quarta-feira, 30 de junho de 2010

Quer ter uma vida no Altar de Deus?

7 Passos

Para que o trabalho do homem de Deus seja profícuo, ele tem que juntar o seu pranto no altar pelas almas com os meios de comunicação disponíveis. Isso fará o seu trabalho se desenvolver mais rapidamente e, o que é mais importante, com qualidade. Se confiar apenas no seu trabalho de comunicação para que sua igreja se desenvolva, seu fracasso será inevitável, tendo em vista que o espírito de acomodação se apossará dele.


Considerando que o homem de Deus tem realmente a sua vida no altar, ou seja, corpo, alma e espírito, verifiquemos os seus sete mandamentos:

Primeiro: Ter para com o povo exatamente a mesma consideração que tem para com Deus, pois está escrito: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois, aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I João 4:20).

Segundo: Chorar na luta pelo povo que Deus lhe tem enviado. Cada homem de Deus representa o Senhor Jesus, e cada pessoa que chega à igreja é enviada pelo Espírito Santo, a fim de que Seu servo lhe mostre o caminho da salvação. Uma vez salva, ela irá glorificar o Senhor Jesus. Foi por isso que Ele disse: “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer…” (João 6.44)

O Senhor Deus disse: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o pórtico e o altar, e orem: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Porque hão de dizer entre os povos: Onde está o seu Deus?” (Joel 2.17)

Terceiro: Jamais fazer a obra de Deus relaxadamente. O profeta Jeremias disse: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente…” (Jeremias 48.10) Fazer a obra de Deus relaxadamente é como enfrentar o pior inimigo com uma arma qualquer.

Quarto: Ter fome e sede de ganhar almas. Enquanto isso não acontece, o homem de Deus se sente tal qual Sara, Raquel e Ana. Elas sentiam amargura de alma, vergonha e humilhação. Esses sentimentos estão sempre importunando o homem de Deus estéril. Por isso, ele não se envergonha de chorar diante de Deus, pedindo almas.

Quinto: Ter alegria e o gozo ao ver, diante dos seus olhos, as pessoas nascerem de novo. Não há satisfação maior para aquele que tem a vida no altar do que ver pessoas que outrora pertenciam ao reino das trevas, hoje terem a plenitude do Espírito Santo, com semblantes limpos, alegres e felizes, glorificando o Nome do Senhor Jesus Cristo.

Sexto: Não ter ciúme e nem inveja do desenvolvimento do seu colega de ministério. Ao contrário, regozijar-se com o seu crescimento, e orar para que ele dê ainda mais frutos. Como aquela mulher da parábola da dracma perdida, conforme ensinou o Senhor: “Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido” (Lucas 15.8-9).

Sétimo: Não se preocupar apenas em ganhar as pessoas para o Senhor Jesus, mas, sobretudo, fazê-las discípulas. Esta, aliás, é a característica mais acentuada do homem de Deus consagrado. Ele se preocupa em fazer discípulos mais do que qualquer outra coisa, pois sabe que o desenvolvimento do Reino de Deus neste mundo depende de homens que tenham o mesmo caráter do Senhor Jesus.

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