sábado, 2 de fevereiro de 2013

Apocalipse: A medição do santuário - Parte 2



O apóstolo João mede o santuário com a autoridade que lhe foi conferida





No capítulo 11, encontramo-nos no meio da septuagésima e última semana de anos que profetizou Daniel, isto é, na segunda metade da Grande Tribulação.

Na verdade, Jerusalém é o centro das decisões celestiais. Tudo foi decidido lá, onde Deus estava através do Seu Filho Jesus, e reconciliou o mundo Consigo mesmo pelo Seu sacrifício no Calvário.

Também lá o Senhor Jesus Cristo ressuscitou e ascendeu aos Céus. E, finalmente, é lá que Ele voltará e reinará! Vejamos, por exemplo, o que diz o profeta Zacarias:

"Eis que vem o Dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será expulso da cidade.

Então, sairá o Senhor e pelejará contra essas nações, como pelejou no dia da batalha. Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está de fronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade, para o sul." Zacarias 14.1-4

Portanto, tudo será decidido em Jerusalém! Entretanto, depois que ouviu o "anjo forte", ele passou a agir: "Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel" (Apocalipse 10.9).
Conforme vimos, este livrinho contém a herança dos lavados no sangue do Cordeiro de Deus. Estes, como também os vinte e quatro anciãos, representam toda a Igreja glorificada do Senhor Jesus.

O apóstolo tinha de continuar a profetizar: "Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis" (Apocalipse 10.11). Mas profetizar o quê? Que o Senhor Jesus e a Sua glória, a Igreja, voltariam!

Agora o apóstolo é transferido em espírito para a Jerusalém terrena e realiza um trabalho que não é visível para os seus habitantes: medir o Templo. Isto acontece na segunda metade da Grande Tribulação, quando a besta, o anticristo, estiver no auge do seu poder. É o que nos dá a entender o seguinte verso: "mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa" (Apocalipse 11.2).

O capítulo 12 fala do mesmo período. É importante saber que as indicações de tempo na Bíblia, que se referem a "um tempo, tempos e metade de um tempo", por exemplo, ou "quarenta e dois meses", ou "mil duzentos e sessenta dias", indicam sempre os últimos três anos e meio dos sete anos de tribulação.

Quando João mede o santuário, ele o faz com a autoridade que lhe foi conferida, uma vez que este ato é puramente judicial e significa limitação e posse. O átrio, o que não é sagrado, é separado do santuário.

A medição do átrio será a tarefa da Igreja arrebatada e glorificada, pois o apóstolo age profeticamente, representando a Igreja no Céu. O apóstolo Paulo disse isso da seguinte maneira:

"Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!" (1 Coríntios 6.2,3)

Devemos estar conscientes de que este julgamento separador já passa hoje pelas nossas fileiras, sendo que os falsos cristãos aqueles convencidos e não convertidos a Jesus, os "cristãos do átrio" são deixados de lado, e o sagrado permanece.

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