Neste período o profeta Ageu foi o mensageiro do Senhor, levando ao seu grupo desanimado a segurança da presença de Deus. Ele tinha as qualidades de um bom pastor. Um encorajador cuja palavra estava em sintonia com o coração do povo e a mente de Deus e por isso foi escolhido para levar esta mensagem.
Ageu se ajuntou aos exilados que haviam retornado à sua terra natal para reconstruir o templo do Senhor. Eles haviam começado bem, construindo um altar e oferecendo sacrifícios, estabelecendo, então, o fundamento para a Casa do Senhor no ano seguinte. A construção havia cessado, todavia, quando os inimigos zombaram dos esforços dos construtores. Mas, os ministérios de Ageu e de Zacarias fizeram com que o povo se reanimasse e completasse a tarefa em cinco anos.
Neste livro, são tratados três problemas comuns a todos os povos em todos os tempos: desinteresse, o desencorajamento e a insatisfação. O livro também nos mostra, porém, qual seria a solução para cada um deles.
Para resolver o primeiro problema, despertando-os de sua indiferença, Deus fala duas vezes ao povo. Primeiro, o povo precisa perceber que é infrutífero (Ag 1:5-6), porque tinha abandonado a Casa de Deus e ido para sua própria casa (Ag 1:7-9). Todo esforço para construir seu próprio reino nunca produzirá resultados permanentes. Após ver seu problema, o povo, então, precisa entender que Deus irá aceitar o que eles fazem a fim de que Deus seja glorificado, se entregarem a Ele o que eles têm (Ag 1:8). Resumo essa entrega como “disponibilidade em servir a Deus”, o que ultimamente temos visto esmaecer no meio da igreja, infelizmente.
Para o segundo problema, Ageu leva uma mensagem destinada a tratar decisivamente do desencorajamento. A solução tem duas partes: uma trata do problema urgente; a outra trata de uma solução a longo alcance: “Por hora, basta ao povo esforçar-se e trabalhar” (Ag 2:4). A outra chave para combater o mal é para que os construtores saibam que eles estão construindo para o dia em que Deus encherá essa Casa com a glória que será maior do que a Glória do templo de Salomão (Ag 2:9).
Finalmente o terceiro problema; agora que o povo está trabalhando, eles esperam uma inversão imediata de todos os seus anos de inatividade. Então o profeta vai com uma pergunta aos sacerdotes (Ag 2:12-13) acerca das coisas limpas e imundas e a influência de uma sobre a outra. A resposta dos sacerdotes é que a imundície é infecciosa, enquanto a santidade não é. A aplicação é obvia: Não espere que o trabalho de três meses desfaça a negligência de dezesseis anos.
A próxima palavra do Senhor ao povo é uma surpresa: “Mas desde este dia vos abençoarei” (Ag 2:19). O povo precisava entender que as bênçãos de Deus não podem ser ganhas como pagamento, mas vem como dádivas graciosas de um Deus doador. Deus escolheu Zorobabel para ser um anel de selar (Ag 2:23), isto é, para representar a natureza do servo a ser cumprida, finalmente, no mais importante Filho de Zorobabel, Jesus.
Neste contexto, precisamos entender que Deus e sua vontade precisam estar no centro das nossas vidas para as coisas fluam como devem fluir e sejamos como a árvore plantada junto aos ribeiros de águas descrita em Salmos 1: “a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem; e tudo o quanto fizer prosperará”. “Dentre tantas outras coisas não virá a seca sobre a terra nem sobre as colinas e nem sobre o trigo nem o mosto e nem o azeite e nem sobre tudo o que a terra produz, nem sobre os homens, nem sobre os animais e nem sobre todo o seu trabalho” (Ag 1.11) Aleluia! Será que você consegue se alegrar nesse momento da mesma forma como eu estou me alegrando por essa palavra?
Não deixe o desinteresse, o desencorajamento e a insatisfação te tirarem do lugar que Deus quer que você esteja; seja cheio do Espírito Santo de Deus e O deixe gerar em ti o oposto a essas palavras: Interesse, coragem e satisfação em servir àquele que é o único digno de ser adorado: Jesus.
Espero que você seja ricamente abençoado através desta palavra como eu fui.
Abraços a todos e que Deus os abençoe.
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