Muitos dos mais populares contos infantis, como três porquinhos e chapeuzinho vermelho, tiveram seus primeiros relatos banhados em sangues, sexo, fome e violência. Conheça os casos escabrosos que esta nas versões originais (e nada infantis) de varias historia da carochinha! Revista Mundo Estranho – Abril 2010
Chapeuzinho Vermelho - Vermelho Cor de Sangue
A tonalidade mais chamativa na roupa da doce Chapeuzinho combina com uma historia cheia de violência, canibalismo e insinuações sensuais.
Era uma vez... A maioria dos contos de fadas, como Chapeuzinho Vermelho, surgiu por volta do Idade media, em rodas de camponeses na Europa, onde eram narrados para toda a família. “A fome e mortalidade infantil serviam de inspiração”, diz a especialista em historias infantis Marina Warner, da Universidade de Essex, na Inglaterra.
Numa versão francesa da historia, Chapeuzinho pega um atalho para a casa da vovó, o lobo mata e esquarteja a velhinha sem dó, a coisa piora quando o vilão já fingindo ser a vovó, oferecendo a carne e o sangue da vitima, como se fosse vinho, para matar a fome da netinha (que come e bebe de bom gosto)!
Após encher o bucho e praticar canibalismo sem saber, chapeuzinho ainda tira a roupa e joga no fogo a pedido do lobo!
Ao se deitar ao lado do lobo, já totalmente nua, Chapeuzinho começa a reparar o físico do vilão, como se desconfiasse de algo. Admirada, a menina começa a exclamar: “...que ombros largos você tem... ” e “... que bocão você tem...”, entre outros elogios.
E depois já foram contados três finais:
1º A chapeuzinho, que não era besta, diz que precisa ir ao banheiro (que naquela época ficava do lado de fora das casas) e fugia.
2º O lobo jantando a mocinha. (sec. 17)
3º e que todos já conhecem, o caçador aparece e salva a mocinha (sec. 19)
Três Porquinhos
Ao contrario da versão que conhecemos hoje, na historia original os dois primeiros rabicós não conseguem fugir depois de terem suas casas destruídas e são engolidos pelo lobo. Só que o lobo não consegue enganar o terceiro e nem derrubar sua casa. Irado, acaba se enfiando na chaminé e caindo num caldeirão, virando janta dessa vez.
A princesa e o sapo
Triste por perder a sua bola, uma princesa mimada promete amizade ao sapo falante que se oferece para achar o brinquedo. Missao cumprida, o sapo passa a morar com a princesa. Um dia a princesa irado com o sapo, o joga na parede e – pimba! – é isso que quebra o encanto , transformando o bicho em príncipe. Ou seja, em vez de um beijão apaixonado, aqui a coisa é na pancada mesmo!
Entre essas e outras historias foram publicadas na revista “MUNDO ESTRANHO” Abril 2010.
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