segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Crentes no inferno?



Não somos perfeitos, todos nós cometemos falhas





“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” (Apocalipse 2.20)

Tolerar Jezabel significa aceitar a prostituição, as injustiças e tudo aquilo que contraria o relacionamento com Deus. Ela se casou com Acabe, rei de Israel, e mandava matar os profetas de Deus, porque no fundo ela queria dizimar a fé abraâmica de Israel. Ela foi a mulher mais perversa; para se ter uma ideia, o maior dos profetas de Israel, Elias, teve medo e fugiu dela.

Nós não estamos trazendo à baila esses assuntos de corrupção moral e vida pecaminosa para colocar um peso em cima dos seus ombros. Estamos apenas meditando nas palavras de Jesus para a Igreja. Jezabel simboliza a hipocrisia, tipifica a prostituição, o fingimento dentro da Igreja, as traições, enfim, tudo que é ruim, nocivo e perverso. São poucos os que serão salvos; das pessoas que estão nas igrejas, a maioria irá para o inferno, desgraçadamente.

Jesus fala aqui comigo e com você para que nós não venhamos a aceitar Jezabel. Em outras palavras, temos de ter o caráter correto diante do Pai. Deus sabe que nós não somos perfeitos, todos nós cometemos falhas. A diferença é que há aqueles que falham, mas não vivem no erro, e há os que cometem falhas e vivem na dependência do pecado. O Senhor Jesus é misericordioso, mas Ele não abre mão da Sua justiça. Avalie a si próprio e verifique se há uma tolerância sua para com Jezabel; se houver, então você tem de se arrepender e abandonar imediatamente.

Falsos cristãos



Judas nunca havia se convertido, mas sim se convencido, por causa dos milagres que testemunhou





Sabemos, por exemplo, que Judas Iscariotes traiu o Senhor Jesus; por isso, foi excluído do grupo dos doze apóstolos.

Ele, porém, esteve com o Senhor durante todo o Seu ministério terreno. Por que ele acabou traindo o Senhor, apesar de ter tido o privilégio de ver as maravilhas de Deus com os seus próprios olhos?
O que acontece é que o seu mau caráter não havia saído de seu interior. Ele nunca havia se convertido, mas sim se convencido, por causa dos milagres que testemunhou. E quando a oportunidade lhe apareceu, a sua natureza maligna revelou quem ele realmente era: um instrumento do diabo.

No perfil de cinco das sete igrejas da Ásia, quando o Senhor Jesus lhes descobre a nudez, também verificamos a indecência de caráter. Para algumas há elogios e repreensões; para outras, apenas represálias; mas para Esmirna e Filadélfia há apenas elogios.

Ora, talvez essa substituição da tribo de Dã seja um alerta para a Igreja, ou para as pessoas que têm apenas fachada cristã, isto é, aquelas que no seu exterior apresentam todas as características cristãs, mas no íntimo, no coração, não têm nada a ver com o Senhor Jesus Cristo.

Tais pessoas são convencidas à fé cristã, e não convertidas a ela. Talvez o fato de pertencerem a uma denominação cristã, de darem suas ofertas e de até serem fiéis nos dízimos, torne-as convictas de que os seus nomes estão arrolados no Livro da Vida.

Os seus frutos, todavia, são totalmente avessos aos do Espírito Santo. O Senhor Jesus disse: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” (Mateus 5.20).

Cremos que a exclusão da tribo de Dã representa também a exclusão de muita gente que pensa que participará das bodas do Cordeiro.

Para com esta tribo, ela interrompe o seu cântico e pergunta: “...e Dã, por que se deteve junto a seus navios? Aser se assentou nas costas do mar e repousou nas suas baías” (Juízes 5.17).No tempo da juíza Débora, Israel teve uma brilhante vitória sobre os cananeus. Por causa disso, ela entoou um cântico de triunfo, referindo se à coragem e bravura das tribos de Israel, que participaram daquela batalha, com exceção de apenas uma: a tribo de Dã.

Quer dizer, a tribo de Dã fugiu da luta, mesmo sendo uma das mais fortes de Israel. Dã simboliza o grupo de cristãos falsos e covardes.

O seguidor do Senhor Jesus Cristo tem dentro de si o caráter dEle. Quando a pessoa mostra covardia diante da luta é porque não está absolutamente segura da sua fé cristã. Ela mantém a sua fachada ilusória de cristã enquanto tudo vai bem, mas quando surgem as batalhas, ela se acovarda e foge.

Assim foi com Judas Iscariotes. Ele era um judeu como os demais apóstolos; portanto, do mesmo povo do Senhor. No entanto, veio a ser o traidor de Jesus. Cremos que este será também o perfil do anticristo: um traidor da nação de Israel; um judeu convertido à Babilônia, que chegará a ser o seu líder supremo. 

Então, se manifestará nele a natureza do anticristo, o perseguidor implacável dos cristãos convertidos. Devemos estar atentos para a eleição do próximo líder máximo da Babilônia. Se ele tiver origens judaicas, então é certo que será o próprio anticristo.

A substituição da tribo de Dã pela tribo de Manassés deve ter também esse sentido, pois o anticristo deverá ser um judeu natural, pertencendo a uma das tribos de Israel.

A tribo de Dã é justamente aquela que tem todas as características para gerar o anticristo. Não foi à toa que Jacó, o seu pai, chamou-o de “serpente e víbora”. 

Homens da Bíblia: Jefté



Ele cumpriu o seu voto, mesmo sendo uma tarefa difícil





Esse homem não teve uma infância fácil. A mãe de Jefté era uma prostituta, e ele foi expulso de Gileade, sua terra natal, para que não formasse família por lá.

Certa vez, os amonitas estavam em guerra contra Israel, que não conseguia combatê-los. Por isso, foram até Jefté pedir para que ele estivesse à frente da batalha (Juízes 11:1-11). Foi nesse momento que fez um voto ao Senhor: se ganhasse a guerra, entregaria como oferta a primeira pessoa que fosse cumprimentá-lo ao chegar em casa (Juízes 11:30-31).

Porém, Jefté não imaginou o que aconteceria. Ao voltar da guerra, a primeira que saiu para comemorar com ele a vitória foi sua única filha. Mas, mesmo se entristecendo ao lembrar-se do voto, ele cumpriu.

Fidelidade provada
Podemos dizer que talvez Jefté não houvesse levado em consideração que alguém tão querido saísse de sua casa para recebê-lo de volta da guerra. Ele não mensurou como e de que forma ele teria que cumprir o seu voto. Será que ele pensou que seria fácil? Que sairia de sua casa um casal de porquinhos, de bezerros?

Para ele não importou o voto que fez, mas sim o objetivo que ele queria alcançar, que era ganhar a guerra. Porém, Deus o fez lembrar o que prometeu assim que viu sua filha única sair de casa. E, assim, Ele provou a fidelidade de Jefté.

Mesmo sendo algo inimaginável, Jefté teria que oferecer sua filha em sacrifício, assim como ele disse que faria em seu voto com Deus.

Ele poderia desistir, ter feito outra oração pedindo perdão para Deus por não conseguir cumprir o seu voto, até mesmo porque a guerra já estava ganha. Porém, ele foi até o fim com sua palavra, provou que era fiel a Deus.

Será que temos feito votos de tolo? Até onde temos sido fiéis a Deus? Ele tem se agradado de nossos votos?

"Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras." Eclesiastes 5:4-5.
Mesmo que seu voto seja difícil de cumprir, de realizar, por razões humanas, limitações emocionais ou financeiras, vá em frente, faça como Jefté e entregue o que se propôs a Deus, com certeza, Ele verá o seu esforço. Seja aprovado por Deus! 

A Palavra diz que a filha de Jefté chorou sua virgindade e não conheceu homem (Juízes 11:38-40). Alguns estudiosos acreditam que ela foi sacrificada e morreu virgem. Outros afirmam que ela ficou virgem até o último de sua vida.

De qualquer forma, a filha de Jefté foi obediente ao seu pai, se colocando para realizar o seu voto firmado. Assim, pai e filha são exemplos de obediência e fidelidade a Deus.

Mulheres da Bíblia: mãe de Sansão


Ela deu à luz mais um libertador de Israel




A esposa de Manoá era estéril e não tinha filhos. Certo dia, apareceu o Anjo do Senhor a ela e disse que seria mãe de mais um libertador de Israel, um menino consagrado a Deus desde o ventre da sua mãe. Para isso, ela teria que deixar de beber e comer algumas coisas (Juízes 13:2-5).

Porém, Manoá não acreditou na esposa e pediu para que o anjo aparecesse novamente para confirmar o que tinha dito. E isso aconteceu (Juízes 13: 8-13). Assim, ele pôde perceber que sua mulher havia sido fiel no que dissera.Assim como Sara e Rebeca, ela não tinha mais esperança de gerar um filho, até que chegou um anjo e disse que isso seria possível. A diferença é que a esposa de Manoá teve que seguir algumas regras para que seu filho fosse um nazireu (consagrado, dedicado).

Por causa da fidelidade da esposa de Manoá, que Sansão pode ser juiz e defensor de Israel, deixando ser apenas quando desobedeceu a Deus. Porém, sua mãe obedeceu o que o anjo disse até o fim de sua vida, mesmo depois do nascimento de seu filho (Juízes 14:7,8).

Uma mulher consagrada
Podemos dizer que a mãe de Sansão talvez tenha sido mais consagrada a Deus do que ele. Ela seguiu à risca o que o anjo disse e não desistiu, obedeceu ao Senhor acima de tudo.

Ela também pôde ser um exemplo de mãe, pois se consagrou em sua gravidez para que seu filho fosse separado a Deus, desde o seu ventre. Ela ensinou a seu filho desde o início o que era servir ao Senhor.

E você, será que tem se consagrado a Deus? O que tem feito a favor de seu filho, marido e pessoas que ama? As bênçãos podem acontecer ao outro, pelo seu desprendimento e dedicação em agradar a Deus.

Homens da Bíblia: Manoá, pai de Sansão



Ele duvidou de sua esposa e pediu confirmação de Deus





Sansão foi um homem fruto de um milagre de esterilidade. Sua mãe não poderia ter filhos, mas um dia um Anjo do Senhor apareceu a ela dizendo que seria mãe de um menino consagrado a Ele, mas que teria que se consagrar para que ele realmente fosse um homem separado a Deus desde o ventre (Juízes 13:2-5).

Como toda mulher, ela ficou eufórica para contar a seu marido, chamado Manoá. Porém, ele não acreditou em todos aqueles detalhes de consagração que disse sua esposa e pediu que isso fosse confirmado novamente por um Anjo do Senhor (Juízes 13:6-8).

E foi o que aconteceu. O mesmo anjo apareceu a ela no campo, que correu para chamá-lo e ouvir as confirmações. Porém ele não percebeu que aquele que falara era Anjo da parte de Deus e o ofereceu um cabrito. Manoá somente percebeu que não se tratava de um homem natural quando queimou o cabrito como oferta e ele e sua esposa o viram subir para o céu em meio à fumaça (Juízes 13:9-23).

Um homem cheio de dúvidas
Pode-se dizer que Manoá era um homem desconfiado e cheio de dúvidas. Ao ouvir o que o Anjo prometera à sua esposa, ele duvidou e orou pedindo para que acontecesse de novo e assim tivesse certeza do milagre prometido.

Quantas vezes, mesmo recebendo a promessa de um grande milagre, algo impossível aos olhos humanos, duvidamos da promessa? E mesmo quando o sinal do milagre acontece, ainda pedimos mais sinais para Deus?

Temos que aprender a acreditar nos sinais que Deus nos manda. Ele fala conosco de todas as maneiras, quando e onde quiser. Temos que ficar atentos e agradecer por cada resposta dada no momento certo.
Não duvidemos do que Deus pode realizar!

Mulheres da Bíblia: a primeira esposa de Sansão



Ela o traiu por duas vezes





Sansão passou pela cidade de Timna e viu ali uma moça filisteia por quem se apaixonou. Ao chegar à sua casa, solicitou a seus pais que fossem pedi-la em casamento. Mas eles não gostaram da ideia, pois queriam que ele se casasse com uma mulher do povo de Deus. Porém, Sansão insistiu (Juízes 14:1-3).

E assim ele casou-se com a moça filisteia. Na festa de casamento, Sansão lançou um enigma para os amigos, duvidando que eles fossem capazes de encontrar a resposta até o fim dos sete dias de comemoração (Juízes14: 4-14).

No quarto dia depois de lançado o enigma, eles ameaçaram a esposa de Sansão para que contasse a resposta. Ela, em vez de contar o ocorrido ao marido, usou de chantagem emocional para conseguir a resposta e contou a seus compatriotas (Juízes 14: 15-17).

No sétimo dia, antes de anoitecer, os homens contaram a Sansão o que sabiam e ele entendeu que aquilo tinha a ver com sua esposa. Mesmo assim, ele cumpriu o que prometera àqueles homens (Juízes 14:18-19).

Depois de um tempo, Sansão foi visitar sua esposa e descobriu que ela tinha se casado com outro homem. Por causa disso, ele colocou fogo nas plantações de trigo dos filisteus (Juízes 15:1-8).

Dupla traição
A mulher de Sansão é um exemplo de quebra de confiança. Quando se fala algo para alguém acreditando que ficará em segredo, um simples comentário já pode ser considerado traição.

Essa falta de fidelidade não existe somente entre os cônjuges, em relação a adultério, mas também entre amigos, familiares, quando se conta algo que se sabe que não deveria ser dito. Muitas conversas íntimas deixam de ser segredo e se tornam assunto principal nas rodinhas.

Como você tem tratado a confiança depositada em você? Conta logo o que lhe foi dito ou pensa: será que a pessoa gostaria que eu contasse?

Fique atento, um simples comentário pode significar traição. Demonstre confiança guardando sua boca.

“No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente.”Provérbios 10:19

Precisando de uma revolução



Existem muitas pessoas dentro das igrejas vivendo de aparência, e isto ocorre porque elas toleram o próprio pecado





Quando ouvimos e vemos um homem de Deus ser usado pelo Espírito Santo, não ficamos admirados com a sua palavra? Assim aconteceu com o pai e a mãe do Senhor Jesus, porque Simeão era conduzido pelo Espírito Santo. Por isso, era ousado. Abençoou e profetizou acerca do Senhor Jesus: "Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado..." (Lucas 2.34)

Observe que Simeão não pronunciou apenas palavras positivas, que agradassem aos ouvintes. Ele era movido pela fé racional, por isso, referiu-se à "ruína" que acabaria com a religiosidade e a hipocrisia daqueles que se baseavam exclusivamente em “rituais”, mas que apresentavam uma vida enganosa. Quando o Senhor Jesus age na vida de cada um de nós, Ele arruína o pecado e o engano. Não apenas nos levanta da frustração, da pobreza, ou nos concede a cura, mas destrói a nossa natureza pecaminosa e mostra-nos, através da Sua Palavra, a Verdade que nos libertará. 

Existem muitas pessoas dentro das igrejas vivendo de aparência. E isso ocorre porque toleram o próprio pecado; aceitam as coisas inconvenientes e injustas, pois não se permitem sacrificar e, por isso, não aceitam que o Senhor Jesus faça um trabalho no seu interior.

Por vezes, até ouvem a Palavra de Deus, enchem-se de conhecimento, mas não vivem, na prática, estes ensinamentos.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Por que evangélicos não devem participar do Carnaval? Qual a origem dessa festa?


As folias do Carnaval também estão ligadas às festas pagãs romanas, marcadas pela licenciosidade sexual, bebedeira, glutonaria, orgias coletivas e muita música.


A origem do Carnaval ainda é desconhecida. As primeiras referências a ele estão relacionadas a festas agrárias. Alguns atribuem seu surgimento aos cultos de agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela colheita, realizados na Grécia durante o século 7 a.C. A festividade incluía orgias sexuais e bebidas, e os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.

As folias do Carnaval também estão ligadas às festas pagãs romanas, marcadas pela licenciosidade sexual, bebedeira, glutonaria, orgias coletivas e muita música. Eram conhecidas como bacanais (em homenagem a Baco, o deus do vinho e da orgia), lupercais (em homenagem ao deus obsceno Pã, também chamado de Luperco) e saturnais (em homenagem ao deus Saturno, que, segundo a mitologia grega, devorou seus próprios filhos).

Com o advento do cristianismo, a Igreja Católica Apostólica Romana começou a tentar conter os excessos do povo nessas festas pagãs e a condenar a libertinagem. Porém, com a resistência popular, em 590 d.C. ela própria oficializou o Carnaval dando origem ao “carnaval cristão”, quando o Papa Gregório I marcou definitivamente a data do Carnaval no calendário eclesiástico.

Esse momento de grandes festejos populares antecedia a Quaresma, período determinado pela Igreja Católica para que todos os anos os fiéis se dedicassem, durante 40 dias, a assuntos espirituais, antes da Semana Santa. No período que ia da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa, o povo deveria entregar-se à austeridade e ao jejum, para lembrar os 40 dias que Jesus passou no deserto consagrando-se.

Como o povo enfrentaria um longo período de privações e abstinência, alguns “carnais” permitiram que o povo cometesse então algumas extravagâncias antes. Às vésperas da Quaresma, os cristãos fartavam-se de assados e frituras entre o domingo e a “terça-feira gorda”. O que deveria ser apenas uma festa religiosa acabou assimilando os antigos costumes de libertinagem e bebedeiras.

Esses dias de “vale-tudo” que antecedem a Quaresma, em que as pessoas ficam 40 dias sem comer carne, passaram a ser chamados de adeus à carne, que em italiano é carne vale, ou carnevale, resultando na palavra carnaval.

A Quarta-feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma, simbolizava o momento em que as pessoas se revestiam de cinzas, evocando que do pó vieram e para o pó retornariam, e ingressavam no período em que a Igreja celebra a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

Visto que até hoje essa festa da carne traz consequências físicas, morais e espirituais degradantes, estampadas nos noticiários da Quarta-feira de Cinzas, aconselho aos que não participam do Carnaval que continuem de fora; e, aos que participam ou pretendem participar, meu conselho é 1 João 2.16: Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. Sendo assim, não convém ao cristão, mesmo a título de curiosidades, participar dessa festividade.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

As duas testemunhas - Parte 2



Moisés e Elias testificaram o Senhor Jesus, pelo que deverão voltar para anunciar o Seu retorno





Como candeeiros, as duas testemunhas revelam, como única luz nas trevas, o pecado. Isso produz terríveis tormentos de consciência para todo o mundo. Não é difícil imaginar o ódio e a revolta que todas as nações lançarão contra estas duas testemunhas.

Hoje mesmo temos visto, e até experimentado, este tipo de sentimento por parte daqueles que odeiam a mensagem do Evangelho. Aliás, foi este mesmo sentimento que levou Caim a assassinar o seu irmão Abel.

Naquela oportunidade, ele invejou o relacionamento que Abel tinha com Deus, e isto foi o suficiente para matá-lo. Os filhos das trevas invejam os filhos da luz; e muitos deles, por estarem possuídos por espíritos imundos, tentam fazer-lhes mal.

É justamente por esta razão que os verdadeiros cristãos são ridicularizados, humilhados e perseguidos muitas vezes por parentes, amigos e até colegas, no seu ambiente de trabalho.

Assim como o Senhor Jesus não foi tocado até terminar a Sua tarefa, também acontece com estas duas testemunhas. Ninguém teve autoridade ou poder para tocá-las até a conclusão do testemunho que deveriam dar.

Quanto à identidade destas duas testemunhas, ainda que não possamos ser categóricos e afirmar com precisão, há muitas evidências com respeito a Moisés e Elias, dadas as suas características na descrição do apóstolo.

O presente contexto favorece essa suposição, pois as coisas que as duas testemunhas farão nos lembram a vida desses dois verdadeiros homens de Deus. Vejamos:

"Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem."Apocalipse11.6

"Então, Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra."1 Reis 17.1Quem no passado manifestou este tipo de autoridade, capaz de fechar o céu para que não chovesse, senão o profeta Elias? Assim está escrito:

Veja que o profeta não teve o mínimo receio ao determinar a sua palavra e afrontar o rei de Israel. A sua palavra estava totalmente contra todos os planos do rei Acabe, uma vez que não havendo chuva, o seu reino iria afundar, moral e economicamente.

A mesma autoridade sobre as águas, para convertê-las em sangue, foi conferida a Moisés, com respeito às águas do Egito:

"Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: toma o teu bordão e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre os seus rios, sobre os seus canais, sobre as suas lagoas e sobre todos os seus reservatórios, para que se tornem em sangue; haja sangue em toda a terra do Egito, tanto nos vasos de madeira como nos de pedra.

Fizeram Moisés e Arão como o Senhor lhes havia ordenado: Arão, levantando o bordão, feriu as águas que estavam no rio, à vista de Faraó e seus oficiais; e toda a água do rio se tornou em sangue." Êxodo 7.19,20

Além disso, há fortes argumentos que apontam o profeta Elias como o representante dos profetas, ao passo que Moisés representa a Lei. Ambos apareceram no monte da transfiguração com o Senhor Jesus:

"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele."Mateus 17.1-3

Aquela visão anunciava a vinda do Senhor na Sua glória, para estabelecer o Seu Reino. Quer dizer: eles testificaram do Senhor Jesus! Pelo que deverão voltar para anunciar o Seu retorno e fazer oposição ao anticristo.

Portanto, considerados esses fatos, é perfeitamente natural que acreditemos serem estas duas testemunhas Moisés e Elias. Além do mais, o profeta Malaquias predisse a vinda de um profeta como Elias: "Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor" (Malaquias 4.5).

As duas testemunhas - Parte 1



A mensagem do Senhor Jesus é cheia de Espírito e Vida





"Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra. Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer.

Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem. Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará, e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado.

Então, muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados. Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros, porquanto esses dois profetas atormentaram os que moram sobre a terra.

Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo; e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram.

Naquela hora, houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu. Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai." Apocalipse 11.3-14

Devemos analisar o aparecimento das duas testemunhas no contexto da sexta trombeta, pois elas surgem enquanto a cidade santa é calcada aos pés pelos gentios durante quarenta e duas semanas, significando o aparecimento delas durante o período do primeiro "ai".

Há muitas conjecturas a respeito destas duas testemunhas. Muitos têm pensado que o número dois significa o Antigo e o Novo Testamento; outros dizem tratar-se de um número simbólico, pois estas testemunhas significariam os cristãos de cada época.

No quarto versículo, entretanto, está claro que são duas pessoas, representadas por duas oliveiras, ou seja, homens cheios do Espírito Santo, e por dois candeeiros: homens que refletem a glória do Senhor Jesus Cristo.

Como oliveiras, sua mensagem é cheia da unção do Senhor Jesus, cheia de Espírito e Vida. Durante mil duzentos e sessenta dias elas testemunham a vitória do Senhor Jesus.

E, nesse tempo, o anticristo tem de reconhecer continuamente a sua impotência, pois ele não tem poder para tocar nelas enquanto não tiverem completado a sua tarefa: "Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer" (Apocalipse 11.5).

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Apocalipse: A medição do santuário - Parte 3



Os verdadeiros convertidos vivem uma vida de prática da Palavra de Deus e separada daqueles que não têm a ver com a fé cristã





Os primeiros a serem medidos são o santuário, o altar e os que nele adoram. A única Casa de Deus existente sobre a Terra é o Seu templo espiritual, ou seja, a Igreja do Senhor Jesus Cristo. As pedras vivas que constituem este templo são os renascidos, dentre judeus e gentios, como está escrito: "também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pedro 2.5).

Nesta "casa", o juízo será realizado primeiro e, em seguida, ela será retirada de maneira maravilhosa. É como ensina o Espírito Santo, por intermédio do apóstolo Paulo:

"Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1 Tessalonicenses 4.15-17

Ao apóstolo João é dito: "...Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram" (Apocalipse 11.1). E quem são os que adoram?

São os cento e quarenta e quatro mil selados de todas as tribos dos filhos de Israel. Este povo israelita, convertido ao Senhor Jesus durante a Grande Tribulação e o domínio do anticristo, é, figuradamente, a base de Deus na Terra.

Através da medição judicial, essas pessoas são separadas dos ímpios, da mesma maneira como acontece hoje na Igreja do Senhor Jesus, quando os verdadeiros convertidos vivem uma vida de prática da Palavra de Deus, e, portanto, separada daqueles que não têm nada a ver com a fé cristã.

Os adoradores no Templo em Jerusalém não podem ser os cristãos que fazem parte da multidão inumerável dentre todas as nações e línguas, pois estes terão de morrer como mártires, vítimas das atrocidades do anticristo.

Eles adorarão ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos seus respectivos lugares, até serem descobertos e decapitados, conforme está escrito, enquanto os judeus convertidos adorarão ao Senhor Jesus no Templo, em Jerusalém:

"Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos." Apocalipse 20.4

Como vemos, há uma posição distinta entre aqueles gentios e estes judeus que se converterão durante a Grande Tribulação. Os selados de Israel durante a tribulação serão guardados da grande mortandade; eles serão mantidos para a plenitude da redenção e separados do átrio, que foi dado aos gentios.

Apocalipse: A medição do santuário - Parte 2



O apóstolo João mede o santuário com a autoridade que lhe foi conferida





No capítulo 11, encontramo-nos no meio da septuagésima e última semana de anos que profetizou Daniel, isto é, na segunda metade da Grande Tribulação.

Na verdade, Jerusalém é o centro das decisões celestiais. Tudo foi decidido lá, onde Deus estava através do Seu Filho Jesus, e reconciliou o mundo Consigo mesmo pelo Seu sacrifício no Calvário.

Também lá o Senhor Jesus Cristo ressuscitou e ascendeu aos Céus. E, finalmente, é lá que Ele voltará e reinará! Vejamos, por exemplo, o que diz o profeta Zacarias:

"Eis que vem o Dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será expulso da cidade.

Então, sairá o Senhor e pelejará contra essas nações, como pelejou no dia da batalha. Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está de fronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade, para o sul." Zacarias 14.1-4

Portanto, tudo será decidido em Jerusalém! Entretanto, depois que ouviu o "anjo forte", ele passou a agir: "Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel" (Apocalipse 10.9).
Conforme vimos, este livrinho contém a herança dos lavados no sangue do Cordeiro de Deus. Estes, como também os vinte e quatro anciãos, representam toda a Igreja glorificada do Senhor Jesus.

O apóstolo tinha de continuar a profetizar: "Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis" (Apocalipse 10.11). Mas profetizar o quê? Que o Senhor Jesus e a Sua glória, a Igreja, voltariam!

Agora o apóstolo é transferido em espírito para a Jerusalém terrena e realiza um trabalho que não é visível para os seus habitantes: medir o Templo. Isto acontece na segunda metade da Grande Tribulação, quando a besta, o anticristo, estiver no auge do seu poder. É o que nos dá a entender o seguinte verso: "mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa" (Apocalipse 11.2).

O capítulo 12 fala do mesmo período. É importante saber que as indicações de tempo na Bíblia, que se referem a "um tempo, tempos e metade de um tempo", por exemplo, ou "quarenta e dois meses", ou "mil duzentos e sessenta dias", indicam sempre os últimos três anos e meio dos sete anos de tribulação.

Quando João mede o santuário, ele o faz com a autoridade que lhe foi conferida, uma vez que este ato é puramente judicial e significa limitação e posse. O átrio, o que não é sagrado, é separado do santuário.

A medição do átrio será a tarefa da Igreja arrebatada e glorificada, pois o apóstolo age profeticamente, representando a Igreja no Céu. O apóstolo Paulo disse isso da seguinte maneira:

"Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!" (1 Coríntios 6.2,3)

Devemos estar conscientes de que este julgamento separador já passa hoje pelas nossas fileiras, sendo que os falsos cristãos aqueles convencidos e não convertidos a Jesus, os "cristãos do átrio" são deixados de lado, e o sagrado permanece.

Apocalipse: A medição do Santuário



O templo não poderá ser erguido em outro lugar senão onde está a mesquita muçulmana





"Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram; mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa." Apocalipse 11.1,2

Antes de analisarmos a medição do santuário, temos de entender como ele será novamente erguido. O profeta Ezequiel fala dos dias que precederão a reconstrução do Templo dos judeus, exatamente no lugar onde hoje existe uma mesquita muçulmana:

"Naquele dia, quando vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor Deus, a minha indignação será mui grande. Pois, no meu zelo, no brasume do meu furor, disse que, naquele dia, será fortemente sacudida a terra de Israel, de tal sorte que os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens que estão sobre a face da terra tremerão diante da minha presença; os montes serão deitados abaixo, os precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra.

Chamarei contra Gogue a espada em todos os meus montes, diz o Senhor Deus; a espada de cada um se voltará contra o seu próximo. Contenderei com ele por meio da peste e do sangue; chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, sobre as suas tropas e sobre os muitos povos que estiverem com ele. Assim, eu me engrandecerei, vindicarei a minha santidade e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o Senhor." (Ezequiel  38.18-23)
A sexta trombeta revela que a terça parte da humanidade será destruída. Isso deverá acontecer através de uma guerra mundial, com o uso de armas nucleares.

É justamente aí que entra a reconstrução do Templo. O Domo da Rocha e a Mesquita de Omar terão de ser destruídos, a fim de darem lugar à construção do terceiro Templo em Jerusalém, porque o templo dos judeus não poderá ser erguido em outro lugar senão onde está a mesquita muçulmana.Acreditamos que esta guerra terá início no Oriente Médio, tendo em vista que os quatro anjos da guerra serão soltos junto ao Rio Eufrates. Cremos também que isso seja uma visão antecipada da luta final dos povos no Armagedom.

Somente uma guerra, na qual os judeus tomem à força o espaço onde se encontra a mesquita, ou então um terremoto, para que isso se torne realidade. Estamos convictos da segunda opção.

Segundo a profecia de Ezequiel, o próprio Deus causará a destruição da mesquita, pois está escrito: "Pois, no meu zelo, no brasume do meu furor, disse que, naquele dia, será fortemente sacudida a terra de Israel". (Ezequiel 38.19)

É aí que os judeus tomarão posse da antiga Jerusalém e reerguerão o terceiro Templo, tão esperado por todo o mundo sionista.

Se analisarmos atentamente o capítulo 11 do Apocalipse, vamos constatar que os acontecimentos ali relatados são realmente uma parte do capítulo anterior, onde o "anjo forte", ou o Senhor Jesus, toma posse da terra, ao colocar os Seus pés sobre ela.

Também no final do capítulo 10 este "anjo forte" parece ordenar ao apóstolo que continue profetizando. Mas aqui, no capítulo 11, João recebe uma nova ordem: "... Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram" (Apocalipse 11.1).

Parece, então, haver uma relação íntima entre o final do capítulo 10 e o início do capítulo 11, pois a ordem vem do Filho de Deus, por meio do juramento de que já não haveria mais demora após a sétima trombeta.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Livrinho aberto - Parte 1



Fé é a certeza de que Deus fará aquilo que Ele prometeu fazer





Se este “anjo forte” que desceu do céu tendo na mão um livrinho aberto é mesmo o Senhor Jesus, como nós temos crido, então o livrinho aberto é o mesmo citado no quinto capítulo, isto é, o livro selado com sete selos. 

Por quê? Porque no quinto capítulo vemos o Deus-Pai entregando ao Filho o livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos, e que ninguém, nem no Céu, nem sobre a Terra, nem debaixo da terra, podia abrir, e nem mesmo olhar para ele!  

Quando o Senhor Jesus recebeu esse livro, ele estava selado, fechado; mas agora que os sete selos foram rompidos, ele está aberto. Por esta razão o décimo capítulo afirma que o “anjo forte” desceu do Céu com um livrinho aberto na mão.  

O termo “livrinho”, no presente capítulo, pode ser justificado pelo fato de conter o restante das revelações dos juízos de Deus.  

A outra explicação sobre a diferença entre as palavras “livro”, do capítulo 5, e “livrinho”, do capítulo 10, esbarra nos manuscritos que fundamentaram a tradução, nos quais está a palavra grega biblion, que é o diminutivo de biblios.

O livrinho na mão do “anjo forte”, em algumas cópias do Novo Testamento, é também chamado biblaridon. Assim, podemos chamá-lo de “livro”, “livrinho” ou “volume”.  

As melhores cópias, no entanto, têm utilizado a mesma palavra, tanto no capítulo 5 quanto no capítulo 10: “livro”. Também nos dois contextos há uma clareza com respeito à autoridade suprema do Senhor Jesus Cristo. 

Ele toma posse do Seu direito, ou seja, no capítulo 5 Ele recebe o livro da mão direita do Deus- Pai, e no capítulo 10 Ele desce do Céu com o livro na mão. Isso significa a tomada de posse pública da Sua herança. 

Toda esta autoridade a Ele conferida está apoiada no Seu sacrifício no Calvário. Ao nascer aqui na Terra, Ele precisou ser colocado sob a Lei, para servir como o Cordeiro de Deus. 

Era uma necessidade divina o cumprimento de toda a justiça, como Ele mesmo afirmou por ocasião do Seu batismo. Todas as vitórias e todo o louvor que recebeu são baseados na Sua obra mediadora e na realização de tudo aquilo que a Lei de Deus exige. 

Ele cumpriu toda a Lei! Aliás, Ele é o próprio cumprimento da Lei! O Senhor Jesus não poderia ter ressuscitado dos mortos; ter subido aos Céus; ter Se sentado à direita do Pai; ter perdoado pecados; ter recuperado a herança perdida – os resgatados pelo Seu sangue –, se não tivesse realmente expiado os pecados de todo o mundo na cruz do Calvário. 

Pela Sua completa obediência, Ele comprou com o Seu sangue todos que em qualquer época reivindicam a redenção, de modo que se tornem Sua propriedade legal! 

Talvez o amigo leitor viva na opressão do medo, dos fracassos sucessivos na saúde, na vida econômica, sentimental ou familiar. Talvez, enfim, a sua vida seja caracterizada pela derrota e, aos seus olhos, não haja saída para esta situação.

Você precisa determinar isso no seu coração e olhar para a frente! Não adianta querer conquistar alguma coisa que está à sua frente enquanto mantiver os olhos nos fracassos do passado! Você já ouviu conselhos e mensagens religiosas, já participou de orações e ainda continua na mesma. Por quê? Porque você simplesmente ainda não tomou posse da liberdade que há no sangue do Senhor Jesus Cristo! 

A partir do momento que você apoiar a sua fé nas promessas de Deus e invocar o nome do Senhor Jesus, o Espírito Santo fará o resto. Fé é a certeza de que Deus fará aquilo que Ele prometeu fazer! 
O sacrifício do Senhor Jesus vale tanto para você quanto para mim! Reaja aos pensamentos negativos e firme o coração na Palavra de Deus! Este livro que o Senhor Jesus tem na mão significa o título de propriedade de todos os que nEle creem de todo o coração. 

Isso significa que o diabo perde qualquer batalha para quem confessa que é propriedade do Senhor Jesus. É como acontece no mundo: ninguém pode reivindicar uma propriedade sem que tenha o título dela em mãos.

O título é o que garante a autoridade, e ninguém pode entrar na propriedade sem a permissão do seu proprietário. É este o sentido do livrinho! O Senhor Jesus Cristo desceu do Céu com este título na mão, pôs o Seu pé direito sobre o mar (os povos), e o esquerdo sobre a terra (Israel), manifestando assim a Sua autoridade para exercer o juízo sobre aqueles que são rebeldes e profanaram a Sua propriedade.