quarta-feira, 30 de maio de 2012

Jael

Nossa segunda personagem, poucos conhecem na Bíblia, Jael uma mulher corajosa e sábia.

"Firme e fiel a Deus"

O cenário era de guerra entre Canaã e Israel. Jael ouvia falar sobre o Deus de Israel e começou a crer Nele.

Um dia, o comandante do exército inimigo, Sísera, fugindo da guerra chegou até a tenda de Jael. Esta imediatamente se dispôs em ajudá-lo, dando leite para beber e um lugar para dormir (Juízes 4:16-20).
Vendo que Sísera estava muito cansado, pegou uma estaca da tenda e fincou na cabeça do comandante (Juízes 4:21). Assim, ele morreu e foi entregue ao comandante Baraque, que lutava pelo povo de Israel (Juízes 4:22).

Corajosa e sábia

Jael não era uma mulher violenta, mas ela sabia quem estava hospedado na sua casa: um homem de guerra que estava lutando contra Israel.

Ela não se importou com a brutalidade do seu ato ou da possível cena de horror que causaria, mas queria terminar com aquela guerra e, de alguma forma, ajudar o povo de Deus.

Além de corajosa, Jael foi sábia, pois esperou o momento certo para atacar o inimigo. Por ser um homem de guerra, provavelmente ela não ganharia na luta com espada ou corporal, mas esperou ele chegar na sua fraqueza, para atacá-lo e resolver um problema.

Não adianta ser somente corajosa ou somente sábia, pois você pode agir impetuosamente, mas na hora errada, ou saber quando e como fazer, mas não ter coragem de ir até o fim.

Que você consiga equilibrar essas duas características na sua vida, para que não faça nada de errado no auge de suas emoções, e para que tenha coragem de tomar a atitude certa na hora certa.

CONFERÊNCIA NOVA GERAÇÃO 2012


A Conferência Nova Geração além de levantar um geração com o caráter de Cristo, tem como objetivo ministrar, ensinar, incendiar e incentivar jovens trazendo e vivendo os céus na terra, não importa  a hora nem o local, viva no sobrenatural. Além de promover o mover do Espírito Santo em poder e glória, a conferência tem buscado trazer o Reino em sua mais pura essência, manifestando o amor, a graça, a misericórdia, o poder e a justiça, mudando não só aqueles que participam, mas o mundo
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terça-feira, 29 de maio de 2012

Qual seu momento de carencia?

Recentemente fiz uma pesquisa com 200 jovens, sobre qual seria o momento em que a carência aumentava e que o fato de se estar sozinho causava um incomodo maior.

Para minha surpresa, a maior carência não foi narrada quando você está assistindo um casamento ou até mesmo quando você sai com vários amigos e todos eles estão namorando, menos você. A situação que dominou a pesquisa foi: “Quando eu vejo um filme romântico”.

Vai dizer que você nunca deu longos suspiros ao ver o ‘mocinho’ atravessar sete mares, enfrentar furacões e vendavais só pra no final correr ao seu encontro, te pegar no colo e, te girando no ar, dar aquele beijo hollywoodiano e, nesse momento, enquanto acontece mais um: “Felizes Para Sempre”, os créditos do filme começam a subir.

Seja num “Cavalo Branco” ou num “Camaro Amarelo”, o príncipe encantado acabou de salvar o mundo só pra conquistar o seu coração.

A gente vê isso, se emociona, chora e pergunta: “Por que isso não acontece comigo? Buáááá!”

Não vou dizer que finais felizes não existam, pelo contrário, todos nós que temos a Cristo como salvador teremos um final feliz, mas com certeza o nosso “feliz para sempre” não acontece após o primeiro e romântico beijo. Depois disso tem muita água para passar debaixo dessa ponte.

Somos programados para lutar de todas as formas para conquistar o nosso ‘grande amor’, mas somos estimulados, igualmente, para desistir dele na primeira briguinha que acontece. Esse mesmo filme que mostra a necessidade de se ter um felizes para sempre, também estimula o adultério e o divorcio como se fosse algo normal. Posso ser sincero? Não é normal NÃO! Deus não te fez para pular de relacionamento em relacionamento e muito menos de casamento em casamento.

Existem príncipes encantados sim, mas como gosto de dizer: “Para ser príncipe basta ser homem e para ser encantado basta ter caráter!”

Não é o fato de eu derrotar dragões e lutar contra um exército inimigo que vai fazer com que a minha princesa viva feliz para sempre, mas sim o fato de saber ama-la, cuidar dela, pagar as contas, honrar sua família e outras coisinhas. Neste momento você pode pensar: “mas o que tem de especial ou mágico em pagar as contas e amar minha esposa?” Eu te respondo: Não há nada mais sublime do que saber que o seu trabalho é para valorizar a pessoa que você mais ama na terra. E da mesma forma as mulheres que tão abnegadamente cuidam de nós homens, por que apesar de fortes gostamos e muito de ser cuidados.

Vai dizer que você nunca chorou vendo um filme romântico ou um final de novela? Será que é puro demais e nem pensa nisso?!

Na paz d’Aquele que escreve o nosso “PARA SEMPRE”.

Felipe Heiderich

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Eli

"Ele não queria disciplinar os filhos"


Eli era um sacerdote que educava seus filhos, Hofni e Finéias, segundo as ordenanças de Deus, mesmo assim eles não se importavam com o Senhor e ainda cometiam inúmeros pecados (1 Samuel 2: 12 e 17).

O sacerdote não foi totalmente omisso, porque os repreendia e ministrava segundo o sacerdócio (1 Samuel 2:22-25). Mas isso não era o suficiente, Deus queria que ele fosse mais severo, pois, como era, acabava sendo conivente com os pecados dos filhos.

O sacerdote se limitou somente a uma bronca, mas todos eles conheciam a Palavra de Deus. O que agravou ainda mais é que Eli não queria disciplinar ninguém. Seja por causa da velhice ou pela falta de paciência, ele simplesmente deixou que Hofni e Finéias desobedecessem a Deus (1 Samuel 2:29-30).

Por causa dessa desobediência e, até mesmo comodismo, Deus resolveu que a solução para os filhos de Eli era a morte. Porém, a falta de obediência e a negligência do sacerdote ocasionaram não só a morte dos filhos dele, mas de toda a linhagem (1 Samuel 2:30-36).

Não siga o mesmo exemplo

Se calar diante de um erro do filho é algo que ficou mais comum nos últimos tempos. Talvez porque os pais não saibam lidar com seus filhos, o que realmente dizer e como agir.

Porém, se os pais estiverem dispostos a seguir a Deus e todos os seus preceitos, eles devem ir até as últimas consequências para salvar seus filhos do pecado. E com certeza terão um direcionamento Dele.

Se calar, se negar, deixar que o comodismo e a falta de coragem de lidar com um problema esteja acima do amor paterno, é dar espaço para que a morte tome conta de toda a família.

Seus filhos são presentes do Senhor, por isso, não seja negligente. Lute por eles, para que não morram no pecado, assim como Hófni e Finéias. Que eles sejam herança bendita de Deus, sacerdotes reais, que têm prazer em tudo o que provém dos céus.

Adão e Eva

"Eles foram companheiros até para caírem em pecado"

Adão era um homem sozinho na Terra, ele foi criado para lavrar e guardar a terra, além de dar nomes para os seres viventes. Mas em um determinado momento, Deus percebeu que ele estava só e fez Eva (Gênesis 2:18-25).

Deus formou Adão e todos os animais da Terra, mas Eva ele fez da costela do homem. Adão, quando a viu disse: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão f oitomada.” (Gênesis 2: 23)
A companheira

Por que Eva foi feita da costela de Adão e não do barro também? Qual o significado disso?
O contrário do que muitos pensam, a esposa não foi feita por Deus para que seja empregada do marido, mandada, enfim, subordinada a ele, mas sim para que seja companheira, que esteja ao lado, auxiliando o homem em toda e qualquer situação, assim como é a costela, que fica ao lado, independente do que ele faça.

Companheirismo até o fim

A cumplicidade entre Adão e Eva era tão forte e verdadeira, que até mesmo na hora de pecar eles estavam juntos. Adão confiava em Eva, talvez por isso não a questionou sobre o comer do fruto da árvore que Deus havia proibido. Ela ofereceu e ele simplesmente aceitou (Gênesis 3:6).
A mulher foi a primeira convencida pela serpente de que não morreria se comesse do fruto. Talvez pela curiosidade, pela ganância de ter o que foi proibido, Eva se aventurou e soube levar o seu marido para o mesmo erro.

O poder da influência da mulher

Desde esse momento é que fica claro o poder de persuasão da mulher sobre o homem. A mulher deve reconhecer o seu papel de estar ao lado do marido, não à frente, abaixo ou acima, mas o auxiliando, sendo companheira, andando junto e o ajudando nas tomadas de decisões.

Quando Eva tomou as rédeas da situação, ambos caíram no pecado, desobedecendo a Deus e, por consequência, conhecendo o bem e o mal, ou seja, começaram a se ver nus, a ter um olhar diferente sobre o outro, a ponto de tentarem se esconder de Deus, quando Ele os chamou (Gênesis 3:8).
Adão e Eva são exemplos de companheirismo, mas também do poder de persuasão da mulher e de submissão do homem à ela.

A mulher tem que entender o motivo pelo qual ela foi feita: para fazer companhia para o homem, porque ele andava só pelo jardim do Édem. Se fosse para ela influenciar nas decisões do marido, por exemplo, talvez Deus a houvesse criado junto com Adão, para ajudá-lo a dar os nomes para todos os animais da Terra.

Pense: vocês formam um casal de companheirismo ou de desobediência a Deus?

Os três trabalhadores

"Através de nossas atitudes no dia a dia, Deus prova o nosso coração e nos escolhe ou rejeita para fazermos Sua obra neste mundo"
           

Conta-se que há muitos e muitos anos, na Costa do Mar Mediterrâneo, uma das regiões mais bonitas do planeta, de clima mais agradável, havia um reino feliz e muito bem governado por um nobre rei, cuja sabedoria e bondade excediam os mais eloquentes elogios.

"Sua Majestade" era também um homem muito temente a Deus, e foi por isso que decidiu envidar todos os seus esforços para construir uma grande catedral, na parte mais nobre da capital do seu reino.
Não sendo aquele um país rico, o rei levou muitos anos para conseguir os recursos necessários à obra. Sua alegria era imensa, pois tinha como sonho deixar erguido um grande templo.

Seu objetivo era possibilitar às pessoas de fé de seu reino um lugar onde pudessem se reunir na presença de Deus e, juntas, O glorificarem e buscarem as Suas bênçãos maravilhosas e infinitas.
O local que havia escolhido situava-se bem no centro da capital do reino. Era de fácil acesso, e as torres do prédio, depois de erguidas, poderiam ser observadas de longas distâncias, já que o terreno era alto e não havia montanhas que obstruíssem a sua vista.

As previsões para a obra eram notáveis. Os tijolos, a madeira, as pedras de granito e mármore, os vidros e toda a ferragem, as ferramentas e os projetos; enfim, tudo era o melhor que se podia obter naquela época.

E assim que passaram as chuvas pesadas de verão, o rei, cuidadoso, determinou que começassem as obras, e que tudo estivesse pronto e terminado no prazo de cinco anos.

Todos os desenhos foram elaborados por exímios arquitetos, que se esmeraram em cada um dos detalhes do edifício. Era realmente uma obra grandiosa.

Entretanto, no que dizia respeito ao altar, o rei havia feito um desenho de próprio punho, uma concepção que Deus lhe havia inspirado e que era mesmo algo de extraordinária beleza.

A obra seguia seu rumo bem planejado. A cada dia subiam as alvenarias, dando forma àquela catedral tão bonita. Um dia, o rei resolveu visitar o local das obras e ver como andava o desenvolvimento do serviço.

Para que pudesse observar livremente e evitar qualquer constrangimento ou atraso que sua presença pudesse trazer aos trabalhadores, o rei se vestiu com roupas simples, colocou um chapéu que lhe fazia sombra ao rosto e, sem alarde, partiu bem cedo em direção à construção. O som das ferramentas e o movimento dos operários eram notados à distância.

Depois de rodear o local e observar cuidadosamente todas as tarefas que eram executadas no momento, "Sua Majestade" se aproximou de um dos pedreiros e lhe perguntou, sem rodeios:
- O que você está fazendo?

Respondeu-lhe o homem:
- Estou trabalhando para levantar esta parede e assim ganhar o dinheiro de que preciso para viver. Sou pobre, tenho muitos filhos, e esta é a maneira que tenho para ganhar a vida.

O rei, disfarçado, despediu-se e se dirigiu para outra parte da obra, onde encontrou um carpinteiro, que se ocupava em pregar madeiras.

O rei fez a mesma pergunta que havia feito ao pedreiro, ao que o homem respondeu:
- Estou preparando uma porta, já que na vida eu não tive a sorte de ter pais ricos, que pudessem custear meus estudos para que fosse um doutor.

Para a minha tristeza, levo a vida no trabalho pesado, porque não tenho condições de arrumar um emprego melhor - respondeu o carpinteiro.

Mais à frente, o rei se deteve diante de um senhor que, embora tendo uma certa idade, e diga-se de passagem já meio avançada, empenhava-se arduamente em sua tarefa. Parecia incansável e trabalhava com imenso prazer.

O rei, admirado, aproximou-se e lhe fez a mesma pergunta que havia feito aos outros dois operários.
- Estou construindo a Casa de Deus — respondeu de pronto aquele trabalhador.
- Muito bem, meu caro senhor. Agora encontrei alguém em quem posso confiar. Seu trabalho vem do coração; é motivado pelo amor e tenho certeza de que, trabalhando assim, Deus há de abençoar suas mãos, para que tudo o que fizer fique certo e bem ajustado.

Hoje, eu o escolho para ser o encarregado da parte mais importante desta catedral: a construção do altar que Deus me inspirou a fazer - exclamou o rei.

Esta história antiga mostra bem a diferença que há entre os corações dos homens. A pobreza do primeiro operário era muito mais que a falta de dinheiro.

Sua pobreza de alma não permitia ver que a parede que construía era da Casa de Deus, e que, portanto, era um privilégio nela trabalhar. Só isso já o fazia um homem rico e abençoado.

A tristeza do segundo operário era muito mais do que o trabalho pesado. A sua tristeza de espírito o impedia de se alegrar com o fato de que suas mãos serviam para construir a Casa de Deus, o que por si só é o mais honroso dos trabalhos.

Assim, muitas vezes perdemos grandes oportunidades de alcançar as bênçãos de Deus. Ele, através de nossas atitudes no dia a dia, prova o nosso coração e nos escolhe ou rejeita para fazermos Sua obra neste mundo.

Talvez você precise ser cara de pau

" embalar os seus sonhos e guardá-los debaixo da cama mofando na companhia das traças e teias de aranha só porque, aparentemente, nada está dando certo?"

Quer dizer que você recebeu um não e agora ficou todo murcho achando que todos estão contra você? Aquela pessoa a quem tanto estimava lhe disse algo que não soou muito bem aos seus sensíveis ouvidos e isso foi suficiente para tornar o seu dia – que até então seria um docinho de coco – um verdadeiro bombom de alho?

Ou, pior, recebeu aquele fora da pessoa que você jurava amar (e jurava que ela o amava) e agora está todo tristonho porque acredita que ela realmente era a única pessoa capaz de lhe compreender e fazer rir – já que hoje você diria que o mundo anda meio chato e as pessoas mais ainda –, o que lhe faz parar no tempo e esquecer-se da própria vida, que é o que de fato interessa...

Ou, quem sabe, você planejou tantas coisas na sua vida e agora que o tempo passou, parece que não há nada que lhe faça ver que existe tempo para tudo, mesmo que esse tempo pareça que já tenha se passado...

Hum...
Será que isso não é um exagero, não? Levando em consideração que temos 365 dias por ano, 24 horas por dia, sete dias por semana e milhões de pensamentos que vão e voltam, surgem e jogamos fora, será que nenhum deles serve de verdade? E será que mesmo que o tempo passe tão rápido que é capaz de você plantar uma semente hoje e amanhã se surpreender com uma mangueira no canto da sala, não é possível que não exista nada capaz de lhe fazer sair dessa rotina mórbida de ficar se remoendo com tudo o que acontece porque não estava nos seus planos.

Outro dia me surpreendi com uma matéria sobre uma brasileira chamada Isabel Pesce, de apenas 24 anos. Ela possui 4 diplomas pela MTI (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos (EUA) – para você ter uma ideia, deste lugar saem grandes cientistas e ganhadores de prêmios Nobel –, montou uma empresa de aplicativos no Vale do Silício, nos EUA, e lançou um livro. Você pode estar pensando: “Com tantos predicados assim, ela deve ser realmente um gênio!”. Bom, se levarmos em conta a astúcia dela e, como ela mesma afirma, que teve “cara de pau”, sim, ela é um gênio pelo simples fato de não ficar choramingando ou lamentando uma suposta falta de capacidade e oportunidade e correu atrás. Será que não é isso o que falta, muitas vezes?

Veja o que aconteceu:

Para estudar no MTI, uma das universidades mais conceituada dos EUA, ela precisaria passar por várias etapas, entre elas, estavam algumas provas que avaliam o nível de inglês e uma entrevista, onde se observa se o candidato possui o perfil para estudar ali.
Pois bem.

A moça não tinha essa fluência no idioma (aliás, só possuía o inglês básico) e teria de passar por tudo isso em apenas 10 dias, o tempo que faltava para encerrar o processo seletivo. Não satisfeita com as poucas chances, por meio de um amigo, ela conseguiu o endereço de um dos entrevistadores, reuniu tudo o que já havia feito, colocou em uma caixa de papelão e levou na maior “cara de pau” – isso mesmo, na maior cara de pau – na casa dele. É mole?

E ele aceitou. Marcou a entrevista, viu que ela possuía apenas o inglês básico, mas muita determinação – o que, neste caso, é um requisito a mais no currículo de qualquer pessoa – e só precisou aguardar o dia da prova. Aí, ela precisou enfrentar outro dilema. Quando chegou, a sala já estava lotada e não queriam deixá-la entrar. Mas, determinada como é, implorou para ficar e esperar que alguém tivesse faltado para poder realizar a prova. E ao receber o resultado, chorou de alegria por tanto esforço que lhe rendeu a aprovação. Ao final dos quatro anos, conquistou os quatro diplomas em engenharia elétrica, ciências da computação, administração e economia.

Foi um árduo caminho, não é mesmo? Talvez você esteja imaginando a aflição dela e até suando em pensar nessa maratona alheia, mas era isso o que ela precisava para chegar onde queria.

Você já pensou onde quer chegar? E já desistiu da ideia só porque o caminho é difícil e cheio de buraqueiras?

Pense só: se ela tivesse desistido quando lhe disseram que só havia 10 dias para encerrar o processo de seleção, ela teria de esperar por até um ano para tentar novamente; se ela tivesse desistido de ser entrevistada, porque não sabia falar inglês fluentemente, talvez desistisse por inteiro do curso; se ela tivesse desistido quando lhe disseram para ir embora, porque a sala estava cheia e não tivesse insistido, todo o seu esforço inicial não teria adiantado nada.

O segredo dela foi a determinação, a astúcia, a coragem e a confiança. Características bem marcantes da pessoa que confia em Deus. E se você O tem como seu aliado? Vai desistir da estrada só porque ela está esburacada? E por que vai embalar os seus sonhos e guardá-los debaixo da cama mofando na companhia das traças e teias de aranha só porque, aparentemente, nada está dando certo?

Vou encerrar com uma frase da própria protagonista desta história e que serve bastante de exemplo para nós: “... a gente tem que pensar que não custa tentar, afinal, o não a gente sempre tem.”

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Bater ou Corrigir?

"A maioria dos brasileiros já apanhou dos pais. E também já bateu nos filhos. "


A polêmica de “bater” ou não nos filhos continua. A proposta do governo, enviada ao Congresso no começo deste mês, “estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante”. Hoje o Datafolha publicou uma pesquisa interessante sobre o assunto. A amostragem confirmou o que se imaginava. A maioria dos brasileiros já apanhou dos pais. E também já bateu nos filhos. E mais: é contra o projeto do governo federal que proíbe as palmadas, beliscões e castigos físicos em crianças. Dos 10.905 entrevistados, 54% disseram ser contra o projeto. 36% concordam com a proposta do presidente Lula. Outro detalhe da pesquisa é que os meninos costumam apanhar mais, e as mães (69%) batem mais do que os pais (44%). No total, 72% disseram ter sofrido castigo físico. 16% destes afirmaram que isso acontecia sempre. “Bater” é uma expressão muito pesada. Prefiro chamar de “correção”. Os defensores da correção física são contundentes. Os contrários, também. Quando menino, levei algumas palmadas e beliscões. Confesso que não fiquei traumatizado e foram extremamente importantes para corrigir rotas e tendências não tão positivas. Como pai, também usei dessas atribuições. A esposa, confirmando a pesquisa, um pouco mais. Porém, sempre com equilíbrio. E o equilíbrio, sem dúvida, é o “x” da questão. Antes da correção, propriamente dita, uma conversa séria, franca. A criança precisa entender as razões da “punição” ou das “chineladas”. É a hora da verdade. E é a hora onde a raiva, “surpreendentemente”, esvai-se rapidamente. Ganha o pai e ganha a criança. Por isso, prefiro ficar com a Bíblia. “Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte.” Provérbios 23:13 e 14.

Prosperidade com Deus

"As bênçãos vêm pela fé"
           
Houve, nos últimos anos, transformações extraordinárias em várias esferas da sociedade. As ciências se multiplicaram, a tecnologia se desenvolveu e foram produzidos muitos avanços na medicina, na astronomia, na ecologia, na política, em suma, o mundo já não é o mesmo há algumas décadas.
Entretanto, ainda que o mundo se transforme, muitas pessoas chegam à conclusão de que não aconteceram mudanças consideráveis em suas vidas!

Neste momento, muitos devem estar perguntando a si mesmos: "Por que minha vida não muda? Por que entra ano, sai ano, entra década, sai década e nada muda? O que está faltando para que essa pessoa possa ter sua vida mudada?"

Um dos principais motivos, se não o maior, pelo qual as pessoas deixam de ser abençoadas, é o medo. No âmbito religioso, por exemplo, muitas têm medo de buscar o Espírito de Deus e serem confundidas pelos espíritos demoníacos.

O medo faz com que as pessoas fiquem impedidas de receberem o Espírito Santo, porque estas se fecham. Não se alcança algo de Deus com o coração fechado. Outros têm medo de perdê-Lo ou desagradá-lo. Isso torna as pessoas frustradas, anulando totalmente a fé.

No Evangelho de João, encontramos o seguinte registro: "Ao saltarem em terra, viram ali umas brasas e em cima peixes; e havia também pão. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar. Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: Vinde e comei..." (João 21.9-12).

As bênçãos recebidas de Deus vêm pelo mérito. Você deve se perguntar: o que isso tem a ver com os peixes que os discípulos de Jesus pescaram? Se alguém deseja receber grandes bênçãos, deve ter fé na mesma proporção.

As bênçãos vêm pela fé, mas você só pode colhê-las se plantá-las. Se não lançar a rede ao mar, como poderá pescar?

Os apóstolos lançaram as redes ao mar e recolheram 153 grandes peixes. Poderiam ter sido médios e pequenos, mas a Palavra de Deus afirma que foram peixes grandes! Essa afirmação não é gratuita.
Vamos usar nossa fé e força para receber bênçãos completas. Vamos lançar nossa rede espiritual, para alcançar as grandes bênçãos de Deus. A Bíblia diz que o justo viverá pela fé. Se nossa vida não demonstrar isso, se não vivermos de maneira plenamente abençoada, estaremos sendo covardes e, acima de tudo, negando o poder de Deus e até mesmo Sua existência.

A vida cristã deve estar marcada pela fé e intrepidez em buscar a presença de Deus.

Como manter uma boa relação com os filhos?

"Primeiramente, entenda o modo de pensar deles"
     

Gerar um filho, criar e prepará-lo para a vida, em todos os âmbitos, não é uma tarefa fácil. Nem todos estão preparados para encarar esse desafio, que pode influenciar no convívio futuro e na relação entre pais e filhos.

“Existem pequenas atitudes que fazem com que o contato entre os pais e as crianças melhore e garanta uma relação prazerosa. Entender um ao outro é a primeira tarefa, e tem que partir dos responsáveis, que muitas vezes têm que usar a sabedoria para não afastar o filho e fazer com que ele confie a ponto de contar os medos, etapas da vida ou qualquer outra situação”, diz a psicóloga Lucileide Mendonça Figueiredo. Ela explica ainda que a criança tem que entender também a importância de saber ouvir, mesmo que não queira, é preciso ter respeito.

Outro ponto que a psicóloga destaca é a importância de se comunicar com clareza e não deixar as situações subentendidas ou mal resolvidas. Fale diretamente, sem rodeios, não deixe nada para o dia seguinte, a não ser que alguém esteja muito nervoso. “Saber expressar-se garante menos brigas. Além disso, muitos pais são rígidas e querem que os filhos sigam a mesma linha de raciocínio que os pais têm, mas nem sempre eles mantêm o mesmo modo de pensar”, explica.

É necessário bater?

Não bata por qualquer motivo. A criança só tem que levar palmadas quando merece. Eles devem ter medo da situação por que podem apanhar, para que reflitam antes de dar motivos. “Não pode banalizar o ato de bater e fazer isso sempre, normalmente, uma conversa séria, e até mesmo um castigo, dói mais. A dor física não é a solução ideal”, ensina Lucileide.

De acordo com a especialista, para cultivar o bom relacionamento com os filhos, não fique invadindo a privacidade deles de modo que percebam nitidamente. “Seja sutil e preste atenção nos atos e maneira de se comportar diante das situações. Pergunte, dê a oportunidade dele lhe contar sem que haja a necessidade de vasculhar as coisas dele. Seja amigo e leal, ofereça confiança, para que se sinta cada vez mais próximo. Tenha tempo para dedicar ao filhos, seja presente”, finaliza.

Brincando também se aprende

"Por meio de atividades educativas e pedagógicas crianças e adolescentes podem criar independência e autonomia para a vida adulta"


Hoje em dia, atividades pedagógicas monitoradas por profissionais especializados são consideradas relevantes para a formação de crianças e adolescentes em adultos saudáveis. Por meio de brincadeiras, é possível vivenciar o mundo de forma plena, aprendendo a se relacionar com outras pessoas.

Nessas ações, ainda se adquire experiências como perda, alegria, conquistas, tomada de decisões, o que contribui bastante para o processo de aprendizado e amadurecimento pessoal.
Além das atividades educativas geralmente realizadas na escola, as crianças e adolescentes podem vivenciar experiências desse tipo em acampamentos. Nesses casos, por não estarem na presença dos pais, os pequenos conseguem desenvolver autossuficiência, vencendo medos, vergonhas e bloqueios.
“Os acampamentos pedagógicos, em sua grande maioria, têm uma proposta filosófica voltada para uma formação holística embasada nos quatro pilares da educação, valorizando de forma significativa as competências e relações humanas”, garante Marilia Rabello, diretora da Associação Brasileira de Acampamentos Educativos.
Vivenciado experiências reais
Para o engenheiro agrônomo Rodrigo Belmonte Cascalles, que afirma ter acampado três vezes na sua adolescência, a experiência também serve para que a criança vivencie experiências reais.
“Lá, é possível explorar os próprios sentimentos, sem as ‘máscaras’ que a vida nos centros urbanos nos induz a usar. Os acampamentos com filosofia lúdico-educacional são fundamentais para o resgate de cultura”, avalia.
Nos acampamentos é possível ainda participar de atividades de lazer que oferecem, em alguns casos, cursos específicos como inglês, aulas de equitação, oficinas de circo e futebol, entre outras opões.
“Existe uma grande variedade de empresas com opções de programação, que são decorrentes das diferentes estruturas físicas, localização geográfica e atividades desenvolvidas para objetivos específicos. Por esta razão, a associação criou um guia prático para auxiliar na escolha do acampamento ideal para cada usuário”, afirma Marília.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dicas para aquecer o casamento

"Apresentamos algumas dicas que vão aquecer seu casamento. Experimente!"
Deus, ao criar o casamento, pensou em uma união agradável onde os cônjuges experimentassem a plenitude da felicidade.

Não criou o casamento para ser um jugo, um fardo difícil de se carregar. Casamento se tornou um jugo quando o primeiro casal resolveu desobedecer a Deus (Gn 3).Que tipo de casamento você está construindo? Em que tipo de casamento você vive? Como podemos construir casamentos agradáveis?

Queremos dar algumas dicas.

1ª - Dê espaço para expressão da individualidade
Você não pode exigir que seu cônjuge goste das mesmas coisas que você gosta. Não exija do seu cônjuge que torça para o Flamengo, quando ele desde pequeno aprendeu a torcer pelo Botafogo. Se seu marido gosta de música de viola, não o force a gostar de bolero.

2ª - Releve certa coisas no outro
Para que ficar implicando a vida toda com seu marido porque por pequenas coisas? O mesmo se aplica aos maridos. “Briguem” por questões mais importantes. Não deixe que as questiúnculas tirem o brilho da vida conjugal.
Alguém já disse que antes de se casar você deveria abrir bem os olhos. Depois de casado, deveria mantê-los bem fechados.

3ª - Cuidado com a rotina
Sabe aquela coisa de sempre ir ao mesmo restaurante, fazer as mesmas coisas do mesmo jeito sempre? Pois é, para ter um casamento agradável, saia da rotina. O cotidiano não mata uma relação, mas a rotina sim. “Tente, invente, faça alguma coisa diferente”, já dizia a velha propaganda. Gaste um bom dinheiro no melhor restaurante da região. Você não vai ficar mais pobre com essa atitude.

4ª - Mantenham os olhos no seu cônjuge
Minha idéia não é ficar sempre vigiando seu marido ou esposa. Minha intenção é a seguinte: Não dirija seus olhos somente para os filhos. Um dia eles irão se casar ou sairão da sua casa para estudar numa outra cidade. Aí você não reconhecerá mais a mulher ou o homem que está ao seu lado. Crie seus filhos com amor, mas saiba que um dia eles irão “bater asas”.

5ª - Passeiem semanalmente
Qual foi a última vez que você passeou com seu cônjuge, como casal, sem a presença de outros casais e filhos? “Fala sério”, como dizem os cariocas.
Não há casamento que não se torne tolerável, onde marido e esposa não separam um tempinho para passear. Não precisa gastar nada. Pode ser aquela praia, aquela beira-rio, aquele parque municipal. O máximo que você poderá gastar é com uma água de coco.

Bem, aí estão algumas dicas. Agora tente colocá-las em prática. Você vai perceber que seu casamento dará uma aquecida.

12 razões para esperar até o casamento

"Além de ser um ato de obediência é também uma escolha."
Para quem está habituado aos apelos sexistas do nosso tempo, é difícil compreender as razões porque esperamos pelo casamento. Não é algo que faça parte da realidade vivida pelos jovens de hoje. Quando falamos sobre esta decisão com nossos colegas de classe ou de trabalho, a reação é no mínimo de estranheza.

Porém entendo que esperar, além de ser um ato de obediência é também uma escolha. Aparentemente pode não parecer muito confortável, entretanto as conseqüências são eternas.

Pensando nisso, seguem 12 simples razões para o motivo de espera.

01. Porque eu quero, e quero muito.

Quem disse que é fácil passar pelas tentações? Porém tenho plena consciência das minhas escolhas e faço vivência delas, assim como de suas consequências. Por isso EU QUERO e escolho esperar até o casamento.
“Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz… (2Tm 2:22)

02. Para deixar de ser o centro da própria vida

Deixar Deus dominar minha vida, como o dono de tudo que tenho e sou. “Também o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem.” (Eclesiastes 9:3)

03. Não desonrar a Deus

Imagino o profundo arrependimento de saber que desonrei meu Deus e a outra pessoa… sabendo que cedi à tentação da carne e que banalizei uma coisa tão perfeita que Deus fez pra mim. Tomo as palavras de José ao ser tentado: “Como poderia eu cometer uma tamanha maldade e pecar contra Deus?”

04. Ser e fazer a diferença nesta sociedade que prega sexo como profano e momentâneo.

Fazemos parte de uma geração descomprometida. Tornou-se comum obter benefícios de forma imediata e desprezar as responsabilidades. Porém a orientação bíblica é que “…vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo. “ (FL. 2:15)

05. Para oferecer ao meu esposo (a) uma das maiores demonstrações de amor

Viver a imensa alegria do sexo e poder dividir isso com quem vou passar o resto da minha vida.
A Bíblia não fala em tornar-se UM a toa. “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gn 2:24) Tem coisa melhor do que ser UMA SÓ CARNE com a pessoa que você passará o resto dos seus dias? “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro…” Hb. 13.4

06. Para rever suas prioridades


A prioridade é estudar, viajar? Se minha prioridade não é casar, porque ter uma vida marital com meu namorado? “Para tudo há uma ocasião certa. Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.” Ec. 3.1

07. Para tomar mais cuidado comigo mesmo

Gasta-se milhões em conscientização das doenças sexualmente transmissíveis e incentivando o uso da camisinha. Ao mesmo tempo, cresce o número de jovens infectados com DSTs ou enfrentando uma gravidez inesperada. Portanto, o melhor método de prevenção é a ausência do sexo. Isso é lógico! Se eu não tenho relações com pessoas diversas, não corro o risco de pegar doença sexualmente transmissível. Esperar ainda é o melhor método! “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. O Senhor Deus castigará todas essas práticas. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” I Ts 4.3-5;7

08. Filhos no tempo certo

Ter filhos no século XXI não é fácil, ainda mais um filho fora do casamento, onde estarei despreparada, trancar a faculdade, sair do emprego, etc.

09. Para respeitar e obedecer meus pais

Não me sentiria confortável contando que fui no motel com meu namorado diante do meu pai. Não me sentiria à vontade sabendo que meus pais estão preocupados que eu possa engravidar ou pegar uma doença.Dentro do casamento as coisas mudam.

10. Para aprender que as coisas são como são, nem tudo é perfeito. E tudo bem!

As meninas foram criadas com a promessa que o príncipe encantado chegaria com o cavalo branco resgatando das aflições existentes. Bem, sabemos que a realidade é bem diferente. Enfrentar a realidade como é, sem buscar satisfação de uma ausência de carinho em vários relacionamentos, além de sábio, é prudente.

11. Para passar pela experiência da Lua-de-mel

Lua de mel deixou de ser “o grande momento” da vida do casal, passou ser um tempo de viajem e não de descoberta no mundo moderno. Eu optando por ESPERAR, a lua de mel torna a ter o verdadeiro sentido, a emoção e a descoberta. Eu quero muito isso!

12. Para testemunhar

Viver Jesus no dia de hoje é fundamental para uma vida cristã saudável pautada na Bíblia. Ter um casamento abençoado testemunhando a santidade durante o namoro para os filhos é o verdadeiro exemplo vivido.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Maria Madalena

Maio, o mês das Mulheres, vamos falar sobre algumas mulheres da Bíblia, toda semana uma personagem diferente. Essa semana iremos começar com Maria Madalena.

"Ela foi restaurada e tornou-se seguidora de Jesus"

Quando se fala em Maria Madalena, a primeira lembrança que vem à memória é que ela foi uma das pessoas que estavam na hora da crucificação de Jesus. Mas essa mulher teve uma história de libertação pouco lembrada.

No livro de Lucas 8:2 diz: ... “e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios...” Os versículos anterior e posterior relatam que, além dos 12 apóstolos, algumas mulheres seguiam Jesus de cidade em cidade, o ajudando com seus bens. Entre essas, somente Maria Madalena foi citada como uma mulher liberta de dêmonios, mas que depois seguiu a Jesus.

As Madalenas de hoje

Na Palavra não fica explícito quais foram os demônios que atuavam na vida de Maria Madalena e os problemas vividos por ela, mas que, certamente, foi liberta dos sofrimentos espirituais.
Ter problemas é algo corriqueiro na vida e muitos deles são capazes de cegar as pessoas para a verdade, que é Jesus. Quantas mulheres vivem mais preocupadas com os seus problemas do que em servir a Deus? Por isso, elas devem procurar diariamente sua libertação.
Depois da sua libertação, Maria Madalena começou a seguir Jesus aonde Ele fosse para ajudar em qualquer necessidade. Ela se desprendeu dos problemas e teve olhos somente para o Senhor.

O resultado da busca

Essa busca por agradar a Deus levou Maria Madalena à cena de dois momentos mais importantes de Jesus: a crucificação e a ressurreição.

Ela esteve ao lado de Maria nos últimos momentos de vida Dele e foi uma das mulheres que viram a sepultura vazia e receberam do anjo do Senhor a notícia de que Ele havia ressuscitado. Foram essas mulheres também que viram pela primeira vez Jesus ressurreto.

A sua disposição em seguir Jesus e sua abertura para ajudar a levaram para viver e ver o que era sobrenatural.

É esse o exemplo que Maria Madalena deixa para as mulheres. Não interessa o que aconteceu antes, qual era o problema, os percalços espirituais, a partir do momento que há abertura para conhecer o novo, que é Jesus, o sobrenatural pode acontecer.

Basta se dispor a segui-Lo, a ajudar no que for preciso em Sua Obra, que Ele conhece a intenção de cada coração e é justo para nos fazer viver o melhor desta Terra.

Busque o Perdão de Deus

Os tolos pecam e não se importam, mas os bons querem ser perdoados. (Provérbios 14: 9).

O nosso pior inimigo, não há dúvida, é o pecado. E isto, porque Ele é o único fato que impede o agir pleno de Deus em nossas vidas, separando – nos da glória que nos está proposta. Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus (Romanos 3: 23, NTLH).

Esse estado pecaminoso que afeta todo o ser humano não é a vontade de Deus, uma vez que característica eterna é a santidade e a perfeição. Além do mais, Ele quer que desfrutemos de sua presença e bênçãos. O profeta Isaías (59: 1-2, RA) esclarece: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”.

No entanto, há um meio de nos reconciliarmos com Deus, o Pai. Esse meio, que é único, é o recebimento do perdão dos pecados mediante a fé no sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário sendo algo verdadeiramente transformador e fruto do poder do eterno amor de Deus. Só o perdão dado por Deus pode nos livrar do peso do pecado. Não há ato religioso, nem dinheiro ou aprovação humana que pode nos retirar esse fardo, a não ser o perdão entregue por Deus aos que creem na obra de Cristo Jesus.

É claro que o perdão dado por Deus não é entregue aos que clamam somente com os lábios, pois o Senhor não se preocupa com o exterior, mas é dado aos que clamam com o coração. O rei Davi confiava nisso: “Ó Deus, o meu sacrifício é um espírito humilde; tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido” (Salmos 51: 17, NTLH). Assim, o perdão pressupõe arrependimento verdadeiro.

Portanto, não importa o pecado ou o rito do perdão, mas sim o coração, uma vez que a vontade do Senhor é que, uma vez perdoados possamos nos ver libertos dos laços do inimigo, e isso só é possível quando nosso coração está disposto a viver uma nova vida. Não foi isso mesmo que nos ensinou o Mestre? Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.(João 8: 10,11, NTLH).

Deve-se falar ainda, que o perdão é um ato dado por Deus aos que o buscam de coração, mas o ato de arrependimento e busca do perdão deve ser nosso. Disse o filho pródigo: Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. (Lucas 15: 18, 19, NTLH). No mesmo sentido o profeta Miquéias (7: 8,9, NTLH): Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra Ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; Ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.

Encerrando, não podemos de nos esquecer de que quando nos encontrarmos em pecado o tempo de se arrepender e pedir perdão é o seguinte, ou seja, o mais rápido possível, o “enquanto há tempo”.

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. (1 João 2: 1, RA).

Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. (Miquéias 7: 18,19, NTLH)

Tá a fim de namorar?

"A lista é imensa. Certamente, enquanto você lê este artigo os “sinais de alerta” já estão despertando a sua consciência."

Coisa boa é namorar! Quem já não sofreu de “apaixonite” aguda? Quem já não sentiu um nó na garganta e as mãos suadas ao trocar um olhar com a pessoa por quem o coração bate incontrolável? Existe um momento na vida de todos nós que namorar é quase uma obsessão. Tenho doces recordações do meu tempo de namoro. Namorar é maravilhoso! É impossível casar sem namorar. É nesta fase da vida que duas pessoas irão se conhecer, trocar confidências, abrir o coração um ao outro, preparando-se para uma definitiva vida a dois. Este desejo é legítimo e realizá-lo torna-se imprescindível para o casamento.

Foi Deus quem marcou o primeiro encontro dos enamorados, foi Deus quem ascendeu à lua, orquestrando os pássaros, e preparando todo o cenário para o primeiro casal de apaixonados. Deus se alegrou quando viu os olhares lânguidos do primeiro casal. Ele ficou feliz em ver os rostos dos apaixonados se iluminarem pelo amor. Sorrindo, Deus os abençoou. Namorar é preciso! No entanto em busca deste necessário e legítimo desejo, muitas pessoas encontram sofrimento e decepção. Na aspiração de realizar sonhos e encontrar a felicidade algumas se tornam amarguradas e feridas; enquanto outras abusam, usam e se aproveitam dos corações vulneráveis. Como, então, evitar complicações futuras? Nasci em Petrópolis, Rio de Janeiro; lá existem muitos poços, onde aprendi a nadar com meu pai. Papai me ensinou uma simples, sabia e essencial verdade para nadar e sair vivo de um poço. Nunca mergulhe num poço sem antes dar uma “nadadinha” primeiro. Descubra se o poço é fundo, se existem pedras no fundo.

Quem pula de cabeça num poço pode acabar morrendo. Este conselho simples se aplica muito bem no namoro. Todo aquele que “pular de cabeça” numa relação, sem conhecer a fundo com quem esta se relacionando, analisando os prós e os contras, pode acabar se ferindo gravemente. O difícil é controlar o desejo e ter o bom senso de dar a “nadadinha”. A tendência de todos nós é mergulhar com a “cara e a coragem”. “Estou amando! Encontrei o homem/mulher da minha vida”, afirmamos imediatamente, partindo “pra cima” praticamos uma intimidade sem volta, crescente e perigosa. A Palavra de Deus, sabiamente afirma em Provérbios 6:27 “Tomará alguém fogo no peito, sem que as suas vestem se incendeiem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?” Muitos dissabores e mágoas seriam evitadas se o sábio conselho de meu pai fosse obedecido. Outro ponto crucial é que a vida nos sinaliza quando algo não vai bem.

A febre é um “sinal” nos alertando que alguma coisa está errada dentro de nós. O ranger constante de um carro que não consegue dar partida, também é um “sinal” de que o carro vai acabar nos deixando no meio do caminho. A desobediência aos alertas que recebemos ao longo da vida produz problemas que poderiam se evitados. Jesus afirmou: “Chegada à tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado; e, pela manhã: Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (Mateus 16:2-3).

É possível prevenir crises e encontrar o amor da sua vida. Para isto, basta apenas dar ouvidos a "certos sinais”, que soam como um "despertador”, nos alertando dos perigos. Ao ouvir, entender, e obedecer estes "sinais de alerta”, você pode escolher um outro caminho, fazendo pequenas mudanças. Desta maneira, levar seu namoro a um seguro caminho de amor. Eu aprendi desde cedo que todos os aspectos da vida são influenciados pelas escolhas que faço. As circunstâncias e acontecimentos da vida são muitas vezes uma sacudidela para nos despertar. Somente chegaremos ao fim da jornada se acordamos e mudarmos de rumo. Quando teimosamente continuamos no mesmo caminho e atitude, a despeito dos sinais de alerta para mudarmos de rumo, certamente teremos experiências amargas e desastrosas. Provavelmente a maioria de vocês assistiu ao filme "Titanic". O experiente capitão do Titanic recebeu seis avisos de alerta.

Os avisos diziam para ele viajar mais devagar, mudar o curso, pegando a rota mais ao sul, onde as águas eram mais quentes, evitando assim os icebergs. Ele ignorou teimosamente todos os avisos de alerta. Como ele era o capitão, ele pensou, "Este navio nunca afundará!" Então, ouviu-se um estrondo pavoroso, e o gigante e poderoso navio atingiu uma enorme montanha de gelo. Ele afundou rápida e desastrosamente. Quem não muda de rumo quando recebe um sinal de alerta é candidato ao desastre. Quem muda o curso de sua vida quando avisado pode evitar o desastre e celebrar a viagem. Este é um tremendo princípio que podemos aprender do Titanic. E este é também o maior de todos os segredos para fazer com que o amor dure para sempre. Esteja atento aos sinais de alerta da sua caminhada; dê ouvido a estes sinais; abra bem os olhos para enxergar estes avisos. Assim, você poderá mudar de rumo rapidamente, sem comprometer sua felicidade. No entanto, quando estamos apaixonados, muitas vezes, nossos ouvidos ficam fechados aos inúmeros sinais de alerta que a própria relação nos oferece. Vejamos alguns sinais de alerta que afirmam que a relação precisa ser repensada.

1. O rapaz grita com a mãe. Ele vai gritar com a esposa.

2. Existe um descontrole financeiro no namoro, vai haver no casamento.

3. O namoro os afasta da vida com Deus.

4. Ele é violento.

5. Ela não permite que ele converse com outras meninas.

6. A paixão causa sofrimento, é doentia.

7. Alguém não se dá com a própria família ou com a do outro.

8. Um dos dois não é cristão.

9. Um dos dois não se envolve com a igreja.

10. A intimidade está indo longe demais.

11. Culpa

12. Discussões constantes

A lista é imensa. Certamente, enquanto você lê este artigo os “sinais de alerta” já estão despertando a sua consciência. Muitos apaixonados perdem o bom senso. Eles fecham os ouvidos e os olhos para estes sinais, quando acordam é tarde demais. O que começa errado acaba errado. Caro leitor vá devagar, não “mergulhe de cabeça” numa paixão desenfreada ou você pode se dar mal. Ouça os sinais de alerta a sua volta! Mude de rumo, ou você vai “afundar”. O desejo de Deus é a sua total felicidade. Permita que Ele guie a sua vida amorosa. Ilumine os seus passos com a luz da Sua Palavra. Busque a Sua amorosa direção e na dúvida não ultrapasse.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Raquel e Lia

Ser magra, de cabelo ajeitado, com roupas da moda. Ter isso ou aquilo e agir de determinada forma. São inúmeros os preceitos que uma sociedade dita para uma mulher ser considerada bonita e, por isso, as comparações acontecem cada vez mais.

A psicóloga Izabel Santa Clara explica ainda o que vem além destas exigências. “A mulher ainda tem que ser mãe, dona de casa, profissional e isso não é uma tarefa muito fácil. Dentro desse universo é impossível não haver comparações. Os homens lidam melhor e com mais humor com as diferenças, principalmente estéticas.”

Estas comparações surgem porque estamos sempre buscando estabelecer um parâmetro entre o que é bom, apreciável e agradável. “Comparar significa buscar uma determinada propriedade entre dois objetos, para escolher entre os dois. Isso acontece automaticamente nas situações mais elementares do nosso dia a dia, porque faz parte da natureza humana, ou seja, estamos sempre traçando um paralelo entre as coisas”, esclarece Izabel.

Na Bíblia também encontramos exemplos de mulheres que se comparam. Um deles é quando Raquel se confronta com Lia, sua irmã mais velha, por não conseguir dar filhos a seu marido Jacó, que teve que se casar primeiro com Lia. A Palavra conta que Raquel sofria muito por não ser fértil como a irmã e acaba por oferecer sua serva a seu marido (Gênesis 30:1-22). Naquele tempo as mulheres casadas somente eram valorizadas se tivessem filhos.

É claro que não vemos histórias como estas nos dias atuais, mas há mulheres que fazem comparações desenfreadas e até mesmo doentias. “Como as mulheres são, na maioria das vezes, julgadas pela sua aparência e têm essa preocupação excessiva pela estética, agravada nos dias atuais, passam a perceber características próprias como falhas que devem a qualquer custo ser corrigidas. Isso pode trazer sérios problemas de autoestima, gerando insegurança e, nos casos mais graves, sintomas depressivos”, conta a psicóloga.
No começo do capítulo 30, do livro de Gênesis, Raquel dá indício que poderia estar entrando em um quadro depressivo, ao falar a seu marido: “Dá-me filhos, senão morro”. Ele não tinha culpa de que ela não era mãe e este pedido dava sinais de desequilíbrio emocional.

O problema todo está em ficar sempre se comparando, já que isso não traz benefícios. “Deve-se considerar o que você pensa sobre você mesmo e não valorizar excessivamente o que o outro pensa a seu respeito. Ser você mesma sua referência e não viver sob a referência do outro é fundamental para viver bem e aumentar a autoestima”, indica a psicóloga.

Para Izabel, o lado bom da comparação é quando a pessoa consegue se aceitar. “Quando se tem baixa autoestima, não existe a autoaceitação. Se aceitar não quer dizer que você tenha que gostar de tudo que há em você, significa ser consciente do que você é e, se houver desejo, há como buscar formas de mudar aquilo que acredita não estar bom. Na verdade esta mudança somente acontecerá se conseguir aceitar o que é agora, senão não saberá verdadeiramente o que deseja mudar.”

No caso de Raquel, não dependia dela mudar esta situação, mas o olhar dela para a circunstância poderia ser diferente, já que seu marido tinha se esforçado ao máximo para casar com ela, trabalhando anos a mais para ter o direito de tê-la como esposa.

Além disso, a Palavra afirma que Raquel era uma mulher bonita, ou seja, ela só precisava olhar para si, se valorizar e acreditar que teria um filho, mas sem se pressionar quanto a isso. Raquel é um exemplo de que as comparações excessivas podem trazer grandes e más consequências emocionais.


Seu namoro é aprovado por Deus?

"As intimidades excessivas e inconvenientes não só desvirtuam os princípios evangélicos como acarretam, por isso mesmo, sérios prejuízos de ordem moral e espiritual, tanto para a moça como para o rapaz."
Namoro é um contato social do caráter afetuoso e cordial entre um rapaz e uma moça com o propósito deliberado de possível união matrimonial no futuro. Esse contato, porém, tem limites aconselhados e determinados pela ética evangélica mais do que pela moral comum, que é excessivamente indulgente. As intimidades excessivas e inconvenientes não só desvirtuam os princípios evangélicos como acarretam, por isso mesmo, sérios prejuízos de ordem moral e espiritual, tanto para a moça como para o rapaz. A jovem amorosa, romântica e sedenta de carinho corre grande risco ao consentir que o namorado ou noivado lhe proporcione carícias só permitidas aos casados. E a razão é óbvia.

O rapaz crente, uma vez estimulado pela indulgência ou passividade da namorada, pode ser levado a extremos que não desejaria nem mais pensaria chegar. Uma concessão hoje e outra amanhã pode levar ambos a uma situação de onde talvez não se possa mais recuar e em que só a moça terá desvantagens e prejuízos sem fim. É principalmente à moça, portanto, que cabe, marcar o limite das intimidades que o rapaz deve ter com ela. Ele a respeitará se ela se mostrar digna, porque a ama e a quer por esposa; ou a desprezará se ela se revelar fácil e estimulá-lo a intimidades inconvenientes e pouco decorosas. Um rapaz estava noivo com uma jovem de bom caráter. Certa vez, conversando com ela, a sós, deixou-se arrebatar no decurso das intimidades e tentou ousadamente fazer-lhe carícias em zona altamente pudenda do corpo.

Reagindo imediatamente, ela lhe disse: "Não, querido! Isso, não! Gosto muito de você e quero-o para meu esposo, mas não posso permitir tal coisa. Tenha paciência. Espere para quando formos casados." E ele me disse: "Pedi-lhe desculpas e me corrigi. E se eu já lhe devotava grande admiração, fiquei, daí por diante, admirando-a muito mais, pois ela cresceu moralmente aos meus olhos". Toda jovem namorada ou noiva (principalmente esta) jamais deve olvidar a tremenda força extintiva de sua biologia, ou de sua sexualidade. O instinto materno está sempre presente e é fortemente atuante na mulher, principalmente na jovem. Por isso, levando em conta os dados científicos fornecidos pela ginecologia, pela biologia, a genética e a psiquiatria sobre a intensidade do instinto sexual feminino que só difere a intensidade do instinto masculino quanto ao caráter ou á natureza. Portanto, é mister estar a moça de sobreaviso contra os impulsos de sua feminilidade, contra as naturais solicitações e surpreendentes insídias do seu determinismo biológico.

Qualquer descontrole dessas quase incoercíveis forças do instinto sexual feminino, discreta e cuidadosamente enclausuradas no ergástulo secreto da religião, da moral e da dignidade pessoal, pode acarretar o desmoronamento de castelos dourados e de sonhos de felicidade matrimonial por tanto tempo acalentados. Em face do exposto, não se esqueçam disto as nossas jovens: quanto mais concessões faz a namorada ou noiva ao seu bem amado, julgando que assim o cativa cada vez mais, tanto menos confiança ele deposita nela porque menos digna ela resiste aos excessos e limita as intimidades ao conveniente e decoroso. E a razão é que ele vê nela uma mulher digna de confiança em matéria de amor e a desejará para esposa.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Abel

Começaremos uma série sobre alguns personagens bíblicos, chamado "Homens da Bíblia".

"Ele soube agradar a Deus e, por isso, causou inveja"

Abel era o filho mais novo de Adão e Eva, pastor de ovelhas e tinha um irmão mais novo chamado Caim, que era lavrador (Gênesis 4:1-2).
Em um determinado momento, Abel ofertou ao Senhor o primogênito de suas ovelhas, mas seu irmão Caim trouxe frutos da terra. Porém, Deus prestou atenção somente na oferta de Abel, o que deixou Caim triste e irado (Gênesis 4:3-5).
O segredo de Abel

Muitos se perguntam por que somente a oferta de Abel foi aceita, sendo que Caim também levou os frutos da terra para Deus.

O versículo 4 diz que Abel levou as ovelhas primogênitas, ou seja, ele teve o cuidado de separar uma por uma. Ele deu o seu melhor ao Senhor.

Em nenhum momento diz que Abel ficou pensativo se ele deveria mesmo dar as melhores ovelhas a Deus. Mas, diferente do seu irmão Caim, que deu alguns frutos, Abel foi minucioso e pensou como agradar o coração de Deus com algo especial, e não somente com alguns frutos da terra.

Como ser um Abel?

Quantas vezes pensamos mais nos problemas pessoais do que em uma maneira de agradar a Deus? Será que Abel pensou que perderia o melhor da sua terra, dando o melhor para Ele?

Esse homem nos ensina que temos que ofertar, agradar a Deus com o nosso melhor, independente se isso traz algum suposto prejuízo financeiro ou patrimonial. O que importa é agradar a Deus acima de todas as coisas.

Você está disposto a se desapegar de suas coisas em prol do Reino para que o nome de Deus seja reconhecido sobre a Terra?

Que você tenha esse coração puro e desprendido de Abel, que se preocupa primeiro com as coisas de Deus e não em ter para si, em juntar riquezas para seu próprio proveito.
“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber”
Atos 20:35

Jovens e o mercado de trabalho

"Remuneração deixou de ser o item mais relevante para eles na hora de escolher uma vaga, segundo pesquisa."

É possível perceber que a juventude de hoje não tem os mesmos anseios e objetivos que as gerações do passado. Quando o assunto é o mercado de trabalho isso não é diferente. Para identificar que fatores mais interessam a um jovem que está em busca de um emprego, a Nube – consultoria de recrutamento e seleção de profissionais – realizou uma enquete sobre o assunto, ouvindo mais de dez mil candidatos com idades entre 16 e 24 anos.

Para 42,70% dos pesquisados a remuneração deixou de ser o item primordial. De acordo com eles, o que mais importa são as “atividades a serem desenvolvidas” , pois trabalhar com prazer é objetivo de grande parte da geração atual.

Apenas 15,41% dos entrevistados disseram priorizar a “remuneração” na hora de optar por essa ou aquela vaga de trabalho. “As pessoas já buscam um possível plano de carreira e oportunidade de crescimento. No entanto, vale a pena analisar se o valor oferecido está de acordo com o mínimo esperado”, ressalta Jéssica Maltez, colaboradora da área de seleção do Nube.

A “localização” ficou em terceiro lugar na pesquisa, quase empatado com o segundo item, com 15%. “Podemos perceber a preocupação com o deslocamento para chegar a tempo ao estágio e à instituição de ensino, principalmente nos grandes centros urbanos, onde há problemas com trânsito e transporte público”, lembra Jéssica.

Benefícios oferecidos pela empresa

A preocupação com os “benefícios oferecidos pela empresa” foi o quarto quesito mais lembrado pelos jovens, com 13,72% dos votos. É comum as empresas oferecerem plano de saúde, odontológico, seguro de vida e auxílio refeição, entre outros.

Por último, “o horário de atuação”, é o mais relevante para 13,10% dos voluntários da pesquisa. Embora a maioria dos estudantes (87%) disse não se importar em acordar muito cedo ou dormir tarde, se o estágio valer a pena.

“Independente do resultado da pesquisa, o importante para o jovem é colocar na balança e avaliar todos os pontos positivos e negativos de sua vaga. O ideal é ele sentir-se bem onde estiver atuando”, avalia a colaboradora do Nube.

Bíblia: palavra de Deus ou do homem?

Embora escrita por pessoas diferentes, a fonte é uma só


Todos os dias, muitos contendem sobre a verdadeira origem da Bíblia. Teria sido ela escrita sob a inspiração de Deus para Ele falar a seus filhos, ou seria uma obra de autoria humana, de acordo com os interesses de quem procurava dominar na época?

Ao longo de 1,6 mil anos, ela foi escrita por pessoas de contextos socioculturais bem distintos, em diferentes épocas. Nesse mais de milênio e meio, Deus revelou aos autores como Ele é, além de como a humanidade deve se relacionar com Ele. E nisso entra, além de seus preceitos, história, antropologia, medicina, geografia e outras ciências, além dos costumes da época e questões práticas de moral e bem-estar. Em meio a tudo isso, o texto bíblico não esconde aspectos negativos no que tange ao físico, ao psicológico e ao espiritual. Não “doura a pílula”, não enfeita o cenário só para ser atraente. Ela trata de fatos.

E os mais de 40 autores apresentam, como não poderia deixar de ser, estilos diversos. Uns escrevem em tom mais sacerdotal, uma pregação propriamente dita. Outros assumem uma descrição pormenorizada dos fatos, com um ar mais épico, a exemplo do que lemos hoje em obras que chegam a ser adaptadas para o cinema em longas séries, tamanha a quantidade de referências. Alguns escrevem jornalisticamente, explicando clara e sucintamente algum acontecimento. Há também os que chegam a falar dos mesmos assuntos, só que em uma linguagem mais rebuscada, mais literária. Passagens protagonizadas por Jesus por autores diferentes, como vemos claramente no Novo Testamento, não são necessariamente repetidas. De um lado, um autor relata os fatos, descreve-os. De outro, o escritor O evidencia como o Messias, Deus em carne, em seu caráter de nosso salvador. Paulo escreveu a maior parte de seus textos como cartas, mas de modo que não só os destinatários diretos pudessem usufruir delas. Com o conteúdo que ensinava a adorar e servir a Deus segundo os preceitos de Cristo, elas se prestam a vários povos até hoje, e não somente aos antigos coríntios, tessalonicenses e romanos, só para citar alguns.



Cada estilo se deve a um propósito, tal e qual na literatura e na imprensa atuais. Cada gênero, cada estilo se presta a um tipo de público, a um tipo de mensagem – e a mesma mensagem também pode ser contada de formas diferentes, de acordo com o tipo de pessoa que ela procura orientar. Jesus mesmo ensinou vários preceitos de Deus ilustrando-os em parábolas, como muitos autores antes (Esopo) e depois dEle (La Fontaine) fizeram com as fábulas para dar lições de moral e respeito, até mesmo em tom lúdico e atraente. Aprendendo com elas ou não, a maioria dos seres humanos gosta bastante de ouvir histórias. Como em tudo, o Messias sabia o que fazia.

Harmonia na diversidade

Mesmo escrita em épocas diferentes, estilos distintos e para públicos diversos, a Palavra Sagrada não entra em contradição. A própria correspondência de mão dupla entre o Antigo e o Novo Testamento mostra bem isso, mesmo que não seja em referências diretas. Profecias citadas na Lei Velha foram cumpridas na nova parte, por exemplo. Citando o Messias no Antigo Testamento, as profecias diziam claramente onde ele nasceria, de que família viria e vários outros detalhes, e não em forma de mirabolantes versos, como em outros livros de outras crenças ou “previsões nostradâmicas”. O futuro a Deus pertence, como reza o sábio adágio popular. Se não vem dEle, não merece crédito. E a Palavra comprovou isso.

Essa é uma razão de os cristãos recorrerem à Bíblia quando têm dúvidas sobre determinado assunto. As dúvidas se dissipam quando se usa o Livro Sagrado como parâmetro. À sua luz.



Seja em tom de admoestação como em Apocalipse, com essência poética como Cântico dos Cânticos, em forma de oração e até letras de músicas como os Salmos, o objetivo era o mesmo, ainda que para pessoas diferentes: aproximar o homem de Deus. Justamente por essa multiplicidade, a Palavra é dita para repreender, e também acalenta. Reprova, mas perdoa e dá uma nova chance na figura da misericórdia. Evidencia a ira, mas nunca escondendo o amor.

Quem quer história, acha. Os que querem um diálogo com o pai, o conseguem. Os arrependidos encontram quem ouve seu coração e sabe da sinceridade do remorso. Os alegres adquirem ainda mais subsídios para seu franco regozijo.



Quem a leva a sério, conquista. O comodoro Matthew Maury, dos Estados Unidos, descobriu e mapeou as correntes marítimas do planeta porque leu com atenção três pequenas palavras dos Salmos de Davi. Na Primeira Guerra Mundial, o major britânico Vivian Gilbert levou sua tropa à vitória por ter acreditado na estratégia que o príncipe guerreiro Jônatas, filho de Saul, usou para chegar à base dos filisteus.

Criador ou criatura

“Bíblia” vem do livro biblion, que designa “conjunto de livros”. Traduzindo, é uma enciclopédia, mas com os volumes reunidos em uma só estrutura, uma só encadernação. Especula-se que Gênesis foi escrito por volta de 1440 antes de Cristo (a.C.), enquanto Apocalipse data de perto de 95 depois de Cristo (d.C.). E, em todo esse tempo, os textos foram escritos em acampamentos no deserto, quartos, escrivaninhas, prisões (como o fez Paulo, ilustrado abaixo) e diversos outros ambientes. Mesmo assim, não cai em contradição.



Há muitos trechos bíblicos que mostram a inspiração Divina. Fica bem claro quem cita as palavras:

“Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor: Se não me derdes ouvidos para andardes na minha lei, que pus diante de vós, para que ouvísseis as palavras dos meus servos, os profetas, que, começando de madrugada, vos envio, posto que até aqui não me ouvistes, então farei que esta casa seja como Siló, e farei desta cidade maldição para todas as nações da terra.”
Jeremias 26:4-6.

Paulo, o que mais escreveu livros da Bíblia, sempre mostra quando é Deus falando. Mas também deixa bem claro quando não é, cabendo ao leitor entender:

Com respeito às virgens, não tenho mandamento do Senhor; porém dou minha opinião, como tendo recebido do Senhor a misericórdia de ser fiel.”
1 Coríntios 7:25

E ter vindo de Deus é o parâmetro básico para as igrejas protestantes. A versão evangélica contém sete livros a menos que a católica. Os próprios judeus antigos não os consideravam inspirados por Deus, daí o motivo de os evangélicos também os desconsiderarem. Lembra-se da correspondência entre os Testamentos citada anteriormente? Pois é: o Novo Testamento não faz nenhuma referência a esses sete livros, como faz a vários do Antigo.


Voltamos a Paulo, que mais uma vez evidencia a origem divina da Palavra, e mais uma vez mostra o livro como elo entre o Pai e seus filhos:

“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,

E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;

Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”

2 Timóteo 3:14-17