segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Falsos cristãos



Judas nunca havia se convertido, mas sim se convencido, por causa dos milagres que testemunhou





Sabemos, por exemplo, que Judas Iscariotes traiu o Senhor Jesus; por isso, foi excluído do grupo dos doze apóstolos.

Ele, porém, esteve com o Senhor durante todo o Seu ministério terreno. Por que ele acabou traindo o Senhor, apesar de ter tido o privilégio de ver as maravilhas de Deus com os seus próprios olhos?
O que acontece é que o seu mau caráter não havia saído de seu interior. Ele nunca havia se convertido, mas sim se convencido, por causa dos milagres que testemunhou. E quando a oportunidade lhe apareceu, a sua natureza maligna revelou quem ele realmente era: um instrumento do diabo.

No perfil de cinco das sete igrejas da Ásia, quando o Senhor Jesus lhes descobre a nudez, também verificamos a indecência de caráter. Para algumas há elogios e repreensões; para outras, apenas represálias; mas para Esmirna e Filadélfia há apenas elogios.

Ora, talvez essa substituição da tribo de Dã seja um alerta para a Igreja, ou para as pessoas que têm apenas fachada cristã, isto é, aquelas que no seu exterior apresentam todas as características cristãs, mas no íntimo, no coração, não têm nada a ver com o Senhor Jesus Cristo.

Tais pessoas são convencidas à fé cristã, e não convertidas a ela. Talvez o fato de pertencerem a uma denominação cristã, de darem suas ofertas e de até serem fiéis nos dízimos, torne-as convictas de que os seus nomes estão arrolados no Livro da Vida.

Os seus frutos, todavia, são totalmente avessos aos do Espírito Santo. O Senhor Jesus disse: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” (Mateus 5.20).

Cremos que a exclusão da tribo de Dã representa também a exclusão de muita gente que pensa que participará das bodas do Cordeiro.

Para com esta tribo, ela interrompe o seu cântico e pergunta: “...e Dã, por que se deteve junto a seus navios? Aser se assentou nas costas do mar e repousou nas suas baías” (Juízes 5.17).No tempo da juíza Débora, Israel teve uma brilhante vitória sobre os cananeus. Por causa disso, ela entoou um cântico de triunfo, referindo se à coragem e bravura das tribos de Israel, que participaram daquela batalha, com exceção de apenas uma: a tribo de Dã.

Quer dizer, a tribo de Dã fugiu da luta, mesmo sendo uma das mais fortes de Israel. Dã simboliza o grupo de cristãos falsos e covardes.

O seguidor do Senhor Jesus Cristo tem dentro de si o caráter dEle. Quando a pessoa mostra covardia diante da luta é porque não está absolutamente segura da sua fé cristã. Ela mantém a sua fachada ilusória de cristã enquanto tudo vai bem, mas quando surgem as batalhas, ela se acovarda e foge.

Assim foi com Judas Iscariotes. Ele era um judeu como os demais apóstolos; portanto, do mesmo povo do Senhor. No entanto, veio a ser o traidor de Jesus. Cremos que este será também o perfil do anticristo: um traidor da nação de Israel; um judeu convertido à Babilônia, que chegará a ser o seu líder supremo. 

Então, se manifestará nele a natureza do anticristo, o perseguidor implacável dos cristãos convertidos. Devemos estar atentos para a eleição do próximo líder máximo da Babilônia. Se ele tiver origens judaicas, então é certo que será o próprio anticristo.

A substituição da tribo de Dã pela tribo de Manassés deve ter também esse sentido, pois o anticristo deverá ser um judeu natural, pertencendo a uma das tribos de Israel.

A tribo de Dã é justamente aquela que tem todas as características para gerar o anticristo. Não foi à toa que Jacó, o seu pai, chamou-o de “serpente e víbora”. 

Um comentário:

  1. A palavra do Senhor é bem clara :Pode por ventura um demônio abrir os olhos aos cegos? ¨João10-21¨

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