domingo, 5 de agosto de 2012

Filme "A Paixão de Cristo" pode ter sequência

"Produtor quer foco na ressurreição de Jesus"
           


David Wood, produtor veterano, quer lançar nos cinemas uma sequência para “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson (orientando o protagonista, Jim Caviezel, na foto acima), que fez muito sucesso em 2004 e ainda hoje é bastante visto em DVD, Blu-ray e na televisão. O filme está sendo custeado por contribuições obtidas com a ajuda das redes sociais, entre outros meios, para que só depois os trabalhos propriamente ditos comecem.

“A Ressurreição”, como está sendo chamado o filme, começa exatamente onde o de Gibson terminou, mostrando o período seguinte à morte de Jesus e seu retorno, bem como seu contato com os fiéis, para depois ascender aos Céus. Segundo Wood, que assina a produção executiva, o primeiro filme frisou bastante as 12 horas anteriores à crucificação, mostrando o sofrimento do Messias como nenhum outro até então, e o segundo pretende mostrar a vitória dEle contra a morte. “Ainda que todos nós saibamos que Cristo foi crucificado por nossos pecados, é na ressurreição que Ele mostra realmente seu poder, que é o mesmo que nós, como cristãos verdadeiros, temos (a salvação nEle). O segundo filme é sobre isso. É uma história mais positiva, sobre amor e esperança.”

O produtor diz que “é um projeto tão especial que precisa ser feito no caminho de Deus”. Wood diz que o processo será completamente o inverso do tradicional no que diz respeito a como os filmes hollywoodianos surgem. “Normalmente, você aparece com um script pronto e levanta dinheiro com investidores. Com o script aprovado, você contrata toda a equipe e depois começa a produção. Faz a edição, põe o som e faz um pré-lançamento, e depois começa a comercializá-lo por um período de 5 a 6 meses, para só depois lançá-lo no cinema, em DVD e assim por diante.”

Wood afirma que a estreia do filme em escala mundial será realizada de uma forma nunca antes vista no ramo. “O final de semana de abertura será diferente. O lançamento não será feito somente nos cinemas. O filme será transmitido simultaneamente para igrejas, lares, escolas e até para dispositivos móveis como celulares, tablets e notebooks ao redor do planeta”, promete.

Outra promessa do realizador é a de fazer uso do que há de melhor em se falando de recursos cinematográficos em todas as fases da produção.

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