José não se colocou no lugar de Deus. Em outras palavras, ele não pretendeu fazer justiça. Ele não castigou seus irmãos, como mereciam. A justiça ele deixou para Deus. Ele recusou o papel. Num outro sentido para o verso, ele mandou que seus irmãos se levantassem porque não se considerou melhor que eles só porque foi capaz de lhes perdoar. Deixe de querer ser Deus. Deixe para Ele a justiça. Peça-lhe força para perdoar.
José teve a perspectiva teológica correta acerca do que lhe acontecera. Ele não poderia mudar seu passado, mas podia interpretá-lo. De fato, seus irmãos planejaram fazer-lhe o mal. No entanto, ele interpretou estes acontecimentos do passado como sendo projetos de Deus para a sua vida. Os atos dos seus irmãos foram atos dos seus irmãos e continuavam como tais. Jacó, no entanto, transcendeu os fatos para ser feliz. Não se deixe fazer escravo dos fatos; transforme os fatos em bênçãos.
José teve a perspectiva prática correta: ele conseguiu, graças a misericórdia de Deus, transformar o mal em bem, não somente para si mesmo, mas para muitas pessoas. José não vivia tão somente para si. O objetivo de sua vida não era sua exclusiva felicidade, mas a do seu povo.
Por isto, José venceu o ódio. Vença-o também. Tome você a iniciativa de demonstrar amor.
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