Muitos jovens em nossa igreja estão sendo abençoados através do namoro ou estão pensando em namorar. É importante, portanto, darmos uma parada e refletirmos como andam os nossos relacionamentos.
Ao mesmo tempo em que ansiamos por Deus, também podemos, eventualmente, desejar uma pessoa. E, às vezes, não sabemos se os anseios e desejos estão em harmonia ou não. Não é fácil navegar pela dimensão espiritual do namoro. Surgem muitas dúvidas, como:
"É essa a pessoa que Deus escolheu para mim?”
“Somos compatíveis espiritualmente?”
“Como incluir Deus de forma “correta” no relacionamento?”“Como devemos nos relacionar espiritualmente?”
“E se discordarmos no campo espiritual?”
“Será que estou em processo de negação quanto aos conflitos que possa ter?”.
A seguir, darei algumas dicas para obter respostas consistentes a essas questões:
O namoro pelo ângulo certo
A questão não é conseguir adequar a sua vida espiritual ao namoro, mas adequar o namoro à sua vida espiritual. Muitas vezes, ao começar o namoro a pessoa se afasta do ministério e da igreja. Esse é um sinal de que esse namoro não está correto. Pelo contrário, o namoro deve levar as pessoas a motivar um ao outro a buscar mais a Deus e se envolver mais na igreja.
Cuidado com a idolatria!
A alternativa de entregar-se ao namoro é idolatria. Embora o namoro seja uma coisa boa, podemos cometer idolatria se exigirmos que o namoro nos traga o amor, a satisfação e a realização de desejos que queremos sem permitir que Deus nos mostre o caminho.
O fruto do namoro
Pergunte a si mesmo como o namoro afeta sua vida espiritual. Ele o aproxima ou afasta de Deus? Quais os frutos? Paz, alegria, bênçãos ou sentimentos de culpa, medo e frustração?
A integração da fé na vida real
Existem dois tipos de pessoas: as religiosas, que conhecem os princípios, e as espirituais, que os praticam. É possível que no namoro um dos dois (ou até os dois) tenham dificuldades em relação a assuntos relacionados à fé e a vida. Busquem esclarecer essas dificuldades juntos através do aconselhamento.
Devemos impor limites a todo tipo de impulso que nos leve a afastarmos de Deus. E compreender que quanto mais nos aproximamos de Cristo, crescemos e aí fica mais fácil desenvolver um namoro dentro dos padrões d’Ele.
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