácia do filtro solar usado desde os 20. “Devemos lembrar que o efeito do sol na pele é cumulativo, por isso os efeitos serão percebidos só depois”, explica a médica.

Aos 50 anos
A partir de meia década, o fotoenvelhecimento acelera mais do que nos anos anteriores. Segundo Tatiane, os tratamentos a base de ácidos têm que ser mais fortes, pois os cremes oferecem menos benefícios, com resultados mais limitados. É importante não deixar de lado o uso do boné, para garantir menor exposição ao sol. Outra opção de tratamento é o laser fracionado, que recupera a pele morta.

O intraempreendedor



Profissional pratica o empreendedorismo dentro dos limites da companhia





Você conhece o intraempreendedor? É aquele que pratica empreendedorismo dentro dos limites da organização, aquela pessoa que analisa cenários, usa a criatividade, seleciona as melhores ideias, inova, sempre pensando em como fazer a empresa ganhar mais, vender mais, reduzir custos. Ele pensa na organização na qual trabalha como se fosse seu próprio negócio e demonstra resiliência quando situações adversas acontecem.

O gestor pode ajudar a criar intraempreendedores incentivando o senso de propriedade, o sentimento de que ele pode fazer a diferença, a autonomia na tomada de decisão, a possibilidade de testar e errar sem ser punido por isso. É importante que ele incentive o pensar “fora da caixa”, para que se tragam inovações e possibilidades de negócio ainda não experimentadas ou abordadas, mostrando que a preocupação com o faturamento, a rentabilidade e o custo são sempre de extrema importância quando se fala em negócios.

O segundo passo é incentivar a pessoa a pensar no que normalmente não é pensado, propor ideias que possam parecer malucas em um primeiro momento, mas que podem fazer todo o sentido quando trabalhadas.Mas como ocorre o processo de desenvolvimento? O primeiro passo é ter combinado desde a primeira pessoa da empresa (como presidente e diretor geral) que o ambiente permitirá riscos e, consequentemente, erros.

Depois vem a parte da estruturação, afinal, só conseguimos vender uma ideia quando estruturamos os benefícios de implementá-la, com um plano de investimento para a implementação, riscos, benefícios e retorno.

Algumas características do intraempreendedor:
1. Tem capacidade de analisar cenários;
2. Utiliza a criatividade, selecionando as melhores ideias;
3. Pensa em como fazer a empresa ganhar mais, vender mais, reduzir custos;
4. Age como “dono” do negócio;
5. Tem resiliência quando situações adversas acontecem;
6. Consegue mapear riscos e calcular se pode corrê-los;
7. Toma decisão;
8. Trabalha com autonomia;
9. Age com certa inquietude, sempre procurando melhorar e descobrir oportunidades;
10. É autoconfiante e demonstra paixão pelo trabalho.

Este tipo de perfil vem sendo cada vez mais buscado pelas empresas, porque pode contribuir para a potencialização dos resultados. Se você é um intraempreendedor, ou gerencia um, siga confiante e boa sorte.

Ciência na Bíblia - O arco-íris



Descrito em Gênesis, fenômeno resulta da separação das cores que formam a luz solar quando ela atravessa gotículas de água na atmosfera





“O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra.

E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens.

Então me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós, e entre toda a alma vivente
de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne.

E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lembrar da aliança eterna entre Deus e
toda a alma vivente de toda a carne, que está sobre a terra.

E disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança que tenho estabelecido entre mim
e entre toda a carne, que está sobre a terra.”
Gênesis 9:13-17

Um arco-íris não está de verdade no local em que aparenta estar. É apenas um fenômeno óptico causado pela descrita dispersão da luz (é sempre bom lembrar: “óptico”, com “p”, é relativo a olhos, visão, enquanto “ótico” refere-se a ouvidos, audição).Após uma chuva, sempre há gotículas de água suspensas na atmosfera. Quando atravessadas pela luz solar, acontece o fenômeno conhecido como arco-íris, descrito em Gênesis como um sinal de Deus para com Noé e sua descendência de que não haveria mais dilúvios, ao mesmo tempo um símbolo da aliança do Senhor com seus filhos.


A luz do sol é uma onda luminosa branca. Sabemos que o branco, na verdade, é formado de várias cores. Ao passar por uma gota d’água – ou até mesmo um objeto transparente sólido, maciço –, o feixe branco se refrata em um multicolorido. Dentro da gota, o feixe é refletido sobre sua superfície interna e novamente sofre refração, separando as cores, agora visíveis a olho nu. Como a dispersão acontece, durante ou após uma chuva, em todas as gotas que recebem o feixe solar, é como se uma grande lente líquida se formasse na atmosfera, causando o arco que vemos.

A forma de arco se dá de acordo com nossa posição ao vê-lo. Com o sol nem muito alto, nem muito baixo, incidindo entre as inúmeras gotículas uniformemente espalhadas no ar, as que refratam a luz diretamente para os olhos do observador estão dispostas em círculo (na verdade, este círculo é uma seção reta de uma superfície parabólica, com foco no observador). Quando a posição muda, também pode mudar o formato. De uma aeronave, olhando-se para baixo, podemos ver o aro completo, um anel fechado.



Também vemos arco-íris perto de cachoeiras e chafarizes, pela dispersão de gotículas no ar, ou os reproduzimos em miniatura ao usar uma mangueira que espalhe bem a água, sob o sol.

As cores


O arco multicolorido apresenta sete cores – de fora para dentro: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo (ou anil) e violeta. Dependendo da posição ou da dispersão das gotas no ar,

podemos ter a impressão de que são apenas seis – ou cinco, como enxergou, a princípio, o físico Issac Newton.

Falando em Newton, ele foi o primeiro cientista a mostrar que a luz branca era composta pelas luzes das cores exibidas pelo arco-íris. Com um prisma de vidro, ele decompôs a luz branca em um feixe colorido e, com outro maciço transparente, o recompôs em luz branca.

Às vezes, um segundo arco-íris – geralmente mais fraco – pode ser visto do lado de fora do arco principal. Isso acontece pela dupla reflexão da luz solar nas gotículas de chuva. Vale salientar que as cores do arco externo são invertidas em relação ao interno. Embora mais raros, podem acontecer arcos triplos e, mais raros ainda, quádruplos, sendo o externo mais vibrante.



Arco da velha
O arco-íris sempre causou fascínio por sua beleza, por isso, objeto de várias lendas de várias culturas. Recebeu diferentes nomes entre elas. “Arco-íris” mesmo, por exemplo, vem de uma personagem da mitologia grega, Íris, que na função de mensageira percorria os céus deixando um rastro multicolorido. “Arco celeste”, ou “arco do céu”, vão ao encontro de como Deus se referiu ao fenômeno em Gênesis, de onde também vem a designação “arco da aliança” para alguns povos. A língua francesa pegou carona daí para seu “l’arc en ciel” (literalmente “o arco no céu”). “Arco da chuva” também é usado – como no inglês rainbow, junção das palavras rain (chuva) e bow (arco).

Quando alguém quer se referir a algo incrível, espantoso, muitas vezes diz que “é do arco da velha”, na verdade mais um dos nomes do arco-íris. A expressão também tem origem bíblica. Por ser o sinal da aliança com Deus, o fenômeno tornou-se conhecido como o “arco da lei velha” (o Antigo Testamento), termo com o tempo reduzido à forma atual.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Apocalipse - O pecado da idolatria



Neste estudo, é possível perceber que, no contexto geral, a tribo de Dã era muito importante em relação às demais





Podemos ver que, no contexto geral, a tribo de Dã era muito importante em relação às demais. Talvez esta posição privilegiada diante das demais tenha feito lhe nascer o orgulho no coração.

Sim, porque ela foi uma das que mais se corromperam com a idolatria, chegando mesmo a ser uma verdadeira maldição para o povo de Israel. O seguinte relato retrata o espírito da tribo de Dã:

“Os cinco homens que foram espiar a terra de Laís disseram a seus irmãos: Sabeis vós que, naquelas casas, há uma estola sacerdotal, e ídolos do lar, e uma imagem de escultura, e uma de fundição? Vede, pois, o que haveis de fazer. Então, foram para lá, e chegaram à casa do moço, o levita, em casa de Mica, e o saudaram. Os seiscentos homens que eram dos filhos de Dã, armados de suas armas de guerra, ficaram à entrada da porta.

Porém, subindo os cinco homens que foram espiar a terra, entraram e apanharam a imagem de escultura, a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam armados com as armas de guerra. Entrando eles, pois, na casa de Mica e tomando a imagem de escultura, a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo? Eles lhe disseram: Cala-te, e põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote. Ser-te-á melhor seres sacerdote da casa de um só homem do que seres sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel?

Então, se alegrou o coração do sacerdote, tomou a estola sacerdotal, os ídolos do lar e a imagem de escultura e entrou no meio do povo. Assim, viraram e, tendo posto diante de si os meninos, o gado e seus bens, partiram. Estando já longe da casa de Mica, reuniram-se os homens que estavam nas casas junto à dele e alcançaram os filhos de Dã. E clamaram após eles, os quais, voltando-se, disseram a Mica: Que tens, que convocaste esse povo? Respondeu-lhes: Os deuses que eu fiz me tomastes e também o sacerdote e vos fostes; que mais me resta? Como, pois, me perguntais: Que é o que tens?

Levaram eles o que Mica havia feito e o sacerdote que tivera, e chegaram a Laís, a um povo em paz e confiado, e os feriram a fio de espada, e queimaram a cidade. Ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom e não tinham trato com ninguém; a cidade estava no vale junto a Bete-Reobe. Reedificaram a cidade, habitaram nela e lhe chamaram Dã, segundo o nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel; porém, outrora, o nome desta cidade era Laís.
Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que, porventura, homens de ânimo amargoso não se lancem sobre ti, e tu percas a tua vida e a vida dos da tua casa. Assim, prosseguiram o seu caminho os filhos de Dã; e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, voltou-se e tornou para sua casa.

Os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura; e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas até ao dia do cativeiro do povo. Assim, pois, a imagem de escultura feita por Mica estabeleceram para si todos os dias que a Casa de Deus esteve em Siló.” Juízes 18.14-31

Esta histórica passagem da tribo de Dã aponta para a corrupção espiritual, pois aquela imagem que levantaram para si veio a servir como laço para a queda do reino das dez tribos de Israel. Séculos mais tarde, Jeroboão deu continuidade à idolatria, exatamente no mesmo lugar:

“Pelo que o rei, tendo tomado conselhos, fez dois bezerros de ouro; e disse ao povo: Basta de subirdes a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito! Pôs um em Betel e o outro, em Dã. E isso se tornou em pecado, pois que o povo ia até Dã, cada um para adorar o bezerro.” 1 Reis 12.28-30

Assim, a tribo de Dã se tornou para si mesma e para Israel exatamente o que Jacó havia profetizado a seu filho Dã, quando disse: “Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os talões do cavalo e faz cair o seu cavaleiro por detrás” (Gênesis 49.17).

Neste momento, devemos refletir sobre a história e a qualidade de cristianismo que cada um de nós tem desenvolvido até aqui. 

sábado, 8 de dezembro de 2012

Apocalipse - A marca especial dos selados


Os selados estarão imunes a toda destruição da Grande Tribulação




A selagem destas pessoas deverá ser uma marca especial de Deus na testa de cada um. O profeta Ezequiel também fez referência a um fato semelhante ao desse grupo de selados, quando disse:

"Então, ouvi que gritava em alta voz, dizendo: Chegai-vos, vós executores da cidade, cada um com a sua arma destruidora na mão. Eis que vinham seis homens a caminho da porta superior, que olha para o norte, cada um com a sua arma esmagadora na mão, e entre eles, certo homem vestido de linho, com um estojo de escrevedor à cintura; entraram e se puseram junto ao altar de bronze.

A glória do Deus de Israel se levantou do querubim sobre o qual estava, indo até à entrada da casa; e o Senhor clamou ao homem vestido de linho, que tinha o estojo de escrevedor à cintura, e lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.

Aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele; e, sem que os vossos olhos poupem e sem que vos compadeçais, matai; matai a velhos, a moços e a virgens, a crianças e a mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que tiver o sinal não vos chegueis; começai pelo meu santuário." Ezequiel 9.1-6

Este grupo de cento e quarenta e quatro mil será imune a toda a destruição da Grande Tribulação. Uma das coisas mais importantes, a nosso ver, nessa visão de João, com respeito à selagem dos filhos de Israel, é a falta de uma das tribos.

De Lia: Rúben (o primogênito); Simeão; Levi; Judá; Issacar; Zebulom.Dentre todos os filhos de Israel, apenas a tribo de Dã não está relacionada entre os selados. Por quê? Os filhos de Israel foram estes:
De Raquel: José e Benjamim.

De Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.

De Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali.

Dentre os que foram selados, temos: doze mil de Judá; doze mil de Rúben; doze mil de Gade; doze mil de Aser; doze mil de Naftali; doze mil de Manassés; doze mil de Simeão; doze mil de Levi; doze mil de Issacar; doze mil de Zebulom; doze mil de José e doze mil de Benjamim.

Como podemos observar, Manassés, filho de José, e portanto neto de Israel, substituiu Dã. Para que possamos entender o porquê da sua substituição, precisamos recordar a sua história.

Dã era o quinto filho de Jacó e era filho de Bila, a serva de Raquel. Quando Jacó desceu ao Egito, Dã tinha apenas um filho, chamado Husim. Em contraste a isso, Benjamim, o filho mais moço de Jacó, tinha naquele tempo dez filhos.

Dois séculos mais tarde, no entanto, Dã era a tribo mais numerosa depois de Judá, a qual tinha 72.700 homens capazes de sair à guerra, e Dã tinha 62.700 homens.

A tribo de Dã tinha uma posição destacada na ordem do acampamento, e era ela que levava um dos quatro estandartes principais, além de ter a in-cumbência de proteger, com os seus homens, toda a retaguarda do exército.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Mais de 100 milhões de Bíblias na China



Exemplares da Palavra Sagrada são impressos sob severo controle do governo, mas número de cristãos aumenta consideravelmente





Com mais de 1,3 bilhão de habitantes, a China tem cerca de 16 milhões de cristãos, segundo a Xinhuan, a agência de notícias oficial do governo. Em 2012, o país superou a marca de 100 milhões de Bíblias impressas.

Qiu Zhonghui, dirigente da Companhia Gráfica Amity, revelou que o exemplar da Palavra Sagrada de número 100 milhões foi impresso em julho deste ano. Segundo Zhonghui, 60 milhões de Bíblias foram impressas em chinês (incluindo as edições em dialetos diferentes para nove minorias étnicas), e os 40 milhões restantes em mais de 90 línguas, para 70 países.

A Amity é a única empresa autorizada pelo governo chinês a imprimir a Bíblia em seu território. A gráfica faz o trabalho no país desde 1988 em parceria com a United Bible Societies (UBS – Sociedades Bíblicas Unidas, em tradução livre).

Michael Perreau, secretário-geral da UBS, declarou no site da instituição que existem mais de 2 mil idiomas no planeta ainda sem uma tradução da Palavra. “Muitos cristãos pobres da zona rural da China ainda esperam por sua primeira Bíblia”, diz Perreau, que tem a esperança de alcançá-los, com a permissão das autoridades.

Acima do número oficial
Há quem acredite que o número de cristãos em solo chinês é bem maior do que o revelado pelo severamente controlador governo. Autores de um artigo sobre o assunto, publicado em 2011 na First Things, uma conceituada revista norte-americana sobre assuntos religiosos, calculam que são mais de 70 milhões os chineses que acreditam em Jesus como seu Senhor e Salvador, um índice bem acima do apontado pelos dados oficiais.

A Sociedade Bíblica do Reino Unido reportou, em 2010, que o ritmo de impressões da Bíblia no território chinês está bem aquém do crescimento dos cristãos locais. Muitas comunidades rurais vivem sua fé sem a Palavra Sagrada em mãos. Nem todas as livrarias na China são autorizadas pelo governo a vender Bíblias – são cerca de 70, apenas, os pontos de venda com a permissão.

Ainda que sejam mesmo 70 milhões os cristãos chineses, eles representam somente algo em torno de 5% da população – em sua maioria sem uma crença definida, apesar de preponderarem os budistas, taoístas e confucionistas. Calcula-se, embora seja difícil mensurar por falta de dados oficiais, que no país asiático também existam cerca de 20 a 30 milhões de muçulmanos.

A missão Portas Abertas, em sua divisão dos Estados Unidos, tem a China em 21º lugar em sua lista de países que mais perseguem e intimidam cristãos. Há um pequeno número de igrejas cristãs permitidas pelo governo, que repreende severamente as não autorizadas.

Apocalipse: Os selados de Deus


O selo que os seguidores do Senhor Jesus têm recebido é o batismo com o Espírito Santo





"Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.

Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil."Apocalipse 7.1-8

Muitos estudiosos do Apocalipse têm considerado este capítulo como uma pausa entre o sexto e o sétimo selos. Isto porque se vê a transparência da graça de Deus para com uma classe especial de pessoas. Esses cento e quarenta e quatro mil selados têm sido justamente o grande problema destes versos.

Há muitas versões com respeito a este grupo de pessoas, mas se o analisarmos, do ponto de vista literal, junto com a história da Igreja do Senhor, verificaremos que existe um paralelo entre eles, pois muitos dos que se converteram ao Senhor também foram selados, só que com um selo diferente do desses filhos de Israel.

O selo que os seguidores do Senhor Jesus têm recebido é o batismo com o Espírito Santo, conforme as seguintes palavras:

"em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória." Efésios 1.13,14

Isso significa dizer que Deus colocou a Sua marca   naqueles que creram e praticaram a Sua Palavra, e, além disso, buscaram a Sua presença, a fim de lhes garantir a salvação até o dia da redenção final, ou da volta do Senhor Jesus.

Em outras palavras, o selo do Espírito Santo é como uma joia preciosa que é colocada como garantia até o resgate final: a salvação eterna.

Também podemos comparar com a aquisição de uma propriedade: antes de se concluir o seu pagamento total, há um contrato de promessa de compra e venda, que serve justamente para garantir o final da compra.

O Espírito Santo é esta promessa que garante a salvação eterna. É justamente isto que significa "...o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória" (Efésios 1.14).

Existem também aqueles cristãos que não foram selados ou batizados com o Espírito Santo, mas serão salvos. Esta parece ser a ideia principal com respeito a este grupo de cento e quarenta e quatro mil pessoas seladas: é o restante do povo de Israel que será salvo.

Acredita-se que este grupo especial de judeus seja apenas um remanescente de todo o povo de Israel. Tal grupo deverá ser salvo e selado simultaneamente ao período da Grande Tribulação. Mas o restante de Israel, que ainda aguarda a vinda do Messias, somente será convertido na volta do Senhor Jesus Cristo.

Também o tipo de selo desse grupo não será como o dos cristãos batizados com o Espírito Santo, pois a essa altura, na Grande Tribulação, o Espírito de Deus já não estará mais na Terra.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lugares da Bíblia - Túmulo de José do Egito



Os restos mortais do ex-escravo que virou governador foram levados para Siquém, e seu mausoléu foi objeto de violentas disputas ao longo dos milênios





O personagem bíblico hebreu José foi escravo no Egito e, pela graça de Deus e seu comprometimento com Ele, tornou-se governador do reino, ficando acima dele somente o faraó da época. É comum, por isso, acharmos que seu corpo foi sepultado no país das Grandes Pirâmides. Porém, judeus trasladaram seus restos mortais para a bíblica Siquém, atual Nablus, no norte da Cisjordânia. Até hoje, seu túmulo naquela cidade é visitado por judeus, cristãos e muçulmanos, mesmo após ter sido depredado por palestinos, em 2000 – hoje restaurado.

O monumento foi objeto de várias disputas violentas no decorrer de sua existência. Na época do poderio bizantino, já era reclamado por cristãos e samaritanos. Quando Israel tomou a região, em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, os muçulmanos foram proibidos de orar no túmulo de José.O túmulo, bem simples no início, foi ganhando benfeitorias ao longo dos séculos. Hoje, a sepultura de José fica em um cômodo retangular com uma cúpula no meio.

Em 1993, foram assinados os Acordos de Paz de Oslo, em que palestinos e judeus prometiam começar um esforço mais consistente pela paz, mediados pelos Estados Unidos (na foto abaixo, com os então líderes Bill Clinton, dos Estados Unidos; Yitzhak Rabin, de Israel – assassinado 2 anos depois por extremistas israelenses contra o acordo – e Yasser Arafat, da Organização para a Libertação da Palestina, a OLP).



Conforme o tratado, o túmulo de José ficou em território novamente palestino, mas controlado por Israel – os islâmicos ainda eram proibidos de orar nele. Quando aconteceu a Intifada de Al-Aqsa, em 2000, um grupo de muçulmanos tomou o monumento à força e o depredou, profanando a tumba.



Em 2002, os judeus retomaram o local e o restauraram, fruto de um novo acordo entre a Autoridade Palestina e Israel. Porém, as celebrações no local diminuíram bastante, resumidas a uma reunião mensal, por medo de mais violência.

Apocalipse - Os obedientes serão salvos


Somente aqueles que forem fiéis a Deus, alcançarão a salvação e permanecerão durante a eternidade na presença do Senhor




"E disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" Apocalipse 6.16,17

Muitas pessoas, que não dão a mínima atenção à Palavra de Deus, têm dito:  "Não posso acreditar que Deus, que é amor, vá permitir que alguém vá para o inferno."

A verdade é que elas mesmas se esquecem que além de Deus ser amor, Ele também é justiça! E a Sua justiça não pode permitir que a injustiça prevaleça! Não se engane, meu amigo, pois o Espírito de Deus disse, pelos lábios do Seu servo Paulo:

"Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna." Gálatas 6.7,8

Além do mais, o apóstolo João é muito duro quando se refere ao dia da ira do Cordeiro. Para aqueles que não acreditam na ira de Deus, basta que analisem os fatos que precederão a volta do Senhor.

A abertura dos selos mostra a ira de Deus para com aqueles que se mantiveram rebeldes à Sua Palavra, rebeldes à salvação oferecida de graça pelo Senhor Jesus.

"Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Porém Noé achou graça diante do Senhor."Gênesis 6.5-8Na época de Noé, por exemplo, a humanidade vivia totalmente indiferente à mensagem de salvação que ele pregava. Vejamos o relato bíblico:

Deus não poupou a humanidade da época de Noé, por causa da maldade dela, e também não poupará os impuros desta época. Naqueles dias que precederão a volta do Senhor, somente os obedientes à Palavra de Deus alcançarão a mesma graça que Noé alcançou diante dEle!

Graças a Deus que a noiva do Senhor Jesus – a Sua Igreja – não passará pela experiência do terror desse dia. E aqueles que, neste exato momento, não estão absolutamente convictos da sua salvação, devem despertar para isso.

Tudo que há no mundo passa. O seu colorido; as suas vaidades; os seus egoísmos; enfim, tudo passa e somente aqueles que fizerem a vontade do Senhor permanecerão por toda a eternidade na presença de Deus.

Os outros passarão toda a eternidade em um lugar onde o Senhor Jesus disse que haverá choro e ranger de dentes!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Apocalipse: cataclismos e terremotos


Os dias que precederão a volta do Senhor Jesus serão dias de ardente ira





No Antigo Testamento, vemos que os profetas Joel e Isaías, referindo se àqueles dias, registraram:
"Diante deles, treme a terra, e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor."Joel 2.10;31

"Eis que vem o Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores. Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz. Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniquidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos. Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir.

Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar, por causa da ira do Senhor dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente furor." Isaías 13.9-13

Estes versos proféticos só não assustam aqueles que não temem a Deus. E será justamente este o tipo de gente que vai experimentá-los.

Seja como for a ocorrência destes cataclismos cósmicos e terrenos, o importante é que os homens constatarão uma coisa: o Senhor Deus não brinca. As Suas promessas se cumprem, custe o que custar, e ai daqueles que não atentam para elas! O Senhor Jesus disse: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mateus 24.35).

O grande terremoto que inaugura os acontecimentos sinistros deste selo não pode ser comparado aos inúmeros terremotos dos quais temos conhecimento. Ele deverá ser algo de proporções intercontinentais; do contrário, não haveria nem necessidade de João mencioná-lo.

Os números estatísticos do Observatório em Estrasburgo, na França, dão uma ideia da progressão dos menores já ocorridos até hoje. O número de terremotos do século XX ultrapassou em muito o do século XIX. Segundo cálculos, mais de dois milhões de pessoas já morreram em terremotos no período de 1905 a 1993.E por que a abertura deste selo é com terremoto? Porque são justamente os terremotos que mais fazem vítimas mortais dentre todos os demais fenômenos naturais que há na face da Terra.

João registrou ainda: "e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar" (Apocalipse 6.14).

Esta descrição coaduna com a do profeta Isaías, que disse: "Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira" (Isaías 34.4).

Parece que o apóstolo João estava vendo a Terra virar de cabeça para baixo, de modo que o Norte passará a ser o Sul e vice versa, pois a remoção dos montes e das ilhas não poderá acontecer apenas com pequenos abalos sísmicos. Terá de acontecer algo extremamente grande nos céus e na Terra, para que esta metamorfose física se efetue.

Há estudos científicos que garantem ter ocorrido por diversas vezes, em milênios passados, mudanças repentinas de polos. A verdade é que os dias que precederão a volta do Senhor Jesus serão dias de ardente ira.

E as consequências desses terríveis acontecimentos farão com que todas as camadas da sociedade – os grandes; os comandantes; os ricos; os poderosos; os escravos e os livres – sejam niveladas.

Assim, não haverá mais nenhuma diferença entre sábios e ignorantes; grandes e pequenos; brancos e negros; católicos, muçulmanos, budistas e evangélicos; enfim, entre pessoas de todas as religiões que consideravam a sua religião mais do que a prática da Palavra de Deus.

Todos formarão uma única classe de pessoas: os desesperados, que se esconderão nas cavernas e sob os penhascos dos montes, para fazerem a mesma prece: "...Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono..." (Apocalipse 6.16).

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Homens da Bíblia: Potifar



Ele foi abençoado por causa da conduta de José




Potifar era um capitão da guarda e comprou José dos ismaelitas para  que este o servisse. Vendo que o Senhor prosperava tudo o que ele fazia, Potifar deu todas as suas coisas para que José cuidasse (Gênesis 39:1-4).

E, assim, Potifar foi abençoado porque Deus estava com José. O Senhor prosperou a casa de Potifar, pois Ele amava José. A confiança de Potifar era tanta, que ele nem sabia o que era seu, porque todas as suas coisas estavam sob os cuidados de José.  (Gênesis 39:5-6).

O olhar de Potifar
O capitão da guarda observava José e todas as atitudes davam testemunho de quem é Deus. Somente depois de notar que José prosperava tudo o que tocava é que Potifar confiou suas coisas a ele.

É isso que faz o testemunho de quem realmente serve a Deus. Potifar se abriu e não foi preconceituoso com José. O chefe da guarda foi abençoado por causa dele.

E quantas vezes um cristão acaba por abençoar a vida de alguém por simples ações, palavras, maneira de trabalhar e mostram quem é Deus através de sua vida?

Quantos são os “Potifar” que precisam de alguém de Deus ao seu lado, para mostrar que tudo pode ir bem, basta que tenha fé Nele. Quantas pessoas nos observam para entender o poder de Deus? Mas quantas se entristecem pela falta de testemunho daquele cristão, que não soube agir de forma correta?

Que cada cristão tenha a consciência de que há muitos “Potifar” querendo entender e ver quem é o Deus que prospera todas as coisas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Apocalipse - A volta do Senhor Jesus



Jesus volta para julgar os que rejeitaram Seu sacrifício no Calvário





Os juízos deste selo são uma espécie de introdução para a segunda etapa da volta do Senhor Jesus, que vem para julgar os povos que rejeitaram o Seu sacrifício no Calvário como oferta pelos seus pecados.

É isso mesmo o que mais caracteriza o terror daqueles dias que precederão a Sua volta. Os versículos não estão descrevendo a volta dEle, mas os juízos que precederão o Seu dia. Podemos entender que a Sua vinda será em três etapas:

PRIMEIRA: Ele virá nas nuvens, como Noivo, para buscar a Sua Igreja, simbolizada como noiva. Neste dia, serão primeiro ressuscitados aqueles que morreram praticando a Palavra de Deus.

Em seguida, aqueles que estiverem praticando a Sua Palavra serão arrebatados, formando assim a totalidade da Igreja.

SEGUNDA: Ele virá juntamente com a Sua Igreja, com grande poder e glória, atuando como Juiz para o mundo. Este é o Dia do Cordeiro!

TERCEIRA: Ele virá como Sumo Sacerdote e Messias para o povo de Israel.E é justamente por esta razão que os reis da Terra; os grandes; os comandantes; os ricos; os poderosos; os escravos; os livres; enfim, todos os tipos de pessoas dirão aos montes e rochedos: "...Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles..." (Apocalipse 6.16,17). Esta etapa da Sua vinda é iniciada pelas catástrofes cósmicas aqui descritas.

O retrato da abertura deste selo foi pintado pelo   próprio Senhor Jesus, quando profetizou:
"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória."Lucas 21.25-27

Também o evangelista Mateus registrou esta profecia, dizendo:
"Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória."Mateus 24.29,30

Lugares da Bíblia - As estradas romanas



Descubra por que "todos os caminhos levam a Roma"





O Império Romano ocupava uma vasta área nos tempos bíblicos. Para garantir o transporte de suas forças militares e mercadorias, os Césares (imperadores) providenciaram um extenso sistema de estradas que interligavam os domínios – daí o velho ditado “todos os caminhos levam a Roma”.

Os caminhos romanos ligavam a capital do império a 
lugares até hoje muito importantes economicamente. Penetravam pela Bretanha para o oeste, para a Mesopotâmia a leste, para a região do rio Danúbio na Europa Central e, mais além, para o norte da África. Eram mais de 80 mil quilômetros (km) de vias pavimentadas.Eram grandes estradas calçadas – com resquícios do mesmo revestimento até hoje – com várias ramificações. Alguns trechos são usados até os dias atuais, devidamente asfaltados ou cobertos por paralelepípedos, incluindo alguns que passam por dentro de importantes cidades.



Algumas dessas famosas estradas estão até hoje em uso na Itália, tanto turística e histórica quanto economicamente. A mais famosa é a Via Ápia (nas duas fotos acima), com 260 km, que sai de Roma a sudeste, rumo ao Mar Adriático – aquela porção do Mediterrâneo que fica “atrás da bota” italiana (sua aparência no mapa), para os lados de seu “calcanhar” (foto abaixo).



A Via Aurélia sai rumo noroeste para Gênova. A Flamínia segue a nordeste, também em direção ao Adriático. A Emília atravessa o rio Rubicon. Para leste e sudeste da capital italiana seguem, respectivamente, as vias Valéria e Latina.

Pavimentação
A qualidade do calçamento das estradas romanas era notável, com o que havia de melhor na tecnologia do ramo na época – tanto que muitos trechos preservados nos dão hoje uma firme noção dos caminhos percorridos pelos legionários e por cristãos como o apóstolo viajante Paulo de Tarso. As pedras eram bem retas, fortes, e a superfície, com um leve declive para ambos os lados da via, permitia a drenagem das águas pluviais, como em muitas pistas e ruas de hoje. Eram usadas pedras cortadas manualmente para garantir a superfície reta, mas as estradas também eram cobertas em algumas partes com uma espécie de concreto feito com cinzas vulcânicas e brita – algo mais próximo do asfalto que conhecemos.



Das diversas pontes de pedra que permitiam o acesso sobre rios, muitas permanecem em uso Europa afora (foto acima), resistentes a milênios de intempéries como enchentes e terremotos, além de guerras. A tecnologia das pontes romanas em arco é até hoje utilizada, com pedras ou outros materiais mais modernos.

Rapidez
As modernas vias pavimentadas facilitavam a conquista de territórios por Roma e providenciavam rapidez onde antes havia apenas terrenos acidentados ou charcos. No início, as tropas faziam os longos caminhos basicamente a pé, depois utilizando cavalos e carroças. A presença das estradas facilitava também a administração dos domínios. Ao longo do caminho, ficavam entrepostos e destacamentos militares, que funcionavam como alfândegas e vigias.

As vias romanas também ajudaram muito na propagação do cristianismo. Ironicamente, a mesma infraestrutura do império que combatia a crença em Jesus Cristo como Salvador e chegou a executá-lo – assim como a muitos outros mártires –, permitiu que a Palavra começasse a ser espalhada com mais facilidade pelo mundo então conhecido.